Reavivados por Sua Palavra


ROMANOS 11 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
5 de dezembro de 2024, 0:45
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Através do relato bíblico percebemos que, em todo o tempo, Deus sempre teve um povo para chamar de Seu. Ainda que fosse composto de apenas oito pessoas como o foi no dilúvio, ou de quatro fiéis hebreus em Babilônia, Seus representantes assinalam na história a prova de que não é a quantidade que define a vitória, mas em que lado Deus está. Diante desta verdade inquestionável, Paulo se dirigiu aos judeus afirmando que “Deus não rejeitou o Seu povo” (v.2). E referindo-se a um profeta em especial, lhes trouxe à memória uma situação vivida por ele.

De todos os profetas do Senhor, tenho um apreço especial por dois deles: Daniel e Elias. Daniel, por sua firme convicção e admirável fidelidade. Elias, por sua fé e coragem, e também por sua fraqueza. Mas como assim sua fraqueza? Eu vou explicar. Porque ao contrário do que você pode ter pensado, eu não me equivoquei. A vida de Elias, além de revelar o poder de Deus, também revela a fragilidade humana. E em dias em que nunca houve tantos transtornos emocionais, a experiência de Elias, enquanto atribulado numa caverna, nos mostra o quanto o Senhor deseja nos livrar destes males que têm atingido tantas pessoas. Pois que “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos” (Tg.5:17).

Mesmo após toda a manifestação do poder de Deus no monte Carmelo, o profeta teve medo das ameaças da ímpia Jezabel e sentiu-se só em sua peregrinação. Foi quando o Senhor foi ao seu encontro com a confortante mensagem: “Reservei para Mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos diante de Baal” (v.4). Deus estendeu diante de Elias uma lista de sete mil pessoas com as quais valia à pena relacionar-se. Pessoas que tinham algo em comum: eram verdadeiros adoradores. Através desta experiência de Elias, Deus deixou em Sua Palavra o tratamento para a cura emocional e as características singulares que acompanham o Seu remanescente: o toque de quem realmente se importa, a alimentação adequada, a água, o repouso, o exercício físico, o jejum, o diálogo (psicoterapia), a confiança em Deus e os relacionamentos saudáveis (1Rs.19).

Israel foi eleita como uma nação separada para propósitos sagrados e como tal deveria ser uma escola-modelo para as demais nações, que unânimes diriam: “Certamente, este grande povo é gente sábia e inteligente” (Dt.4:6). Mas a nação eleita falhou em cumprir o seu papel, de forma que a dureza de coração os consumiu e de geração em geração, a corrupção tomou o lugar da adoração. A incoerência dos israelitas mostrava a sua desarmonia com a mensagem que professavam crer, de forma que suas vidas se tornaram o pior sermão que se pode pregar. Mas a igreja primitiva tornou-se uma prova de que tanto os ramos antigos quanto os que foram enxertados, se, mediante a fé, permanecerem firmes na raiz, Deus é poderoso para sustentá-los.

O fato é que, “também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça” (v.5). Um povo que possui características que incorporam uma mensagem contemporânea de princípios que sempre existiram, mas que não deve, de maneira alguma, se ensoberbecer de sua posição (v.20), e sim usá-la com temor para a glória de Deus e benefício de seus semelhantes. E mesmo para aqueles que, por algum motivo, se desviaram deste caminho, “Deus é poderoso para os enxertar de novo” (v.23). A maravilhosa verdade de que o Senhor usa “de misericórdia para com todos” (v.32) deve mover o Seu remanescente a espalhar as boas-novas de salvação como folhas de Outono. Nossa missão não é a de aparentar superioridade, e sim a de revelar ao mundo a glória de um Deus que Se importa com o nosso bem-estar e felicidade, aqui e no porvir.

Ainda que você sinta que suas forças acabaram. Ainda que, à semelhança de Elias, não veja mais razão de viver. Mesmo que tudo ao seu redor seja vento, terremoto e fogo, acredite que virá “um cicio tranquilo e suave” (1Rs.19:12) e dali você ouvirá a voz do Senhor a te dizer: “Você não está sozinho!” Persevere em permanecer firme à Raiz de Davi, à Videira verdadeira! “Porque dEle, e por meio dEle, e para Ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (v.36).

Santo e Bendito Pai, a Ti seja a glória para todo o sempre! A Tua misericórdia é para com todos e todos nós fomos agraciados pela entrega voluntária de Jesus na cruz do Calvário. Mas a salvação que Ele nos garantiu é segundo a eleição da graça. Não que o Senhor faça acepção de pessoas, mas que nossas escolhas definem se vivemos pela fé ou em soberba. Ó, Senhor, que Tua bondade nos conduza ao arrependimento para que aconteça o que profetizou Jeremias: “Naqueles dias e naquele tempo, diz o Senhor, buscar-se-á a iniquidade de Israel, e já não haverá; os pecados de Judá, mas não se acharão; porque perdoarei aos remanescentes que Eu deixar” (Jr.50:20). Opera esse milagre em nossa geração, Pai! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, remanescente segundo a eleição da graça!

Rosana Garcia Barros

#Romanos11 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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