Reavivados por Sua Palavra


Josué 20 — Rosana Barros by Ivan Barros
9 de novembro de 2025, 0:45
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“E, fugindo para alguma dessas cidades, pôr-se-á à porta dela e exporá o seu caso perante os ouvidos dos anciãos da tal cidade; então, o tomarão consigo na cidade e lhe darão lugar, para que habite com eles” (v.4).

Você já cometeu algum erro por engano? Ou já causou algum mal a alguém sem a intenção de o fazer? Acredito que todos nós já tenhamos passado por isso. Antes mesmo de Israel tomar posse de Canaã, o Senhor já havia estabelecido a criação de seis cidades de refúgio que pudessem servir de abrigo seguro para “o homicida que, por engano”, matasse “alguma pessoa sem o querer” (v.3): “escolhei para vós outros cidades que vos sirvam de refúgio, para que, nelas, se acolha o homicida que matar alguém involuntariamente” (Nm.35:11). Essas cidades abrigavam o homicida “até à morte do sumo sacerdote”, só depois disso ele poderia voltar “à terra da sua possessão” (Nm.35:28).

A Lei Penal Brasileira classifica este crime como homicídio culposo, isto é, quando não há dolo (intenção de matar). A pena pode ser mais branda, mas não deixa de ter uma penalidade. Fugir para uma cidade de refúgio certamente era melhor do que cair nas mãos “do vingador do sangue” (v.12), mas também não deixava de ser algo difícil, pois exigia, por exemplo, estar distante da família por muitos anos. Apesar disso, aquelas cidades eram verdadeiros oásis em meio ao deserto do desespero. Ali, os fugitivos encontravam abrigo seguro, um julgamento justo e a preservação da vida.

Deus é nosso “refúgio e fortaleza, socorro bem-presente nas tribulações” (Sl.46:1). “O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio” (Sl.91:1-2). Como a liberdade do homicida estava condicionada à morte do sumo sacerdote, nossa liberdade foi comprada pelo preço do sangue do nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo. “Quando, porém, veio Cristo como Sumo Sacerdote […] não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo Seu próprio sangue” (Hb.9:11-12). “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou” (Gl.5:1). A morte do nosso Salvador nos remiu, amados! E precisamos depositar nossa confiança nEle.

Jó foi um servo de Deus que se manteve fiel e refugiado em Seus braços mesmo nos momentos mais difíceis de sua vida. Mal compreendido pela esposa e acusado pelos amigos, ele não atribuiu a Deus o seu infortúnio, mas, abrigando-se nEle até o fim, obteve a vitória sobre o mal: “Mudou o Senhor a sorte de Jó […] e o Senhor deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra” (Jó 42:10). Jó escolheu ser fiel mesmo em meio à mais terrível provação. Ele confiou em Deus.

O Senhor tem bênçãos incontáveis para aqueles que Lhe são fiéis mesmo nos momentos mais difíceis. Nele encontramos um lugar seguro (Sl.91:2), um julgamento justo (Lm.1:18) e a vida eterna (Jo.14:6). Enquanto ainda estamos aqui, somos sujeitos a errar com nossos irmãos e até mesmo a feri-los, mesmo que sem intenção. Fuja para os braços do Pai Celestial e busque nEle o refúgio seguro e a fonte de toda a sabedoria para saber lidar com cada situação conforme o Espírito lhe conduzir.

Amado Pai Celestial, aqui estamos mais uma vez porque reconhecemos a nossa total dependência de Ti. Como disse Pedro, certa vez: Para onde iremos? Não temos para onde ir, senão para os Teus braços de amor, nosso Pai! Acolhe-nos, perdoa-nos e guarda-nos para, muito em breve, entrarmos na Tua cidade de eterna liberdade! Em nome de Cristo Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Feliz semana, refugiados em Cristo!

Rosana Garcia Barros

#JOSUÉ20 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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