Reavivados por Sua Palavra


Jó 25 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
19 de abril de 2023, 0:45
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“Como, pois, seria justo o homem perante Deus, e como seria puro aquele que nasce de mulher?” (v.4).

Como advogados de Deus, os amigos de Jó insistiam em buscar discursos que refutassem as suas palavras. Apelando à justiça divina, Jó foi acusado de erguer aos Céus uma defesa inválida. Como questionar o juízo dAquele a quem “pertence o domínio e o poder” (v.2)? Para eles, o sofrimento de Jó era resultado de seus muitos pecados, e sua condição deveria ser aceita com conformidade e como uma oportunidade de arrependimento e confissão.

A busca de Jó por justiça foi interpretada por Bildade como uma tentativa de justificar-se a si mesmo. Em poucas palavras, Bildade concluiu: a natureza humana e a natureza divina são de inconcebível amálgama. Comparado a um verme, o homem jamais poderia alcançar a pureza. Davi declarou: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl.51:5). Mas, no mesmo Salmo, ele pediu: “Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo que a neve” (Sl.51:7).

O homem por si mesmo não pode justificar-se ou purificar-se, mas Jesus, por Sua misteriosa amálgama, nos comprou o direito de pedirmos, e diante de um coração humilde e contrito, Ele diz: “Quero, fica limpo!” (Lc.5:13). NEle estava a natureza humana e a natureza divina em perfeita fusão. Paulo denominou esta junção de o grande “mistério da piedade” (1Tm.3:16). O que era impossível, tornou-se realidade pelo poder de um Deus que nos ama “com amor eterno” (Jr.31:3). “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a Sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros” (1Pe.1:3-4).

É certo que “todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia” (Is.64:6). Mas o Justo, o Santo, o Puro, o nosso Redentor, deseja lançar sobre nós as imaculadas vestes de Sua justiça e nos fazer participantes da natureza divina. Não fomos chamados para advogar pela causa de Deus, mas para sermos testemunhas dAquele que é “poderoso para salvar” (Is.63:1). “Se sabeis que Ele é justo, reconhecei também que todo aquele que pratica a justiça é nascido dEle” (1Jo.2:29). Eis o nascimento que ninguém pode refutar. Vigiemos e oremos!

Bom dia, nascidos de Deus!

* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.

Rosana Garcia Barros

#Jó25 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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