Reavivados por Sua Palavra


ISAÍAS 57 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
19 de janeiro de 2024, 0:45
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O conceito atual e ocidental acerca da vida cristã é baseado em uma religião de comodismo, prosperidade material e estabilidade emocional. A assinalada cultura de uma espiritualidade rasa e sem intimidade com a Palavra de Deus, avança em nosso meio como uma praga que ganha força à medida que se espalha. E a propaganda do cristianismo perde completamente a sua razão de ser quando as bênçãos tomam o lugar de Jesus. Porque Jesus não nos prometeu uma vida livre de dificuldades, e sim que neste mundo teremos aflições, “mas tende bom ânimo”, disse Ele, “Eu venci o mundo” (Jo.16:33).

Observando as multidões após um dia de pregação, Jesus Se compadeceu delas porque não tinham o que comer. Eufóricas com o milagre da multiplicação, as pessoas O seguiram na esperança de ter um rei que as servisse, suprindo sempre suas necessidades. Quando, porém, Jesus declarou: “Eu sou o pão da vida” (Jo.6:48), logo se escandalizaram indo embora, restando apenas os doze discípulos. O mesmo acontece toda vez que uma dificuldade da vida é acolhida e valorizada no coração a despeito da graça divina. E à semelhança do “que foi semeado em solo rochoso […] em lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da Palavra, logo se escandaliza” (Mt.13:20 e 21).

Israel se envolveu com práticas condenadas por Deus e, apesar de sua constante rebeldia, continuava exercendo a sua profissão de fé no rol das facilidades. Os justos eram ignorados e a morte deles vista em consideração distorcida. Para o Senhor, no entanto, a morte de Seus servos é tida como descanso merecido e necessário, “antes que venha o mal” (v.1). Aquele era um tempo decisivo para Israel; tempo de abandonar as práticas ilegítimas e se firmar no “assim diz o Alto” (v.15). Hoje é tempo decisivo para nós; tempo de abandonar “o caminho da [nossa] escolha” (v.17) e buscar uma renovação da mente, para que possamos experimentar “qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm.12:2).

Jesus breve voltará trazendo eterna “paz para os que estão longe e para os que estão perto” (v.19). Podemos provar desta paz enquanto O aguardamos. O desejo de Cristo é “vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” (v.15); é apelar aos impenitentes: “chegai-vos para aqui” (v.3). Ninguém há que seja de inferior importância aos olhos dAquele que declarou: “habito também com o contrito e abatido de espírito” (v.15). Canalizada a tristeza para o Getsêmani, para a via dolorosa e para a cruz do Calvário, encontramos o alento em crer nAquele que “a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo” (Fp.2:7). Pois “assim diz o meu Deus” (v.21): “Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão” (Sl.126:5).

Senhor, o Teu apelo continua sendo o mesmo: “Arrependei-vos, pois está próximo o reino dos céus”. O Senhor nos ama com amor eterno e a cruz foi a perfeita prova desse amor. Queremos olhar para o nosso Salvador e viver! Que o Teu Espírito continue realizando esse milagre em nós a cada dia até aquele grande Dia! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia da preparação, habitação do Santo!

Rosana Garcia Barros

#Isaías57 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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