Reavivados por Sua Palavra


Números 01 – Rosana Barros by Ivan Barros
12 de agosto de 2025, 0:45
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“Como o Senhor ordenara a Moisés, assim os contou no deserto do Sinai” (v.19).

Do monte para o deserto. Esta mudança de cenário introduz o livro de Números com o primeiro censo da nação de Israel. Foi no tabernáculo recém-inaugurado que Moisés recebeu as orientações de Deus sobre como proceder com a contagem do povo. Ele e Arão contariam os homens de “vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra em Israel” (v.3). O Senhor ainda declarou o nome dos príncipes de cada tribo que os auxiliariam nesta missão. Não era propósito de Deus que o Seu povo se envolvesse em conflitos com as demais nações. Uma clara prova disso foi a sua saída do Egito, em que o povo não precisou erguer uma espada sequer, mas apenas confiar no poder de Deus. Todavia, chegaria o tempo em que Israel rejeitaria o governo de Deus e, sob a monarquia de reis terrenos, precisaria estar pronto para as guerras que inevitavelmente surgiriam.

Contados “nominalmente […] cabeça por cabeça” (v.18), cada homem capacitado a lutar foi recrutado para o alistamento militar de Israel. Cada tribo dispôs seu próprio destacamento. Em cada família havia pelo menos um hábil soldado capaz de representá-la. A tribo de Levi, porém, não entrou na contagem do censo. Aos levitas, cabia a responsabilidade de “cuidarem do tabernáculo do Testemunho, e de todos os seus utensílios, e de tudo o que lhe pertence” (v.50). Quando Israel acampava, cada tribo possuía seu lugar designado, “cada um junto ao seu estandarte, segundo as suas turmas” (v.52). Já a tribo de Levi acampava “ao redor do tabernáculo do Testemunho” (v.53), para que ninguém não autorizado do povo tivesse acesso às coisas santas e morresse. A tribo de Levi, portanto, era uma espécie de exército do santuário, protegendo seu próprio povo. E todas as tribos, mesmo divididas por estandartes, deveriam estar sempre unidas pela mesma bandeira: “O Senhor É Minha Bandeira” (Êx.17:15).

Estamos vivendo o tempo do maior censo já realizado pelo Senhor: o censo dos “inscritos no Livro da Vida do Cordeiro” (Ap.21:27). O Espírito Santo está recrutando os últimos escolhidos de todas as nações, tribos, línguas e povos. Todos, sem acepção de pessoas, podem alistar-se no exército do Deus vivo. No entanto, a convocação tem prazo para acabar e se apressa para o fim. Há um conflito ocorrendo neste exato momento. Desde a entrada do pecado no mundo, a humanidade tem enfrentado um inimigo cruel e desleal. E somente com o uso da armadura correta poderemos estar em pé no Dia do Senhor. Eis a ordem superior que devemos obedecer: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo” (Ef.6:11). Enfrentamos uma guerra que seria facilmente vencida pelo inimigo não fosse a graça do Senhor dos Exércitos. A esse respeito, acompanhem comigo a seguinte citação:

“O antagonismo que existe entre Cristo e Satanás revelou-se de maneira flagrante na recepção que Jesus teve. A pureza e santidade de Cristo suscitaram o ódio dos ímpios contra Ele. Sua vida de renúncia era uma perpétua reprovação a um povo orgulhoso e sensual. Satanás e os anjos caídos uniram-se aos homens maus contra o Campeão da verdade. A mesma inimizade é manifesta em relação aos seguidores de Cristo. Quem quer que resista à tentação, suscitará a ira de Satanás. Cristo e Satanás não podem harmonizar-se. ‘Todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus, serão perseguidos’” (2Tm.3:12; O Grande Conflito, CPB, p.223).

Cumpre-nos fazer o que fez Israel, amados: “Assim fizeram os filhos de Israel; segundo tudo o que o Senhor ordenara a Moisés, assim o fizeram” (v.54). Através de Sua Palavra, o Senhor continua instruindo o Seu povo e preparando-o para entrar na Canaã celestial. Temos o Céu a nosso favor e precisamos deixar isso muito claro através de nossas escolhas. “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg.4:7). Eis a nossa arma secreta: “Ao som de fervorosa oração, treme todo o exército de Satanás […] É quando anjos todo-poderosos, revestidos da armadura do Céu, vêm em auxílio da desfalecida e perseguida alma, Satanás e seus anjos retiram-se, pois bem sabem que está perdida a sua batalha” (Mensagens aos Jovens, CPB, p.53).

Encerre o seu estudo de hoje com uma leitura cuidadosa de Efésios 6:10-18. Avante, exército do Deus vivo! “Proclamai isto entre as nações: Apregoai guerra santa e suscitai os valentes; cheguem-se, subam todos os homens de guerra” (Jl.3:9).

Ó, Senhor dos Exércitos, almejamos fazer parte do Teu último exército de oração; de estar entre os sobreviventes, aqueles que o Senhor chamar! Une o Teu povo neste mesmo propósito, Senhor Deus! Que possamos tocar a trombeta em Sião, proclamando uma assembleia solene, congregando desde os anciãos até os que mamam, rasgando o nosso coração diante de Ti, para que possamos nos alegrar no Senhor, nosso Deus, que faz descer sobre nós, em justa medida, a chuva temporã e a serôdia. Louvado seja o Senhor que Se compadece de nós e não permite que sejamos envergonhados! Porque nós cremos que, dentro em breve, Aquele que vem virá, e não tardará. Preciosa promessa! Obrigado, Pai, porque a Tua Palavra é fiel e verdadeira! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, exército do Deus Altíssimo!

Rosana Garcia Barros

#Números01 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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Amém! Bom dia!!!

Comentário por Alda Casanova




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