Reavivados por Sua Palavra


I JOÃO 1 –  ACESSE AQUI O POST DESEJADO  by Jeferson Quimelli
18 de março de 2025, 1:30
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Texto bíblico: I JOÃO 1 – Primeiro leia a Bíblia

I JOÃO 1 – BLOG MUNDIAL

I JOÃO 1 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton e Michelson)



I JOÃO 1 by Jeferson Quimelli
18 de março de 2025, 1:00
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/1jo/1

Cada membro da igreja tem suas características. Alguns são simplesmente problemáticos. Isso era tão verdadeiro nos dias do apóstolo João como nos nossos dias. Em sua congregação alguns indivíduos afirmavam que estavam em situação regular como membros da igreja, embora estivessem andando “em trevas”. Reivindicando estarem sem pecado e sem a possibilidade de cometerem atos pecaminosos, o apóstolo afirma que eles estavam vivendo uma mentira.

João viu claramente o problema dessas pessoas. No verso 8 ele os chama de mentirosos e no verso 10 ele diz que tais reivindicações fazem de Deus um mentiroso. Afinal, Deus é enfático em dizer que “todos pecaram” (Rom. 3:23), como Paulo deixa claro na primeira metade de Romanos 3, utilizando para isso uma grande quantidade de citações do Antigo Testamento.

A boa notícia em relação à reivindicação de uma “vida sem pecado”, por parte de alguns, é que ela deu a João a oportunidade para exaltar o evangelho do perdão. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (verso 9 NVI).

Uma coisa que gosto em João é que ele é capaz de encontrar algo útil mesmo em situações ruins. Temos algo a aprender com essa atitude de João.

George Knight
Oregon, EUA

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/1jn/1
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara



I João 1 – Comentários Selecionados by Jeferson Quimelli
18 de março de 2025, 0:50
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692 palavras

1 O que era. Estas palavras iniciais da epístola podem receber duas interpretações, pois o pronome ho, que se traduz como “o que”, é neutro, e poderia se referir a: (1) ao testemunho a respeito da revelação do Verbo da vida, ou (2) ao Verbo da vida (Cristo). O estilo de João torna a segunda interpretação mais provável (Jo 4:22; 6:37, em que os pronomes neutros se referem a pessoas) Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 689.

Com respeito ao Verbo. Ou, “sobre a Palavra”. O apóstolo não tem a pretensão de lidar com todos os aspectos concernentes ao Verbo, mas declara em sua epístola verdades baseadas em experiência pessoal com o Verbo. O uso da “palavra” (logos) referindo-se a Jesus Cristo é peculiar ao quarto evangelho (Jo 1:1, 14) a esta epístola (l Jo 1:1; 5:7) e ao Apocalipse (19:13) e apoia a ideia de que eles têm uma autoria comum. CBASD, vol. 7, p. 690.

2 A vida eterna. A associação de “vida” com “eterna” se apresenta 22 vezes nos escritos de João. O apóstolo pensa em termos de eternidade e sublinha a natureza eterna do seu amado Senhor e da vida que almeja compartilhar com Ele (Jo 3:16). CBASD, vol. 7, p. 691.

E nos foi manifestada. O autor está pleno de respeito reverente ao compreender o privilégio que lhe foi concedido de ver Aquele que estava com o Pai desde a eternidade. O esplendor da revelação nunca diminui na mente de João. Pelo contrário, permanece no centro de sua visão espiritual (Jo 1:14). CBASD, vol. 7, p. 691.

Completa. Ou, “plena”. Jesus tinha expressado a mesma razão para falar “estas coisas” aos Seus discípulos (Jo 15:11), e as palavras do discípulo amado podem ter sido um eco às palavras de seu Mestre. A plenitude da alegria é um tema frequente nos escritos de João (Jo 3:29; 16:24; 17:13; 2Jo 12). A religião cristã é feliz (Jo 15:11). CBASD, vol. 7, p. 692.

Deus é luz. Na Bíblia, a luz está associada com a divindade. Quando o Senhor iniciou a Criação, a luz foi o primeiro elemento a ser trazido à existência (Gn 1:3). As manifestações divinas são geralmente acompanhadas de glória inefável (Ex 19:16-18; Dt 33:2) . Deus é descrito como “luz eterna” (Is 60:19, 20) e “que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver” (ITm 6:16). Essas manifestações físicas simbolizam a pureza moral e a santidade perfeita que distinguem o caráter de Deus. CBASD, vol. 7, p. 692.

