Reavivados por Sua Palavra


JÓ 13 – #RPSP – COMENTÁRIO ROSANA BARROS by Ivan Barros
2 de outubro de 2016, 8:01
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“Mas falarei ao Todo-Poderoso e quero defender-me perante Deus” (v. 3).

Quanto mais estudo este livro, mais me apaixono por sua profundidade e linguagem diferente dos demais livros das Escrituras. Apesar de descrever a história de um homem que sofreu demasiadamente, ao mesmo tempo, as palavras do livro de Jó tem um poder sobrenatural de nos elevar a Deus, além de nos apresentar a realidade da luta do bem contra o mal. Há sim um conflito que envolve não somente o nosso bem-estar, nem tampouco somente a nossa felicidade aqui neste mundo, mas envolve o nosso futuro definitivo.

A integridade de Jó foi colocada em xeque. Sua fidelidade a Deus, questionada. Seu caráter, denegrido. Jó percebeu que não adiantaria defender-se diante de homens que revestiam “a verdade com mentiras” (v. 4). Como charlatões podiam enganar aos homens, mas a Deus, JAMAIS (v. 9). Seus discursos aparentemente sábios, não passavam de “provérbios de cinza” (v. 12), isto é, palavras ditas ao vento. Gabavam-se de suas considerações, quando estavam bem distantes de serem usados por Deus. Como vimos, no silêncio, eles teriam encontrado a verdadeira sabedoria (v. 5), contudo escolheram especular acerca da vida de Jó. O servo sofredor sabia que por mais que a sua doença lhe consumisse a carne, Deus o julgaria pelo seu caráter e fiel procedimento (v. 15). “Dai ouvidos à minha exposição” (v. 17) não foi um mero pedido de atenção, mas um convite à prudência. Porque Jó acreditava na sua inocência perante o SENHOR (v. 18) e perante os homens (v. 19). No âmago de sua dor, clama ao Único capaz de livrá-lo de todo aquele mal, e pede duas coisas. Basicamente, foi isto que Jó pediu a Deus:

  1. Dá-me alívio em meu sofrimento;
  2. Me responda porque estou passando por isto.

Jó começa a lembrar dos anos de sua juventude e puxar pela memória todas as culpas de sua mocidade (v. 26). Ele faz a Deus a célebre pergunta:

— Mas o que foi que eu fiz? (v. 23).

Esta é a mesma pergunta feita a Deus por uma mãe que acaba de perder um filho. É a mesma que um pai de família faz ao perder o emprego. É a mesma pergunta feita por aquele cujo cônjuge o abandonou. São diversas as situações adversas que temos que passar neste mundo. E quando sobrevém o vendaval de problemas, quantas vezes não questionamos a Deus? E quantas vezes também não usurpamos nossos sentimentos e os retraímos falando com Deus mecanicamente, quando Ele espera que abramos o nosso coração e Lhe confessemos as nossas reais necessidades. Naquele momento de sua vida, Jó tinha duas necessidades, e foi a Deus suplicar por elas. Ele reconhecia que só o SENHOR poderia ajudá-lo. Sabemos que Deus não o respondeu e nem o livrou de seu sofrimento imediatamente. O tempo de Deus, muitas vezes, não corresponde a espectativa de nossos anseios. Nossa natureza humana pecaminosa deseja as coisas para ontem, enquanto no calendário de Deus Ele agenda tudo a Seu tempo, ou, por vezes, para o nosso bem, desmarca alguns de nossos sonhos justamente porque reserva sonhos infinitamente melhores para os que nEle confiam.

Jó não pediu nada demais para Deus. Ele não pediu suas riquezas de volta, não pediu que Deus castigasse os seus amigos zombadores e nem pediu a cura de suas chagas. Mas pediu alívio da dor e da alma. Ele só queria ouvir do próprio Deus a confirmação de que tudo aquilo pelo que estava passando não tinha nada a ver com pecados passados. Jó necessitava ter sua integridade confirmada pelo SENHOR.

Não devemos enxergar as nossas provações como armas contra os nossos pecados, e sim como possibilidades para vitórias ainda maiores. Não há argumento maior do que uma vida vitoriosa em Cristo Jesus. Enquanto o inimigo explora as nossas fraquezas e as expõe ao extremo de nossas forças, quando vamos a Deus, como fez Jó, em busca de alívio e de respostas, Ele faz de nossa vida um dos maiores argumentos para o mundo. Quando, pelo poder de Deus, um ébrio torna-se sóbrio; quando uma prostituta torna-se pura; quando um ladrão torna-se honesto; e até quando um cristão exemplar, como Jó, é provado e aprovado, sua vida torna-se o sermão que o tempo não consegue calar. Milhares de anos depois estamos nós estudando a vida de Jó. Ainda que um filho de Deus desça ao pó, sua história de fidelidade a Deus nunca morrerá.

Não desista, amado! Nunca desista amada de Deus! Acredite, como Jó, que o SENHOR está no controle de todas as coisas e que, mesmo que o Seu relógio marque a tua vitória depois do que você previa ou almejava, confie e verás que não poderia haver melhor hora para a tua vitória.

Bom dia, amados de Deus!

Desafio do dia: Faça hoje dois pedidos especiais ao SENHOR, e confie que Ele lhe responderá da melhor forma.

*Leiam #Jó13

Rosana Garcia Barros


3 Comentários so far
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Avatar de ANTONIO CARLOS JOSE SOARES

LOUVADO SEJA DEUS O QUE TEMHO PEDIDO SEMPRE AO MEU MAS MINHAS ORAÇOES PERDAO PELOS MEUS PECADOS E QUE RESTAURE MINHA VIDA

Comentário por ANTONIO CARLOS JOSE SOARES

Avatar de Elias Nascimento Rodrigues

Já estudei este livro, mas gora: Com mas afinidade, está uma delicia.

Comentário por Elias Nascimento Rodrigues

Avatar de José Magalhães

Excelente!

Comentário por José Magalhães




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