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“Os olhos de Deus estão sobre os caminhos do homem e veem todos os seus passos” (v. 21).
Eu sou mãe. Sei que meus filhos erram e que, por vezes, preciso discipliná-los. Mas o objetivo de meu zelo por eles nunca foi e nunca será o de puni-los, e sim de mostrar-lhes o quanto eu os amo. Da mesma forma, os olhos do Pai não estão sobre nós com o objetivo de ver os nossos erros e fazer descer a Sua ira. “Deus é amor” (Vide I João 4:8), e é esse amor que O move a não desviar Seus olhos santos de nós. Como Pai, Deus deseja chamar-nos de Seus filhos. Jesus declarou: “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5:9).
Jó foi um homem pacífico na bonança e também na adversidade. Suas falas não consistiam em ferir aqueles que o oprimiam, porém, em sua dor descomunal exprimia a sua angústia em não conhecer o motivo de tanto sofrimento. Por mais que ele tentasse se fazer entender, seus amigos, e, estamos vendo que Eliú também, estavam ocupados demais com as suas opiniões formadas sobre o sofrimento de seu amigo. Eliú, como os demais, mostrou que suas ideias e convicções estavam à frente de confortar o coração de Jó. Na tentativa de advogar em favor de Deus, condenou um filho dEle. Enquanto chamou os insensatos de “homens sensatos” (v. 10), chamou a Jó de “homem de iniquidade” (v. 36).
Amados, precisamos ter muito cuidado para não cometermos o mesmo erro de Eliú. O que Satanás mais desejava não era a derrota de Jó em si, mas a de Deus. Este personagem misterioso aparece como um quarto acusador. Afirmando defender o direito de Deus, ele agride um filho de Deus. Lembre-se de que enquanto você aponta o dedo para alguém, Satanás faz esta mesma obra. A provação do teu irmão não deve ser palco para a tua contemplação, mas alvo de tua oração.
Bom dia, sábios intercessores!
Desafio do dia: Passe o dia em oração por alguém que esteja passando por grande angústia.
*Leiam #Jó34
Rosana Garcia Barros
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