Mentimos. João destaca a hipocrisia daqueles que professam seguir o caminho da luz, porém voluntariamente andam nas trevas. Se Deus é luz (v. 5), todos os que tem comunhão com Ele também devem andar na luz. Por isso, qualquer um que afirmar ter comunhão com o Pai e andar nas trevas estará mentindo. CBASD, vol. 7, p. 693.

A nós mesmos nos enganamos. Se enganamos a nós mesmos, não podemos culpar ninguém. A pretensão de estar sem pecado é uma exaltação própria, uma ressurreição do velho homem, um ato de orgulho, de pecado, portanto, uma contradição característica de uma pessoa que se engana. Recusando-se a admitir sua própria pecaminosidade, o coração humano enganoso inventa inúmeras maneiras de alegar sua inocência. Só o poder penetrante da Palavra de Deus pode revelar o verdadeiro estado do coração e predispor a mente a receber a revelação. CBASD, vol. 7, p. 695.

Purificar. Ou “limpar. Ao confessar seu grande pecado, Davi orou: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro” (SI 51:10). O propósito do Senhor é purificar o pecador arrependido de toda injustiça. Ele pede perfeição moral de seus filhos (Mt 5:48). E fez provisão para que todos os pecados possam ser resistidos e vencidos com sucesso (Rrn 3:1-4). Enquanto houver vida, haverá novas vitórias a ganhar e novas excelências a alcançar. Este processo diário de purificação do pecado e crescimento na graça é denominado santificação. CBASD, vol. 7, p. 696.

10 Sua palavra. A referência não é a Cristo, a Palavra viva, mas à palavra escrita ou falada de Deus como o veículo mediante o qual Sua verdade (v. 8) é transmitida. Essa Palavra é a verdade (Jo 17:17) e não pode habitar em quem contradiz suas declarações evidentes. Se os seres humanos não aceitam o testemunho de Deus, negam-se a validar a descrição de sua condição. Assim agindo, rejeitam Sua Palavra e não podem mais tê-la no coração. CBASD, vol. 7, p. 697.



1João 1 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
18 de março de 2025, 0:45
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De filho do trovão a discípulo do amor, João continua sendo um poderoso testemunho do poder transformador de Deus. Mais do que no evangelho segundo João e em Apocalipse, através de suas epístolas conseguimos enxergar a mudança realizada em sua vida, mesmo que ele não fale de si mesmo. Assim como no início de seu evangelho, o apóstolo amado descreveu a pessoa de Jesus como o “Verbo da vida” (v.1). Pelo que viu, ouviu, contemplou e tocou, sua vida revelava a autoridade de quem compreendeu o que significa ser uma testemunha de Cristo. Não foi só o privilégio de ter andado lado a lado com o Mestre que o transformou, mas cada palavra que saía de Sua boca era para o inexperiente discípulo um renovado fôlego de vida.

O Verbo que Se fez carne e veio habitar entre pecadores (Jo.1:14) foi a mais comovente e constrangedora prova do grande amor de Deus pela humanidade. Quando João entendeu isso, e o plano salvífico que teve origem “desde o princípio” (v.1), com que profundo amor e reverência proferia: “Jesus, o Verbo da vida!”. A noção que antes possuía do temor a Deus como sendo uma forma de aplicar o próprio senso de justiça aos semelhantes, como o foi quando, junto com seu irmão, sugeriu que Jesus fizesse descer fogo do Céu para destruir os samaritanos (Lc.9:54), foi completamente mudada quando, ao pé da cruz, ele viu o Seu Senhor em agonia, proferir as palavras mais carregadas de amor e de misericórdia que ele já ouviu: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc.23:34).

Estas coisas que João escreveu, portanto, são como um manual de comunhão plena com Deus “para que a nossa alegria seja completa” (v.4), assim como o foi com ele. “Deus é luz, e não há nEle treva nenhuma” (v.5). E a luz que emana da vida e da entrega de Jesus por seres humanos imerecedores, deve refletir em nossa vida e em nossa entrega pessoal como uma renovação diária e crescente, ou não passaremos de “admiráveis” mentirosos, cujo brilho tem prazo de validade. “Se, porém, andarmos na luz, como Ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado” (v.7). Aquele cujo espírito rude e vingativo havia desejado a morte dos samaritanos, revelou um trato amável e misericordioso quando as suas faculdades foram entregues ao transformador e restaurador poder do amor.

