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“Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do Senhor, teu Deus, não cuidando em cumprir todos os Seus mandamentos e os Seus estatutos que, hoje, te ordeno, então, virão todas estas maldições sobre ti e te alcançarão” (v.15).
A conjunção “se” aparece tanto na promessa referente às bênçãos quanto nas maldições. “Se atentamente ouvires a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os Seus mandamentos que hoje te ordeno, o Senhor, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da Terra” (v.1). Eram, portanto, promessas condicionais. A fidelidade de Deus estava pronta para agir conforme o prometido, SE Israel também cumprisse a parte que lhe cabia: dar ouvidos à voz de Deus e obedecer aos Seus mandamentos. Percebam que Moisés deu ênfase a essas ações com expressões de efeito: “atentamente” e “tendo cuidado”. Era como se ele tivesse dito: Atenção! Cuidado!
O ato de ouvir é relatado na Bíblia desde o Éden, quando Adão e sua mulher “ouviram a voz do Senhor Deus” (Gn.3:8). Na verdade, eles estavam acostumados com a voz e com a presença de Deus com eles. Mas o pecado causou uma grave ruptura nesse relacionamento, de forma que a voz divina, antes ouvida com alegria e expectativa, tornou-se para eles em espanto (Gn.3:10). Mas mesmo o pecado não é capaz de calar a voz do Eterno na vida de todo aquele que O busca de todo o coração. Basta olharmos para a vida de Enoque, de Noé e de Abraão, por exemplo. A Bíblia está repleta de testemunhos de pessoas que buscaram ao Senhor em sinceridade e ouviram Sua voz. Não é sem razão que o texto considerado até hoje pelos judeus como o mais importante é o Shemá, que diz: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor” (Dt.6:4). E que cada mensagem dada às sete igrejas do Apocalipse termine com as seguintes palavras: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap.2:7, 11, 17, 29; 3:6, 13, 22).
E notem que ouvir precede a ação. Primeiro o Senhor diz: “Ouçam”, só depois: “Obedeçam”. Não uma obediência forçada ou manipulada, mas uma obediência cuidadosa, zelosa. É como alguém que realiza alguma atividade com capricho. Não existem pessoas que admiramos porque fazem as coisas com muita dedicação e esmero? A justificativa geralmente é que elas gostam do que fazem. Da mesma forma, Deus, por meio do Seu Espírito, deseja nos dar esse prazer, essa alegria em obedecer à Sua Palavra; nos dar uma mente sensível à Sua voz para que possamos experimentar “qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm.12:2). Mas para isso, amados, precisamos apresentar a Ele nosso “corpo por sacrifício vivo, santo e agradável” (Rm.12:1). Ou seja, uma entrega completa e sem reservas de nossa vida ao Senhor.
E no que implica essa entrega total? Implica em aceitar na prática o “se”, através da renúncia e da abnegação a tudo o que nos afasta dEle e dos Seus propósitos para nós. SE eu colocá-Lo em primeiro lugar a cada dia. SE buscá-Lo com todo o meu coração através do estudo diligente de Sua Palavra e de uma vida de oração fervorosa e perseverante. SE os meus gostos pessoais são substituídos pelos gostos celestiais. SE estiver disposto a aceitar o chamado de Deus, ainda que inicialmente não faça sentido ou não seja bem o que gostaria de fazer. SE colocar as necessidades do meu próximo acima das minhas. SE permitir a boa obra do Espírito Santo em meu coração e não me desviar da Sua vontade “nem para a direita nem para a esquerda” (v.14).
Não vou nem me deter no que implica o “se não deres ouvidos à voz do Senhor” (v.15), porque presumo que você já estudou o capítulo de hoje e que Deus foi muito claro quanto às consequências da desobediência. Eu gostaria de encerrar o comentário de hoje compartilhando com vocês uma experiência que tenho vivido e que essa semana se intensificou. Todos sabemos que estamos vivendo tempos difíceis e que o uso da tecnologia, mais especificamente da Internet, tem nos trazido inúmeros benefícios, mas também tem causado inúmeros prejuízos. Por estes dias assisti a uma semana de oração ministrada pelo pastor André Flores, realizada no UNIAENE. E ele terminou esta série de sermões com um desafio; um desafio de quarenta dias de jejum do “lixo” eletrônico que tanto tem prejudicado nossa mente e nos impedido de ouvir à voz do Senhor “atentamente” (v.1), para que nosso tempo seja melhor aproveitado em oração, estudo da Bíblia e testemunho.
Então, gostaria de convidá-lo a assistir esta série de sermões, mas, principalmente, o último que tem como título: “Batalha Pela Mente”. Amados, já estou alguns dias nesse desafio e posso garantir a vocês: Vale muito a pena! Nós estamos vivendo nos últimos dias desta Terra e somos chamados a dar ao mundo a última advertência! Como podemos fazer menos, diante de tão grandiosa missão? Precisamos de uma mente tranquila em meio à agitação que nos rodeia. Eu não vejo a hora de abraçar o meu Redentor! Eu não vejo a hora de desfrutar das bênçãos da nova Terra! Que o Espírito Santo nos dê força e coragem nesses dias finais e nos capacite com “a mente de Cristo” (1Co.2:16).
Senhor, nosso Deus, precisamos de ouvidos atentos à Tua voz. Precisamos do poder do Espírito Santo para sermos Tuas testemunhas. E precisamos completamente do Senhor a fim de termos forças para cumprir esse desafio. Desperta-nos para o tempo em que estamos vivendo, Pai! Pois queremos ver Jesus voltar em nossa geração. Por Jesus, nós Te oramos, agradecidos, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, vencedores no Senhor!
Rosana Garcia Barros
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
1 Comentário so far
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Bom dia.Obrigada pela dica de jejum do lixo que assistimos todos os dias.Em nome de Jesus quero tbem fazer esse jejum.Deus à abençoe. Abraço.
Comentário por Jane Fossati 14 de outubro de 2025 @ 7:53