Reavivados por Sua Palavra


SALMO 137 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
20 de setembro de 2023, 1:00
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Texto bíblico: SALMO 137 – Primeiro leia a Bíblia

SALMO 137 – BLOG MUNDIAL

SALMO 137 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)



SALMO 137 by Luís Uehara
20 de setembro de 2023, 0:55
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/sl/137

Eu não sei o que é ser prisioneiro em uma terra estrangeira, mas sei o que é estar com saudades de casa.

Enquanto servia como estudante missionária, passava muitas horas relembrando, com minha melhor amiga, sobre a minha casa nos Estados Unidos. Gostávamos de fazer canções sobre nossa pátria e ver aviões decolando ao pôr do sol, imaginando que um dia seríamos nós indo para casa.

Às vezes, eu sinto o mesmo tipo de saudade do céu. Anseio me reunir com minha mãe, restaurada à sua saúde integral, liberta do mal. Na verdade, talvez eu realmente saiba o que é ser um prisioneiro em terra estrangeira, pois certamente este mundo não é minha casa. Às vezes, meu desejo por um mundo melhor é tão intenso, que me sinto totalmente desanimada e presa aqui no Planeta Terra.

Mas, como este salmista, que tem medo de esquecer sua terra natal, eu prefiro estar com saudades do céu do que ligada a este mundo. E você?

Lori Futcher
Escritora e Editora
Cleveland, Tennessee, Estados Unidos

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/psa/137
Tradução: Jeferson Quimelli/Pr Jobson Santos/Giselle Quimelli



SALMO 137 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
20 de setembro de 2023, 0:50
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 292 palavras

Introdução. O Salmo 137 tem sido denominado apropriadamente de “Cântico do cativo”. Ele retrata os israelitas na terra do exílio. Os menestréis israelitas ficam silentes enquanto seus raptores zombam deles pedindo que afinem as harpas e cantem um dos cânticos de Sião. O coração dos cativos estava pesado. A nota melancólica neste salmo atrai a simpatia do leitor para os cativos angustiados e desanimados. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 3, p. 1036.

1 Chorávamos. Babilônia era conhecida como a região das “muitas águas” (Jr 51:13). O curso de água mais importante era o Eufrates, que tinha muitos afluentes. Os cativos recorreram ‘as margens destes riachos. CBASD, vol. 3, p. 1036.

3 Cânticos de Sião. Seus senhores os ridicularizavam e pediam que cantassem algumas de suas melodias sagradas. CBASD, vol. 3, p. 1036.

5 Se eu de ti me esquecer. Consentir em cantar um cântico do templo sob tais condições pareceria ao israelita como que estar sendo infiel ‘a sua amada cidade, que ele adorava de todo o coração. Esqueceriam seu bem mais precioso e não esqueceriam a Sião, o orgulho e a glória de Israel. CBASD, vol. 3, p. 1036.

6 Apegue-se-me a língua. Isto é, perder a habilidade de falar. CBASD, vol. 3, p. 1036.

7 Filhos de Edom. Edom manifestou um espírito não fraterno para com Israel em várias ocasiões. Apesar de seu parentesco com os descendentes de Jacó, os edomitas [descendentes de Esaú] ajudaram os babilônios contra os israelitas (Ob 10-14). CBASD, vol. 3, p. 1036.

9 Contra a pedra. O assassinato de crianças inocentes, embora habitual nas guerras da Antiguidade, era uma das práticas mais cruéis e repugnantes (2Rs 8:12; Is 13:16; Os 10:14). Em vista de este tratamento severo ter sido infligido pelos babilônios (ver Jr 51:24), o salmista está simplesmente enunciando uma lei da vida: “como tu fizeste, assim se fará contigo” (Ob 15; cf. Mt 7:2). CBASD, vol. 3, p. 1036, 1037.



Salmo 137 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
20 de setembro de 2023, 0:45
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Por anos, Jerusalém foi advertida por voz profética acerca do cativeiro babilônico. Com lágrimas e com súplicas, Jeremias percorria as ruas de sua amada cidade anunciando o juízo vindouro, caso o povo não desse ouvidos às palavras do Senhor. Diante do rei e dos líderes de Judá, muitas foram as vezes em que os advertiu com fremente esforço. Sua voz solo, porém, era abafada pelo coro de homens e mulheres que ignoravam-lhe os rogos. Mas “como forte muro de bronze” (Jr.15:20), Jeremias foi protegido por Deus e confortado em sua missão sobremodo angustiante.

Por ignorar as profecias, o resultado foi a desolação de Jerusalém e um período de 70 anos de cativeiro babilônico. É muito provável que o salmista estivesse no meio dos exilados em Babilônia. Com saudosismo, relembrava de seu lar com anseio de para lá retornar. Nada, nem a “maior alegria” (v.6), poderia ser comparada ao gozo de residir na cidade que Deus havia eleito como Sua morada. A tristeza consumia os sinceros filhos de Deus e os desanimava a entoar os louvores que antes cantavam em sua terra natal.

