Reavivados por Sua Palavra


ATOS 03 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
30 de outubro de 2024, 0:45
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Em determinado momento de Seu ministério terrestre, Jesus enviou Seus discípulos, de dois em dois, instruindo-os acerca de como deveriam proceder e do que deveriam realizar. Esta experiência os preparou para o que estava por vir. Pedro e João formaram a primeira dupla missionária da igreja primitiva. Aquele a quem Pedro antes desdenhou, tornou-se seu companheiro de jornada. As diferenças foram acertadas e ambos foram divinamente “cheios do Espírito Santo” (At.2:4). Capacitados para uma obra ilimitada cujos desígnios eram mais altos do que pudessem imaginar, esses discípulos eram assíduos frequentadores das reuniões de oração (v.1).

Cientes e experimentados da importância da oração, “subiam ao templo” (v.1) para orar, quando avistaram uma cena que, diz a Bíblia, se repetia por praticamente quarenta anos (At.4:22): “Um homem, coxo de nascença”, sendo colocado em uma das portas do templo “para pedir esmolas aos que entravam” (v.2). Aqueles que testemunharam durante três anos e meio os inúmeros milagres realizados por Jesus e Sua simpatia e misericórdia para com os desfavorecidos, não poderiam agir diferente. Como ministro investido pelo poder do Espírito Santo, com o coração tomado de compaixão, disse Pedro ao homem: “Olha para nós” (v.4).

Imagino que aquele homem já tinha ouvido falar de Jesus e, pelo tempo em que ali esmolava, Jesus poderia ter cruzado o seu caminho e ter-lhe curado. Mas foi para aquele tempo que sua cura deveria manifestar-se para a glória de Deus. Ao fitar os olhos naqueles dois discípulos, não imaginava que aquele seria o último dia em que precisaria erguer a cabeça para olhar nos olhos de alguém. E quando Pedro deu a voz de ordem: “em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!” (v.6), o Céu aprovou o mandado, porque de lá procedeu e, imediatamente, aquele homem “de um salto se pôs em pé, passou a andar e entrou com eles no templo, saltando e louvando a Deus” (v.8).

Assediados pelo povo, que se encheu “de admiração e assombro” (v.10) pelo ocorrido, Pedro viu nova oportunidade de falar-lhes sobre Jesus. Jesus Cristo era o centro de toda a pregação dos apóstolos e tudo o que realizavam o faziam em nome dEle; cumprindo-se, assim, o que Ele prometeu: “E tudo quanto pedirdes em Meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo.14:13). Pedro logo tratou de esclarecer o que havia acontecido, de que não foi por obra humana a realização daquele milagre, mas “pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu” aquele homem (v.16).

Notem que a Bíblia relata que somente Pedro dirigiu a palavra. Em nenhum momento declara que João falou algo. Isso nos revela outra importante lição. Os dons do Espírito são diferentes, mas podem ser perfeitamente combinados. Pedro, incontestavelmente possuía o dom da oratória, mas quando vamos às cartas de João, ao livro do Apocalipse e ao próprio evangelho de João, que acabamos de estudar, percebemos que a sua personalidade pacífica e mansa lhe rendeu a maior longevidade dentre os discípulos e o privilégio de ver o seu Senhor em glória, sendo eleito para escrever a “revelação de Jesus Cristo” (Ap.1:1): “Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras” (Ap.21:5).

“Para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar” (At.2:39), há uma obra específica, um chamado diferente; há nem que seja um dom espiritual a fim de que, como instrumento, cada qual seja habilitado como bom soldado de Cristo. Porque “os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo” (1Co.12:4). Seja esta a nossa constante oração diante do Senhor: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is.6:8). Então, faremos parte do último exército de Deus, que marcha para o lar celeste, cheios do Espírito Santo.

Santo Deus, os Teus discípulos foram forjados na oração, tanto pública como particular. Foi pela oração perseverante que receberam a promessa do Consolador. Foi pela oração que suas diferenças foram dissipadas. Era pela oração diária que a comunicação do Espírito Santo lhes revelava o próximo passo a ser dado. Senhor, Jesus nos deixou exemplo na oração. Em Sua intimidade podia passar a noite toda orando. Mas Suas orações públicas eram breves e objetivas. Portanto, já temos o exemplo perfeito de como orar. Basta colocarmos em prática. Não sejam nossas orações como ruídos aos Teus ouvidos. Tem misericórdia de nós e ajuda-nos, Pai! Pois queremos ser Teus atalaias nestes últimos dias. Em nome de Cristo Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, missionários de Cristo!

* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.

Rosana Garcia Barros

#Atos3 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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