Reavivados por Sua Palavra


Jó 19 by Jeferson Quimelli
15 de julho de 2013, 0:00
Filed under: esperança

Comentário devocional:

Jó responde a seus três amigos, questionando quanto tempo eles irão atacá-lo com palavras (v. 2). Dez vezes eles o haviam humilhado (v. 3). Jó disse não haver feito nada de errado (v. 4). Jó quer que eles saibam que ele está passando por um caminho sagrado construído para ele por Deus (v. 6). Como Jó tem uma profundo relacionamento com Deus, ele clama a Deus contra os erros (“a violência”), que ele está sofrendo, porém sem resposta (v. 7).

 Embora Jó não soubesse, na verdade Deus havia permitido uma série de ações contra ele, desde que ele fora escolhido como uma vitrine para os mundos não caídos. Deus bloqueou o seu caminho e Jó não pode passar, Ele colocou escuridão em seu caminho, Ele o despojou de sua honra; Ele tirou a coroa de sua cabeça, Ele o quebrantou completamente; Ele arrancou a sua esperança como se arranca uma árvore (vv. 8 -10). Jó sente que Deus acendeu a sua ira contra ele e o considerava como um inimigo (v. 11). Era muito doloroso para Jó considerar-se inimigo de Deus.

Sabemos, porém, que o verdadeiro inimigo de Deus é Satanás, que só agiu sob a permissão de Deus contra Jó, para benefício nosso e de todo o universo para que compreendamos a questão do sofrimento.

Jó sofreu muito com o tratamento recebido por parte das pessoas mais próximas a ele. Seu irmão se distanciou, seus amigos se tornaram estranhos, seus parentes fugiram, seus amigos se esqueceram dele, os membros de sua família passaram a considerá-lo como um estranho, seu servo o ignora, sua esposa detesta o seu hálito, seus filhos o ignoram, a juventude o despreza, jovens fofocam acerca dele, seus amigos íntimos o evitam e aqueles a quem ele ama voltam-se contra ele (vv. 13-19). Há também consequências físicas: ele tornou-se extremamente esquelético e escapou da morte apenas pela pele de seus dentes (v. 20). Ele implora por piedade por parte de seus amigos!  

Jó então expressa o desejo de que suas palavras fossem escritas em um livro (e realmente estão, no Céu!) (V. 23). Elas deveriam ser escritas de forma bem segura com uma caneta de ferro sobre uma pedra para permanecerem para sempre.Sua esperança alcança níveis surpreendentes!  “Eu sei que o meu Redentor vive e que no fim se levantará sobre a terra ” (v. 25, NVI). Jó afirma que verá a Deus por si mesmo (v. 27). 

Seus amigos influenciados por uma filosofia humanista devem deixar de lado seus falsos conceitos e “temerem a espada”, o castigo de Deus, pois as iniqüidades serão avaliados no juízo investigativo.

Querido Deus,

Sabemos que nosso Redentor vive e que por fim se levantará para libertar-nos de todo o mal. Mantenha-nos bem junto ao Teu coração! Amém.

Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul
Trad/Adap JAQ/JDS
 
Texto bíblico: Jó 19


Jó 18 by Jeferson Quimelli
14 de julho de 2013, 0:00
Filed under: esperança, ressurreição

Comentário devocional:

Bildade inicia com uma censura a Jó e diz que os ímpios são julgados e recebem sua recompensa não só no futuro, mas também no presente e que Jó é um deles. Bildade está contrariado com Jó por que este rejeita as (suas)  legítimas ciência e filosofia, por achá-las insensatas e não merecedoras de atenção. Bildade diz: “Por que somos considerados […] ignorantes aos seus olhos?” (v. 3 NVI). “Ah, você, que se dilacera de ira! Deve-se abandonar a terra por sua causa? (v. 4 NVI).

Então Bildade continua afirmando – incluindo a Jó em sua acusação – que, mesmo agora, a luz do ímpio se apagará (v. 5). A força da sua vida (sua lâmpada), o vigor dos seus passos, se enfraquecerão. Várias armadilhas o aguardam e o derrubarão, principalmente as armadas por ele mesmo (v. 6-10). O ambiente em que vive será hostil, ele viverá sobressaltado, as calamidades estarão prontas a o assaltar como uma fera faminta. Tudo que ímpio conseguir construir e juntar poderão ser perdidos em um só momento (v. 11, 12).