Amados, todos pecamos e não podemos dizer “que não temos pecado nenhum” (v.8). Por mais lindas e notórias que sejam as mudanças realizadas em nós através da atuação do Espírito Santo, ainda somos reféns da natureza humana, que é pecadora. Contudo, esse entendimento não pode e não deve ser uma desculpa para se viver pecando. Ser pecador é uma coisa, ser conivente com o pecado é outra completamente diferente. O Espírito trabalha em nosso coração e intercede por nós “com gemidos inexprimíveis” (Rm.8:26), para que confessemos “os nossos pecados” diante de Deus, e a graça que advoga a nosso favor nos garante que “Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (v.9).

Continuemos sendo reavivados e transformados pela Palavra que nos leva ao conhecimento de Deus e de Cristo. Será esse conhecimento que nos levará à “vida eterna” (v.2).

Pai de amor e misericórdia, como agradecer o que fizestes por nós, através da entrega de Jesus na cruz do Calvário? Como diz a Tua mensageira Ellen White, a nossa redenção será a ciência da eternidade. Passaremos os incontáveis anos da eternidade estudando a cruz, o sublime sacrifício de Cristo. Mas só estaremos lá se começarmos aqui a olhar para Jesus como o nosso Salvador pessoal e dEle aprender a cada dia, permitindo que o Espírito Santo opere a transformação necessária em nossa vida. Portanto, Senhor, nos ajuda e nos ensina a mantermos comunhão Contigo todos os dias, de forma que a mensagem de “Cristo, Justiça Nossa”, seja a nossa credencial perante o mundo de que pertencemos a Ele e para Ele voltaremos. Perdoa os nossos pecados e nos purifica de toda injustiça, Senhor! Em nome de Cristo Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, purificados pelo sangue de Cristo!

Rosana Garcia Barros

#1João1 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



I JOÃO 1 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
18 de março de 2025, 0:40
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I JOÃO 1 – Este capítulo tem propósito fundamental dentro da estrutura da primeira carta de João: estabelecer a base doutrinária da comunhão com Deus e refutar ensinos errôneos no cristianismo.

João inicia sua epístola reafirmando a realidade da encarnação de Cristo, enfatizando que Ele foi visto, ouvido e tocado pelos apóstolos (I João 1:1-3).

• Esta introdução não é apenas uma saudação, é um forte argumento contra as heresias relacionadas à natureza de Cristo.
• Por isso, João testemunha que Jesus é real, tangível e foi plenamente revelado.

Depois definiu a comunhão com Deus: Aqueles que andam na luz, seguindo a verdade de Deus, estão em comunhão com Ele e com seus irmãos. Deus é absolutamente puro e santo, e não pode haver comunhão com Ele se vivermos na prática do pecado (I João 1:3-7). Por conseguinte, a confissão sincera dos pecados assegura-nos o perdão e a purificação pelo sangue de Cristo (vs. 8-10).

• Somos limitados, nossos conceitos serão equivocados caso não nos pautarmos pelas Escrituras.

O ser humano, por natureza, tenta justificar suas falhas. Podemos nos comparar com outros e pensar: “Eu sou uma pessoa boa, não faço nada de errado”. Porém, João alerta que essa mentalidade é ilusória/autoengano.

• O pecado não é apenas cometer atos errados, mas também o estado do coração separado de Deus.

Os fariseus, no tempo de Jesus, exemplificam claramente isso. Eles seguiam rigorosamente regras externas, mas não percebiam orgulho, hipocrisia, cobiça e falta de amor em seus corações. Quanto mais distantes estavam de Cristo, mais santos pensavam ser.

“Quanto maior a distância entre a pessoa e Cristo, tanto mais justa ela parecerá a seus próprios olhos”, reafirma Ellen White.

• Diante disso, I João 1:9 contém uma linda promessa: Deus não exige perfeição imediata, mas sinceridade. Ele quer que reconheçamos nossas falhas e nos voltemos para Ele.

• I João 9:10 revela a gravidade de negar o pecado: Recusar-se a admitir o pecado é chamar Deus de mentiroso! Ele nos deu Sua Palavra para mostrar-nos nossa real condição, e ignorá-la nos afasta dEle.

Quanto mais próximos de Cristo, mais nítido se torna o contraste entre a pureza dEle e nossas falhas. É como entrar num cômodo escuro e não perceber a poeira; mas, ao acender a luz, cada partícula fica evidente!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.