Reavivados por Sua Palavra


JUÍZES 15 — Rosana Barros by Ivan Barros
28 de novembro de 2025, 0:45
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“Disse-lhes Sansão: Se assim procedeis, não desistirei enquanto não me vingar” (v.7).

Após aquela desastrosa festa de casamento, Sansão voltou para a casa de seus pais contrariado e ali passou algum tempo. Na época da colheita do trigo, a Bíblia diz que “Sansão, levando um cabrito, foi visitar a sua mulher” (v.1). Contudo, o pai da moça, pensando que Sansão a tinha desprezado, entregou-a por esposa “ao companheiro de honra de Sansão” (Jz.14:20). Grande cólera apoderou-se dele que, contrariado e humilhado, tomou trezentas raposas e com elas causou grande destruição nas plantações dos filisteus. Sem esposa, caçado pelos filisteus e odiado por seus compatriotas, nada lhe restou a não ser o isolamento em uma caverna.

Sansão havia decidido casar-se com aquela mulher sem o consentimento de Deus, sem a aprovação de seus pais, movido apenas por uma paixão cega. Mas seus planos foram frustrados. E em suas duas falas percebemos o que o dominava: “Não desistirei enquanto não me vingar” (v.7) e “Assim como me fizeram a mim, eu lhes fiz a eles” (v.11). No coração de Sansão só havia lugar para ódio e vingança! Sua impulsividade o fazia agir antes mesmo de pensar. Ele sabia que sua força física vinha do poder de Deus, mas suas motivações estavam distantes dos propósitos divinos.

De acordo com o dicionário, vingança significa “punição, revide”. Em linguagem jurídica, poderíamos dizer que se trata de uma sanção. Mas Deus cuidou de deixar bem claro que a Ele “pertence a vingança” (Rm.12:19). Ou seja, vingança é um ato divino que não nos foi outorgado decidir, pois só Ele é o Juiz justo. É certo que Sansão foi um instrumento de Deus contra os filisteus, mas jamais podemos tomar em nossas próprias mãos qualquer assunto com a finalidade de prejudicar alguém, seja quem for. A Palavra do Senhor é bem clara quanto a isso, amados: “Não torneis ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens” (Rm.12:17).

Observem que Deus não deixou de usar Sansão para cumprir a Sua promessa de libertar Israel dos filisteus (v.14), mas isso não significa que Ele aprovasse as suas intenções. Uma coisa faltava em Sansão, e ele não buscava: esperar em Deus. Ele não esperava que o Senhor fizesse justiça, mas se antecipava em sua vingança. Está escrito, meus irmãos: “De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã Te apresento a minha oração e fico esperando” (Sl.5:3). Esta é a atitude de todo cristão verdadeiro. Esta era a atitude de Jesus: “Naqueles dias, retirou-Se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus” (Lc.6:12). Uma vida de comunhão, de oração, resulta em uma vida de confiança e de intimidade com Deus, refreando a carne e alimentando o espírito.

Do que chamamos de força, dos maus propósitos que nos orgulhamos, das nossas ações egoístas, das vantagens que contamos, das aparentes vitórias sobre aqueles que julgamos serem inimigos, só pode haver um resultado: sentimento de fracasso. A sede de Sansão foi muito além de uma necessidade apenas física, mas uma necessidade da alma! Havia acabado de exterminar mil homens sozinho (v.15). O que acontecia após as vitórias de Israel sobre os inimigos? O povo entoava cânticos de vitória, não é verdade? Já estudamos sobre o cântico de Moisés, de Miriã, de Débora e da filha de Jefté. Onde está, então, o cântico de Sansão? Não houve cântico, não houve gritos de alegria. Houve apenas um trágico sentimento de morte. Pois disse ele: “morrerei eu agora […]?” (v.18).

Louvado seja Deus, porque Ele “não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades” (Sl.103:10). Se Ele o fizesse, estaríamos todos perdidos. Que seja esta a nossa oração, hoje: “Não permitas que meu coração se incline para o mal” (Sl.141:4), “vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Sl.139:24). Eis o que o Senhor espera de nós: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm.12:21). Esta é precisamente a força que o Espírito Santo deseja nos outorgar hoje e até que Cristo volte.

Pai de amor e misericórdia, nesses dias finais em que o inimigo das almas usa seus agentes humanos para nos ferir e maltratar, nós clamamos pelo Teu amor em nosso coração! Nós clamamos para que o Espírito Santo nos conceda a mente de Cristo para que, mesmo diante das injustiças, nosso coração esteja posto em Ti; para que nossas palavras e atitudes manifestem a virtude de Cristo. Dá-nos sabedoria para sabermos vencer o mal com o bem. Em nome de Cristo Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia da preparação, exército do bem!

Rosana Garcia Barros

#JUÍZES15 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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