Reavivados por Sua Palavra


ROMANOS 01 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
25 de novembro de 2024, 0:45
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Iniciamos hoje um livro que nos revelará de uma forma mais clara a beleza do evangelho. Sendo o primeiro livro do Novo Testamento que Paulo escreveu, esta epístola aos romanos tem sido considerada como a carta da doutrina da justificação pela fé. Foi debruçando-se mais precisamente sobre este livro, que Lutero e os demais reformadores se levantaram contra os ditames e a falsa teologia da igreja papal. A introdução de Romanos, no entanto, já nos revela que a justificação pela fé não se trata de uma desculpa para pecar. Não é porque somos salvos pela fé em Cristo que somos livres para vivermos como quisermos. Mas, “para a obediência por fé” (v.5), fostes “chamados para serdes santos” (v.7).

Naquela época, a Bíblia era composta apenas pelo Antigo Testamento. Percebam como Paulo se refere a esta porção da Palavra de Deus: “Sagradas Escrituras” (v.2). A santidade que deveria ser manifestada entre os cristãos de Roma, foi a mesma requerida por Deus ao antigo Israel, quando disse: “Santo sereis, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (Lv.19:2). E a mesma reforçada no apelo de Pedro: “porque escrito está: Sede santos, porque Eu sou santo” (1Pe.1:16). A palavra santo significa alguém que é separado para um propósito, ou, como bem descreveu Paulo, “separado para o evangelho de Deus”; é todo aquele que decide abrir mão das coisas deste mundo e viver em conformidade com a vontade do Senhor.

É sobre este prisma que a epístola de Paulo aos romanos está fundamentada: a obediência como um resultado da fé em Cristo e a santidade como consequência direta de uma vida de obediência, regida pelo Espírito Santo. Uma coisa está ligada à outra. De acordo com a Bíblia, não há como separá-las, ou como viver uma e rejeitar a outra. Seria uma incoerência; ou, como escreveu Paulo, uma atitude indesculpável. Pois “a ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça” (v.18). Isto é, que ignoram a verdade da Palavra de Deus “para praticarem coisas inconvenientes” (v.28).

Paulo não se refere a pessoas ignorantes, mas aquelas que mesmo “tendo conhecimento de Deus, não O glorificaram como Deus, nem Lhe deram graças”, mas se perderam “em seus próprios raciocínios” (v.21). Hoje, inseridos como estamos em uma cultura relativista e repleta de ‘achismos’, precisamos nos apegar ao profundo estudo das Escrituras, “porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (v.16). Só assim não seremos enganados por aqueles que “mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador” (v.25). Apontando para o último tempo desta Terra, Ellen White escreveu: “Pessoa alguma, a não ser os que fortaleceram o espírito com as verdades da Bíblia, poderão resistir no último grande conflito” (O Grande Conflito, CPB, p.593).

Muitos pecados são citados pelo apóstolo. São atitudes reprovadas por Deus, mas que constituem, principalmente em nossos dias, o quadro que mais ilustra o cenário real do homem à sua própria imagem. “Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos” (v.22). E como um grande manicômio, o mundo tem sofrido os resultados de tal loucura. São ideologias, teorias e filosofias que prometem liberdade e felicidade, quando a realidade revela uma sociedade infeliz e presa em coisas e prazeres que tão-somente provam o quanto está insatisfeita. Ninguém – repito – ninguém, pode ser verdadeiramente feliz longe dos propósitos de Deus. Salomão foi um rei que teve de tudo, e que pôde escrever com propriedade que tudo o que procede deste mundo não passa de vaidade (Ec.1:2).

Se muitos preferem mascarar o pecado com ideologias liberais, “cometendo torpeza” (v.27), mesmo sabendo que estão pecando (v.32), um dia terão que se deparar com o juízo dAquele que é “Santo, Santo, Santo” (Ap.4:8), quando serão consideradas indesculpáveis. É claro que ainda existem muitos que estão em Babilônia sinceramente errados e que, no devido tempo, virão para as fileiras do Senhor. É nosso dever orar por isso e pregar o evangelho a todos. Nós fomos chamados para sermos “de Jesus Cristo” (v.6), para sermos santos (v.7), a fim de que “em todo o mundo” seja proclamada a nossa fé (v.8) e sejamos confirmados como testemunhas de Jesus Cristo.

Essa é uma obra que só o Espírito do Senhor pode realizar em nós. Não desprezemos o conhecimento de Deus, amados! Pois é através dele que o nosso caráter é santificado e somos capacitados para cumprir a missão de pregar o evangelho, sendo nós mesmos preparados para o encontro com o Senhor. Que cheios do Espírito Santo, nossa vida reflita a imagem do nosso Criador, “o qual é bendito eternamente. Amém!” (v.25).

Pai Santo, queremos ser Teus servos, chamados e separados para o Teu evangelho, para a obediência por fé e para sermos de Jesus Cristo. Santifica-nos por Tua Palavra e que possamos, como irmãos em Cristo, nos confortar uns aos outros por intermédio da fé mútua. Livra-nos, Senhor, da concupiscência que há no mundo e de uma disposição mental reprovável, que tem destruído a vida de tantas pessoas! Tem misericórdia de nós, Pai! Tem misericórdia da humanidade, tão afetada pelo pecado! Dá-nos a mente pura e santa de Cristo e uma genuína disposição em sermos Teus atalaias nestes últimos dias, pregando o Teu evangelho de salvação. Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, servos de Jesus Cristo!

Rosana Garcia Barros

#Romanos1 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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