Reavivados por Sua Palavra


MARCOS 14 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
10 de setembro de 2024, 0:45
Filed under: Sem categoria

Ungido com o mais puro nardo e com o coração pleno de compaixão por aquela mulher, cuja gratidão foi maior do que o medo das acusações, Jesus Se preparava para os momentos finais de Sua missão. Indignado com o que julgou ser um “desperdício de bálsamo” (v.4), Judas assinou a sua própria sentença de morte ao trocar Jesus por míseras moedas de prata. O tempo em que andou com Cristo deveria ter sido suficiente para saber que sua atitude não passaria despercebida diante do Mestre. Logo sua ação seria exposta à reflexão.

Num espaço restrito apenas aos Seus doze companheiros mais íntimos, Jesus repartiu a ceia da Páscoa. Sua última advertência a Judas proclamava o amor que não possui rival. O traidor, contudo, não aceitando o último chamado, saiu dali para a sua própria condenação. E com a mesma disposição que Judas saiu para trair Jesus, os discípulos afirmavam tê-la para não abandoná-Lo. Disposição que foi frustrada tão logo a ameaça lhes cercou. Pois que “deixando-O, todos fugiram” (v.50).

A última passagem de Jesus pelo jardim do Getsêmani certamente foi o marco da pior batalha espiritual que Ele teve de enfrentar. Levando Consigo apenas três de Seus discípulos, Sua terrível angústia transpareceu-Lhe na face um semblante jamais visto. “Tomado de pavor e de angústia” (v.33), Aquele que há poucos dias havia entrado em Jerusalém com aclamações de louvor, sabia que estava prestes a beber do cálice que O faria sair da cidade santa carregando uma culpa que não Lhe pertencia. Pois “Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si; e nós O reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido” (Is.53:4).

Ao serem despertados pela primeira vez, os três discípulos logo contemplaram Jesus como nunca tinham visto antes. “Triste até à morte” (v.34), Seu rosto profundamente abatido estava regado com lágrimas e com sangue. A Sua advertência dada diretamente a Pedro não foi sem razão. Se ele tivesse vigiado e orado como Jesus ordenou, não teria passado pela experiência de negá-Lo. A exortação à vigilância nos condiciona a uma vida de constante dependência de Deus. O Senhor não nos chamou a fim de termos uma vida livre de problemas, mas prometeu estar conosco em todos os momentos de adversidade e nos fortalecer assim como Jesus foi fortalecido até o fim de Sua missão terrestre.

“Ainda dormis e repousais! Basta! Chegou a hora” (v.41)! Esse é o recado de Cristo a cada um de nós, hoje, amados! O traidor de todos os tempos sabe que “pouco tempo lhe resta” (Ap.12:12) e avança a passos largos tentando destruir o maior número de pessoas que puder. Nunca houve tempo tão oportuno para o ser humano cair em si e desatar a chorar (v.72) aos pés do Único que pode nos salvar! “Vigiai e orai” (v.38), pois eis que diante de nós já se descortina o “tempo de angústia qual nunca houve” (Dn.12:1). Perto está o dia em que veremos “o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com as nuvens do céu” (v.62). Façamos parte de Seu último exército de oração! Despertai, igreja do Deus vivo! “Levantai-vos, vamos!” (v.42).

Nosso Pai amado, as últimas cenas da vida de Cristo apontam para o Teu caráter cheio de graça, verdade e justiça. O nosso Salvador demonstrou misericórdia aos Seus discípulos, que O abandonaram no momento mais difícil, e até mesmo a Judas, que O traiu por míseras moedas de prata. Ó, Senhor, nosso Deus, quanto mais nós devemos ter misericórdia uns dos outros! Imprime em nós, mediante o Teu Espírito, o caráter de Jesus! E se, como Pedro, por algum momento fraquejarmos, que a Tua bondade nos conduza ao arrependimento. Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, exército de oração!

Rosana Garcia Barros

#Marcos14 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


Deixe um comentário so far
Deixe um comentário



Comente:

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.