Estas palavras de Bildade, mostram que o “amigo” de Jó, defende a teologia egípcia da morte. Nela, todos devem passar por este processo após a morte, deixando a terra num barco com o rei sol, Ra, para fazer uma viagem no rio Nilo celestial. Os mortos passam por 12 portões com monstros aterrorizando-os no caminho. À meia-noite, diretamente sobre o Nilo terreno, os mortos aparecem na sala de julgamento do deus Osíris para o juízo investigativo e aguardam o julgamento de fogo. 

Bildade continua: Quando um ímpio morre, “é arrancado da segurança de sua tenda e o levam à força ao rei dos terrores” (v. 14 NVI). Ninguém mais se lembrará dele, seu nome não terá mais influência alguma, ele será lançado da luz para as trevas, e [lá] não terá mais filhos (v. 17-19).

Bildade está tentando assustar Jó com o seu conhecimento da teologia pagã dos mortos. A cena é de horror. “É assim a habitação do perverso; essa é a situação de quem não conhece a Deus” (v. 21 NVI). Este quadro de horror do pós-vida, como apresentado por Bildade, é totalmente contrário ao entendimento de Jó.

Mentiras são inventadas ao nosso redor por aqueles que não lêem corretamente a Palavra de Deus. O ponto de vista de horror de Bildade a respeito da vida após a morte soa semelhante a crenças modernas. Jó acreditava na Segunda Vinda.

Querido Deus,

O nosso mais profundo desejo, como também Jó ansiava, é sermos plenamente restaurados por Teu poder quando da Segunda Vinda. Quer estejamos no descanso ou vivos para nos juntarmos aos demais na manhã da ressurreição, que permaneçamos sempre em Cristo, nossa justiça, na promessa da salvação futura. Esta é a nossa humilde súplica. Amém.

Koot van Wyk

Kyungpook National University

Sangju, Coreia do Sul

Trad JAQ/GASQ



Texto bíblico: Jó 18



Jó 17 by Jeferson Quimelli
13 de julho de 2013, 0:00
Filed under: esperança, ressurreição
Comentário devocional:
 
Jó continua a descrever a sua situação. O capítulo 16 se encerra com sua admissão de que seus dias estão contados, seu espírito está quebrantado e o túmulo está pronto para ele (v. 1). E, além disso, tem de suportar a zombaria e a hostilidade de seus pretensos amigos (v.2). 
 
Jó então pronuncia uma pequena oração para que Deus atente para ele e lhe dê uma “garantia” (v. 3) de que estará com Ele, acreditando que a falta de entendimento de seus amigos da situação é um sinal de que não prevalecerão contra ele, porque Deus não os iluminou (v. 4-5). A palavra garantia é utilizada no Novo Testamento como um “penhor da futura bem-aventurança” (Hebreus 6:5).
 
Jó lamenta ter se tornado uma má referência junto ao povo: um provérbio ambulante, alguém em cujo rosto se cospe (v. 6), que reflete somente tristeza e se sente fisicamente como uma sombra (v. 7). Para Jó, uma situação como esta causa revolta por parte dos íntegros e inocentes como ele. Mas ele tem certeza que isto não o abalará e ele ainda se fortalecerá. Quanto aos seus amigos, sabe que nada de sábio virá deles (v. 10)
 
Jó continua seu lamento dizendo que seus dias de alegria já se foram e que já não possui mais propósitos e sonhos (v. 11).  Apesar de seus amigos dizerem que nele há esperança, e de que sua noite se transformará em dia (v. 12), Jó não vê neles sinceridade e anseia pelo descanso que a sepultura lhe poderia trazer (v.13). Jó, então, mostra seu desespero ao constatar que este seu anseio pelo descanso revela que terá em breve apenas a companhia da morte e da corrupção (v. 14, 15). E até mesmo sua esperança morrerá com ele.
 
Moisés, ao descrever a corrupção como companheira da morte, deve ter se lembrado do esforço inútil dos faraós, com quem convivera, em tentar preservar seus corpos e estender sua existência.Os egípcios queriam negar a realidade da sepultura, Jó entretanto não a nega; aceita a sua realidade e se prepara para enfrentar o inevitável fim de todos os mortais.
 
Jó se encontra num conflito. Seu único consolo é que todos os seus sofrimentos acabem, incluindo as acusações insensíveis de seus pretensos “consoladores”. Sua única esperança de estar livre de tudo isso é a morte, porém este pensamento o apavora.
 
Nós não precisamos nos desesperar com nossa condição humana e nosso destino comum, a sepultura, porque nosso Salvador já venceu a morte. Jó não tinha a vantagem da compreensão que hoje temos. Sejamos gratos pelo que Cristo fez por nós, e que nos enche de esperança mesmo nos momentos mais difíceis!
 
