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DANIEL 3 – Este capítulo é muito significativo; porém, deve ser considerado na sequência dos anteriores.
• Diferentemente de Adão e Eva que cederam à tentação pela alimentação (Gênesis 3:1-6), Daniel e seus amigos consagraram a vida a Deus não cedendo à alimentação impura do rei. Tal resolução conduziu-os a patamares importantes (Daniel 1).
• Além do cuidado do corpo, como templo do Espírito Santo (Levítico 11; Deuteronômio 14:1-21; I Coríntios 6:19-20), a comunhão uns com os outros e com Deus colocaram Daniel e seus amigos em destaque na terra da escravidão (Daniel 2).
Tais atitudes levaram os três amigos de Daniel a serem firmes diante da ordem real e da pressão da massa quando deveriam desonrar a Deus curvando diante da imagem erigida por Nabucodonosor. Essa imagem toda de ouro representava Babilônia e seus deuses, mas seu significado ia muito além disso: Era um confronto direto a Deus e um apelo à descrença nEle.
O sonho que Deus dera a Nabucodonosor indicava que ele era a cabeça de ouro da estátua, não a estátua inteira (Daniel 2:36-43). Além de desconsiderar a sequência de impérios após Babilônia, a estátua toda de ouro não continha a “Pedra” que esmiuçou todos os reinos opressores do mundo – o ápice da revelação de Deus a rei – interpretada por Daniel.
Mas Deus, em Sua soberania e justiça, não permitiria a blasfêmia do rei que exigiu adoração a sua própria grandeza e poder. Ele não ficaria em silêncio diante da tentativa de usurpação de Sua glória. E assim, quando todos os convocados para a celebração de seu reino receberam a ordem de curvarem-se diante de sua estátua, Sadraque, Mesaque e Abdenego permaneceram firmes em pé. Impressionante!
Indignado com a “petulância” deles, Nabucodonosor ordenou que fossem lançados na fornalha ardente, como punição por desafiá-lo (quando era ele quem desafiava a Deus). Mas Deus estava presente na fornalha, revelando Seu poder sobrenatural e Sua soberana existência.
• A arrogância do rei foi confrontada e sua intolerância religiosa exposta como vazia diante do Todo-poderoso.
Assim como os três amigos de Daniel permaneceram inabaláveis diante da estátua, os fiéis do tempo do fim resistirão à coerção da besta que surge da terra – impondo sua autoridade e exigindo lealdade –, mantendo-se firmes na verdadeira adoração (Apocalipse 13:1-14:12). Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí
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