Certamente, havia algo de muito especial nos cânticos espirituais dos judeus; algo que os caldeus desconheciam. Babilônia era o centro do mundo em cultura, ciência e entretenimento. Sua religião pagã e politeísta estava estampada em toda a cidade, e seus cultos eram ricos em música com toda sorte de instrumentos. Morar naquele lugar, poderia ser comparado hoje às metrópoles mais ricas e desejadas do mundo. De algum modo, porém, o cântico dos exilados despertou o interesse de seus algozes. Ao som da harpa, o louvor que lhes saía dos lábios era entoado com o coração e, diferente das músicas estimulantes de que os caldeus estavam acostumados, essas canções espirituais transmitiam paz e alegria para a alma.

Pela fé, os patriarcas ansiavam pelas promessas de Deus, “saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a Terra”, porque não andavam ansiosos por conquistar coisa alguma neste mundo, mas aspiravam “uma pátria superior, isto é, celestial” (Hb.11:13 e 16). Em tudo eram diferentes do mundo. Sua vida santa e abnegada era por si só uma exortação e testemunho aos infiéis. Eram “homens dos quais o mundo não era digno” (Hb.11:38). Contudo, “todos estes que obtiveram bom testemunho por sua fé não obtiveram […] a concretização da promessa […] para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados” (Hb.11:39-40).

Assim como muitos morreram em Babilônia sem ver a promessa de Deus do retorno de Seu povo a Jerusalém após os 70 anos de exílio, muitos fiéis já descansaram no pó da terra, pois o Senhor ainda espera por aqueles que, juntamente com eles, obterão o cumprimento da promessa. Homens, mulheres, jovens e crianças que, repletos do Espírito Santo, não necessitam dos estímulos seculares, mas que, com cânticos espirituais declaram ao mundo a sua filiação e cidadania celestial.

Logo, amados, estaremos entoando “o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro” (Ap.15:3). Apeguemo-nos, um dia após o outro, à promessa do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo até que Ele volte: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando Eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (Jo.14:1-3).

Deus de Israel, que enquanto estamos em terra estranha o Teu Espírito habite em nós, a fim de que muitos percebam que temos em nosso coração um cântico especial e desejem fazer parte da família celestial. Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, cidadãos do reino dos céus!

* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.

Rosana Garcia Barros

#Salmos137 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



SALMO 137 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
20 de setembro de 2023, 0:40
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SALMO 137 – Este Salmo não visa apresentar o perfil de Deus; ele revela o perfil do adorador que sofre aflições num mundo cruel, juntamente com as consequências de suas transgressões. O Salmo 137 …

• … foi escrito enquanto os judeus viviam aflitos no exílio babilônico após a destruição de Jerusalém e seu magnífico Templo. Ele reflete nos sentimentos de tristeza, nostalgia e desespero daqueles que foram arrancados de sua terra e levados para terras estrangeiras como consequência da desobediência. Mesmo assim, arruinados, destruídos e humilhados, os adoradores se lembraram de Deus. Não seria isso positivo?
• … expressa de forma honesta e sincera os sentimentos de tristeza, saudade e angústia. Ele ajuda a organizarmos nossos sentimentos negativos, auxiliando-nos a reconhecer a realidade da dor do sofrimento humano quando mergulhado em adversidades e tomado por grandes dificuldades. O texto sagrado mostra que é aceitável expressar até nossos piores sentimentos e extravasar perante Deus através da oração. Não seria isso positivo?
• … apresenta a importância da lembrança. Lembrar de Jerusalém ou recusar-se a esquecer de nossa origem, princípios e fé às vezes só acontece quando nossos atos nos levam à miséria. Há ocasiões em que até mesmo os cristãos se lembram de suas raízes espirituais e da importância de permanecer firmes na fé quando mergulhados na dor, experimentando a angústia e a aflição por terem abandonado a Deus e o caminho da fé. Não seria isso positivo?
• … evidencia a dificuldade de louvar a Deus em situações desfavoráveis; apesar disso, a composição do Salmo, ainda que em tons bem pessimistas, depressivos, expressando raiva e ódio, etc. mostra que, mesmo com os sentimentos estando num caos, à flor da pele, é possível adorar a Deus. Obviamente, não será perfeito tal louvor; contudo, vindo de pecadores nunca será perfeito em lugar algum – então, o importante é louvar do jeito em que estamos. Não seria este um ensino positivo?

Os judeus no exílio, “enquanto penduravam suas harpas nos salgueiros, e lamentavam o santo templo em ruínas, a luz da verdade brilhava por meio deles, e difundia-se entre as nações o conhecimento de Deus”, observa Ellen White.

Portanto, mesmo sendo desafiador o cativeiro, teve vários aspectos positivos. Ainda rendeu um Salmo para lermos e estudarmos; portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.