Querido Deus,
A sepultura não assusta aqueles que tem a Cristo. Conceda-nos a graça de na manhã da ressurreição fazermos parte do grupo dos salvos, pelos méritos de Cristo, nossa “garantia” de salvação.
 
Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul
Trad/Adap JAQ/JDS
 
 
Texto bíblico: Jó 17


Jó 16 by Jeferson Quimelli
12 de julho de 2013, 0:00
Filed under: esperança, salvação

Comentário devocional:

Jó respondeu a seus amigos dizendo-lhes estar familiarizado com o pensamento humano contemporâneo:  “Eu tenho ouvido muitas coisas como estas” (v. 2). Seus conceitos do divino estão errados, por isso são como “palavras de vento” (v. 3). Eles precisam de atualização sobre a verdade das Escrituras, “para trazer clareza às suas respostas” (v. 3). Se Jó pensasse apenas num nível humano, ele também falaria como os amigos e sacudiria a cabeça (v. 4). Mas ele falaria palavras encorajadoras [de acordo com a NVI] (v. 5). 

Todo esse discurso havia cansado Jó e silenciado seu testemunho (v. 7). As palavras dos seus amigos eram um testemunho contra ele. Eles o acusam “cara a cara” (v. 8). 

A culpa dos seus amigos é semelhante a culpa de Satanás. A ira de Satanás dilacerou a Jó, mas em última análise foi Deus quem o permitiu. 

Jó chorou muito até ficar com olheiras (v. 16). Apesar de tudo isso, Jó não tem violência em seu coração ou em suas mãos e sua oração é pura (v. 17). Ele diz que, mesmo a sombra da morte não lhe dá uma pausa para parar de chorar (v. 18). 

Por traz das palavras de Jó descobrimos a teologia de Moisés. Ele diz que o seu advogado e testemunha está no Santuário Celestial e “testifica por ele nas alturas” (v. 19). Isso é o que o profeta Miquéias também viu mais tarde, quando disse:  “O Senhor é testemunha do seu santo templo” (Miquéias 1:2). O advogado é intercessor e amigo de Jó. 

Jó deseja que houvesse alguém capaz de interceder junto a Deus em seu nome como um homem fala com seu amigo (v. 21). O personagem que faz exatamente isso que Jó está pedindo é Cristo (lemos isto em Daniel 7). Quando Jó morrer, ele não voltará a esta vida ou a qualquer vida até a manhã da ressurreição (v. 22).

Querido Deus,

Vivemos em uma sociedade moderna, onde a violência parece ser admirada, respeitada, apoiada, embelezada, e até santificada. Ajude-nos a ficar longe da violência verbal e não verbal e que nossas orações sejam puras como as orações de Jó. Amém

Koot van Wyk
Universidade Nacional Kyungpook

Sangju, Coreia do Sul

Trad GASQ/JDS


Texto bíblico: Jó 16


II Crônicas 7 by Jeferson Quimelli
25 de abril de 2013, 0:00
Filed under: esperança | Tags:

Comentário devocional:

 Caiu fogo do céu e consumiu os sacrifícios. A glória de Deus encheu o templo. Esta foi a resposta imediata de Deus para a humildade e dedicação de Salomão. Era o símbolo de Seu contentamento e bênção para um povo que O procurara.

 Talvez ainda mais significativa para Salomão foi a segunda aparição pessoal de Deus para ele à noite. Nela, Deus fez uma promessa sagrada tão especial que livros e canções inteiras foram escritos baseados nela. Ele disse: “Se o meu povo, que se chama pelo Meu Nome, se humilhar, e orar, e Me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Crônicas 7:14). Aqui está a salvação claramente definida.

 Você é verdadeiramente humilde, você percebe a sua pequenez e pecaminosidade em flagrante contraste com a grandiosidade de Deus e da santidade perfeita? Você está  orando, você está implorando por misericórdia? Você está procurando Seu rosto, você deseja o Seu prazer e não apenas os Seus dons?

Você está determinadamente se afastando de qualquer mau caminho, não deixando que qualquer parte deste mundo te afaste de Deus?

 Não há dúvidas de que Ele está ansioso para ouvir, perdoar e curar. Mas podemos nós cumprir as condições acima, quando facilmente nós falhamos com elas? O evangelho nos dá a maior esperança, pois o verdadeiro arrependimento exigido por Deus é também dom que vem de Deus (Atos 5:32).

 Pastor Scott Griswold

Recrutador de Missionários

Apoio a Projetos para o Sudeste da Ásia

Trad JAQ – Rev GASQ

 

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Texto bíblico: II Crônicas 6

Fonteblog da Bíblia