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Comentário devocional:
No coração do último capítulo de II Tessalonicenses está a preocupação de Paulo com os “desordeiros” ou pessoas “ociosas” na congregação. Mas a palavra grega aqui (ataktos, vs. 6, 11) não é sinônimo de preguiça. Tem mais a ver com atitude irresponsável. Os membros desordeiros de Tessalônica não estavam apenas ociosos, eles estavam indo de um lugar a outro para criar perturbação. Eles passavam o tempo discutindo teologia ou criticando o comportamento dos outros, em vez de ganhar o seu sustento: “não trabalham, mas andam se intrometendo na vida alheia” (v. 11, NVI). Eles estavam se metendo na vida de todo mundo em vez de cuidar da própria! O fato de Paulo ter abordado este assunto outras vezes (ver tb 1Ts 4:9-12) indica que era um grande problema na igreja em Tessalônica.
O conselho de Paulo (vs. 6-15) pode ser particularmente aplicável aos escritórios típicos de hoje. Na ausência de trabalho manual duro, as pessoas reunidas em um escritório (mesmo um escritório da igreja) podem rapidamente cair na mesma armadilha que os crentes ociosos de Tessalônica caíram. Eles podem gastar seu tempo falando sobre seus pontos de vista divergentes sobre teologia, as peculiaridades de personalidade de outras pessoas, ou as dificuldades de relacionamento que as pessoas que trabalham em estreita colaboração sempre experimentam.
O resultado final é uma atmosfera tóxica de espírito de críticas e culpa que soa muito parecido com o que estava acontecendo na igreja em Tessalônica. O conselho de Paulo? Cuide da sua própria vida. Mantenha seu foco no Senhor. Não se canse de fazer o bem aos outros. Faça o seu trabalho de maneira discreta (1Ts 4:11; 2Ts 3:12), gerenciando seus próprios problemas. Determine-se a exercer uma diferença positiva em vez de negativa. Siga o exemplo amoroso, perdoador e misericordioso de Jesus e dos apóstolos.
Paulo termina sua epístola em sua forma habitual: “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vocês” (v. 18 NVI).
Jon Paulien
Universidade Loma Linda
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/2th/3/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto Bíblico: II Tessalonicenses 3
Comentários em áudio
Filed under: bens materiais, caráter | Tags: Amós, desonestidade, Israel, luxo, ociosidade
Comentário devocional:
Aqui nos é apresentado um retrato de um povo pecador que não dava importância às advertências divinas. Eles colocam sua confiança em seus altos privilégios (vv.2-3) e seu poder (v.13). Eles estão totalmente viciados em seus prazeres (vv. 4-6). O profeta enfatiza os avisos de Deus destacando a gravidade dos julgamentos que virão sobre eles (v.7). Deus abomina a contínua maldade dos israelitas e não tem outra escolha a não ser abandoná-los aos seus inimigos (vv. 8-11) e trazer desolação e juízos sobre eles, por causa de sua falta de interesse em seguir os Seus caminhos (vv. 12-14).
O profeta lamenta aqueles que em Israel e Judá estão “à vontade”, isto é, no mesmo estado de auto-indulgência e falsa segurança que os levou a colher amargas consequências.
Os líderes de Israel deviam ser modelos de retidão e justiça e também instruir o povo que tinha sido escolhido e comissionado por Deus para proclamar o seu nome perante o mundo. A destruição das cidades prósperas do Calné, Hamate e Gate foi uma ilustração do destino da impenitente Samaria (v.2).
Com a presunção de que não deviam dar conta a ninguém do seu modo ímpio de vida, a classe alta se satisfazia com todos os tipos de prazeres sensuais e delícias. Eles eram escravos de seus apetites e, em vez de serem exemplos de abnegação, achavam que o fato de serem poderosos desculpava sua sensualidade. Até seus móveis eram extravagantes. Nada, a não ser o melhor os satisfazia, como camas de marfim para dormir ou divãs de marfim para se reclinar enquanto comiam, quando o pó e a cinza do arrependimento sobre suas cabeças teria sido mais adequado para eles.
Eles eram preguiçosos e gostavam de ficar à toa. Eles se esticavam sobre os seus leitos, quando deveriam cuidar de seus negócios e ajudando a outros. Eles davam importância ao que era superficial, enquanto muitos de seus irmãos pobres careciam das necessidades mais básicas (vv. 4-6).
Os versos 7-11 prevêem o castigo da nação pelos crimes mencionados. Rejeitados por Deus, eles entrariam em cativeiro e ruína total. Eles seriam levados como prisioneiros e perderiam todos os seus prazeres.
Já seria ruim o suficiente desperdiçar o dinheiro ganho honestamente em luxo e casas suntuosas; mas Israel havia garantido seu luxo e esplendor através da desonestidade, particularmente através da injustiça para com os pobres.
Os versos finais (12-14) revelam a loucura daqueles que pensavam que em sua própria força podiam desafiar o julgamento de Deus e resistir ao inimigo enviado para castigá-los. Eles tinham pervertido a justiça em uma injustiça mortífera e sofreriam todos os terríveis resultados. Qualquer tentativa de escapar do juízo iminente seria inútil.
Que não estejamos seguindo os passos da decadente Israel amando o ganho fácil e o tempo de ociosidade. Que o Senhor nos ajude a usar o nosso tempo para coisas úteis e para ajudar o nosso próximo.
Deepati Vara Prasad
Watchman Publishing House, Índia
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/amo/6/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Amós 6
Comentário em áudio