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OSEIAS 4 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
28 de maio de 2024, 0:40
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OSEIAS 4 – Pelo fato do profeta Oseias ter experimentado traição em seu casamento, tornou-se um mensageiro mais convincente ao falar da traição de Israel a Deus.

O casamento de Oseias e Gomer é uma metáfora viva para a aliança entre Deus e Seu povo. O sofrimento pessoal de Oseias em seu matrimônio (Oseias 1:1-3:5) serviu para dar autenticidade e profundidade à sua mensagem profética. Oseias 4 fala da corrupção dos sacerdotes, da falta de conhecimento e do julgamento iminente.

A principal ligação entre o casamento disfuncional de Oseias e o capítulo em pauta está na maneira como ambos representam a quebra da aliança e a infidelidade. Dois principais pontos refletem a infidelidade de Gomer:

• Idolatria: Assim como Gomer foi infiel a Oseias, Israel foi infiel a Deus, envolvendo-se com outros deuses e práticas idólatras, quebrando os dois primeiros dos Dez Mandamentos (Oseias 4:1, 12-13; Êxodo 20:3-6).
• A quebra desses mandamentos resulta na quebra dos outros oito mandamentos: Oseias 2:11 demonstrou a questão do sábado (Êxodo 20:8-11); além disso, Oseias 4 trata do pecado da mentira, roubo, adultério e violência que desonram a Deus e trazem destruição à terra e ao povo (Oseias 4:2-3; Êxodo 20:7-17) – da mesma forma que a infidelidade de Gomer trouxe dor e desordem ao casamento com Oseias.

A dor pessoal de Oseias reflete a dor de Deus pelo afastamento de Seu povo. Dói no coração de Deus quando nos afastamos dEle e abraçamos ao pecado. Isso é infidelidade espiritual gravíssima!

Os líderes espirituais no passado foram responsáveis por guiar o povo aos caminhos pervertidos da religião e foram eles que contribuíram para a infidelidade espiritual coletiva (Oseias 4:4-9). Todos sofreram as dores das horrendas consequências (Oseias 4:10-19).

A prostituição espiritual, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, é uma poderosa metáfora para a idolatria e a infidelidade. Em vez de permanecerem fiéis a Deus, Israel e a Igreja se voltam para outras formas de adoração e alianças que são espiritualmente adultério.

• Em Apocalipse 17 João vê uma mulher descrita como “a mãe das prostitutas” representando a Igreja infiel aliando-se aos poderes corruptos da Terra.
• Em Apocalipse 18 a queda de Babilônia tem a ver com prostituição espiritual e outros pecados condenados nos Dez Mandamentos.

Cuide-se com a prostituição espiritual! Reaviva-te! – Heber Toth Armí


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