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Texto bíblico: SALMO 133 – Primeiro leia a Bíblia
SALMO 133 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/sl/133
De todos os sentidos, o olfato tem a capacidade única de trazer sua memória de volta à hora e ao lugar exatos em que você sentiu um cheiro pela primeira vez, seja o cheiro de pão fresco na cozinha da sua avó ou o cheiro de macarrão japonês das suas viagens de infância. Basta sentir o mesmo cheiro e parece que você está ali novamente.
Davi evoca esse sentido no Salmo 133 quando diz que a unidade fraterna “é preciosa como o óleo da unção, que era derramado sobre a cabeça de Arão e descia por sua barba, até a bainha de suas vestes”. (versículo 2). Ele está relembrando a história de quando Arão foi ungido como Sumo Sacerdote. O óleo da unção era tão sagrado que deveria ser usado apenas em conexão com o santuário, sob pena de morte (ver Êxodo 30:22-33). Foi elaborado para ser um cheiro que só poderia ser experimentado na presença de Deus.
Isso significa que a verdadeira fraternidade e unidade é algo tão sagrado que só acontece quando nos consagramos a Deus e vivemos em Sua presença. É tão maravilhoso que você pode sentir o aroma.
Karen D. Lifshay
Cônjuge pastoral, Coos Bay/Coquille/Bandon, Oregon, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/psa/133
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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265 palavras
Introdução. O Salmo 133 é um curto e lindo poema que exalta a bênção da unidade fraternal. Esta unidade caracterizava os encontros dos israelitas nas grandes festas em Jerusalém. Harmonia e amor fraternal predominavam nestas ocasiões. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 3, p. 1031.
1 unidos. Qualidade crucial do povo de Deus (Jo 17:11, 21), um acordo sobre os princípios e propósitos da vida que torna os relacionamentos harmoniosos, duradouros e agradáveis. As pessoas que vivem em união são comprometidas e fiéis tanto à causa quanto umas às outras. A união exterior é uma manifestação da união interior. A verdadeira união é refrescante como o orvalho e Deus abençoa a comunidade que demonstra tal característica (v. 3). Bíblia de Estudo Andrews.
Irmãos. O termo denota um laço de relacionamento íntimo. Davi cantou o Salmo 133 quando seus familiares e amigos estavam escondidos na caverna de Adulão (ver PP, 658). CBASD, vol. 3, p. 1031.
2 Óleo precioso. Do heb. shemen, “óleo”, neste verso não se refere ao óleo comum, mas ao óleo sagrado com o qual o sumo sacerdote era ungido (Êx. 29:7; 30:23-33). Ele tinha um perfume suave; era santo e difusivo. Quando foi derramado na cabeça de Arão, caiu sobre suas roupas. Assim acontece com o amor fraternal. Ele abençoa a todos com sua influência suave e santa. CBASD, vol. 3, p. 1032.
3 Orvalho do Hermom. Um símbolo de refrigério. O amor fraternal nascido no céu refresca e revive. Ele é uma antecipação do companheirismo desfrutado no lar celestial. Davi conseguiu cantar este salmo enquanto estava na caverna de Adulão, por causa da simpatia e afeição que seus companheiros lhe demonstraram (PP, 658). CBASD, vol. 3, p. 1032.
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“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! […] Ali, ordena o Senhor a Sua bênção e a vida para sempre” (v.1 e 3).
Afinal de contas, o que é a união fraternal? A Bíblia nos apresenta um grupo de pessoas que se amam mutuamente, e uma experiência que promove uma bênção transbordante:
“É como o óleo […] que desce” (v.2). “É como o orvalho […] que desce” (v. 3). A união entre irmãos é algo que não cabe dentro de um lugar, ela transborda em sua esfera de influência, porque está ligada à Fonte que jorra “para a vida eterna” (Jo.4:14).
Atentem para este precioso detalhe: o óleo é derramado de cima para baixo. O orvalho cai de cima para baixo. A união genuína só acontece quando ela provém do alto. A união com Cristo promove a união fraternal em Cristo, pelo desenvolvimento dos dons espirituais, “com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho de seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef.4:12). Não há amor e muito menos união onde Cristo não seja o Doador do amor, e sim grupos divididos dentro de um mesmo lugar. A esta realidade, porém, Cristo nos deixou séria advertência: “toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá” (Mt.12:25).
