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“Contudo, o justo segue o seu caminho, e o puro de mãos cresce mais e mais em força” (v.9).
Quando eu tinha onze anos de idade, uma “valentona” da escola resolveu me fazer de alvo, e um dia, na frente de muitos amigos, ela me deu um tapa no rosto. Ainda me lembro como hoje. Senti minha face queimar de vergonha. Simplesmente não reagi. Fiquei ali parada, enquanto notei que ela também ficou sem ação, provavelmente por esperar que eu revidasse; o que não aconteceu. Então, ela apontou o dedo para mim, falou mais algumas palavras rudes e eu fui para casa com uma tremenda vontade de chorar. Muitos podem até dizer que eu fui boba. Outros, que eu fui prudente. Mas naquele momento eu nem parei para pensar e nem tive tempo para analisar o que estava acontecendo, porque eu simplesmente fui surpreendida.
Jó não esperava e nunca imaginou estar passando por todo aquele sofrimento. Tudo caiu como uma enxurrada em sua vida de um dia para o outro. Não houve tempo de se preparar e de ponderar sobre o que fazer ou como reagir. E isto nos ensina algo de precioso valor. Se andamos com Deus hoje, ainda que o amanhã nos reserve surpresas desagradáveis, ainda que estejamos cercados de zombadores, ainda que tenhamos que conviver com provocações e injustiças, “Contudo, o justo segue o seu caminho, e o puro de mãos cresce mais e mais em força” (v.9).
Amo as palavras da inspiração cheias de poder e de esperança ditas pelo apóstolo Paulo: “Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação” (2Co.4:16-17). Aleluia! Louvado seja o nome do Senhor! Nossas aflições neste mundo podem ser muitas, amados, mas servimos ao Deus que já venceu o mundo (Leia Jo.16:33).
A vitória que Deus reserva para os Seus filhos está muito além das conquistas passageiras deste mundo. Por mais que Jó não nutrisse qualquer esperança quanto à sua vida terrena, ele tinha a plena certeza de que não estava só. Ele contemplava a própria condição e percebia que a cada nova chaga, a cada dor, por sua própria condição humana não seria capaz de suportar tudo aquilo, não fosse a força concedida do alto. E a luz que parecia estar se apagando, Deus transformaria no farol para as futuras gerações.
Portanto, amados, não desanimemos! Olhemos para Jesus, que, mesmo sendo inocente, foi contado “como aquele em cujo rosto se cospe” (v.6): “Então, uns cuspiram-Lhe no rosto e Lhe davam murros, e outros O esbofeteavam” (Mt.26:67). Cristo suportou, sem culpa alguma, a vergonha e a dor momentâneas para nos conceder a vitória eterna. Vamos, então, responder à pergunta de Jó, no versículo quinze? “Onde está, pois, a minha esperança?”: A nossa esperança está em Jesus Cristo, nosso Senhor e nosso Salvador! “E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo” (Rm.15:13). É a minha oração por todos os meus amados irmãos neste dia. Vigiemos e oremos!
Bom dia, salvos pelo amor de Cristo!
Rosana Garcia Barros
#Jó17 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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