Oh, amados! Precisamos buscar no exemplo de Cristo o amor que devemos viver. Somente quando experimentamos este amor, é que começamos a entender, na prática, a identidade do verdadeiro discípulo de Jesus: “Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo.13:35). A respeito disso, eu confesso, de todo o meu coração, que ainda preciso galgar muitos degraus para viver de verdade este ministério sagrado. Precisamos ser sinceros com o Senhor e uns para com os outros. Necessitamos de uma comunhão plena com Deus para que a bênção da comunhão fraternal seja uma realidade em nossa vida.
Viver em união com os diferentes não é fácil. Mas o que seria da orquídea sem a árvore hospedeira, e vice e versa? Não há relação de prejuízo entre estes seres vivos, muito pelo contrário, há uma relação que a biologia chama de simbiose, onde um fornece alimento para o outro formando uma união perfeita. São diferentes, mas se completam.
Não podemos, porém, confundir união com conivência, amados. Jesus atraía todos a Si, mas não foram as multidões que permaneceram com Ele. Ellen White escreveu: “Quando amarem a Deus de todo o coração, serão sábios para a salvação” (Este Dia com Deus, CPB, p.130). Apenas guiados pelo genuíno amor divino seremos sábios para discernir a vontade de Deus como membros do corpo de Cristo.
Você almeja a bênção de Deus e a vida? Ame ao Senhor com todo o seu coração, entendimento e força, e Ele lhe ajudará a viver a “simbiose” com seus semelhantes, a prima virtude do fruto do Espírito: o amor (Gl.5:22).
Nosso amado Pai, Jesus nos advertiu que, em nossos dias, o amor se esfriaria de quase todos. Não esse falso amor que tem sido pregado, mas o verdadeiro amor, que emana de Tua Palavra. Enche-nos do Teu Espírito e dá-nos sabedoria em nossos relacionamentos para que, unidos a Ti, possamos viver aqui a união fraternal do Céu! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, unidos em Cristo!
Rosana Garcia Barros
#Salmos133 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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SALMO 133 – Não há bênção nas brigas, na desunião e nas desavenças. Não existe elogio para tensões, rivalidades, egoísmo e individualismo.
Na verdade, a loucura da arrogância, estupidez, grosseria e humilhações deve ceder lugar à humildade, respeito, educação, polidez, amor e bondade a fim de que haja harmonia nos relacionamentos. E, isso requer determinação, perseverança e orientação divina; pois, naturalmente nossa natureza pecaminosa é contra nossa felicidade.
O Salmo 133 é curto, porém seu tom poético celebra a bênção da união e da harmonia entre os irmãos:
1. O Salmo 133 inicia com uma declaração maravilhosamente positiva sobre a beleza da união entre os irmãos.
2. O Salmo 133 segue ilustrando a bênção da união e harmonia utilizando imagens vívidas para apoiar seu argumento, evocando a ideia de algo valioso, sagrado e refrescante:
• É como o óleo precioso da unção que desce sobre a cabeça e a barba do sumo sacerdote Arão.
• É como o orvalho que desce lentamente irrigando o monte Hermom.
3. O Salmo 133 conclui enfatizando a importância da união, descrevendo-a como agradável e preciosa – algo que Deus aprova, promove e abençoa.
Há uma conexão notável e profunda entre o Salmo 133 e a oração intercessora de Jesus registrada em João 17 antes dEle morrer pela salvação dos pecadores. Além disso, na oração do “Pai Nosso”, Deus é considerado Pai, e nós Seus filhos; ou seja, os crentes são irmãos uns dos outros.
Os irmãos vivendo juntos em harmonia – apesar das diferenças – são comparados a uma realidade abençoada e agradável. Em João 17, durante a Última Ceia, Jesus eleva uma oração profunda expressando Seu ardente anelo pela unidade dos cristãos. Ele deseja que tal unidade seja um sinal de Sua missão no mundo como Messias.
A unidade não é apenas um ideal humano, mas também um desejo divino. Por isso, o evangelho visa curar nossas vaidades a fim de que a unidade testemunhe poderosamente da bênção da graça de Deus para uma sociedade marcada por divisões e conflitos. Por conseguinte, o evangelho eterno precisa ser proclamado a todas as nações e tribos do mundo todo (Apocalipse 14:6-7).
Portanto, vamos reavivarmo-nos na união… vamos promover a unidade, pois tem muita gente promovendo conflitos, brigas e confusão! Vamos viver o ideal de Deus! – Heber Toth Armí.