Reavivados por Sua Palavra


1Samuel 20 — Rosana Barros by Ivan Barros
28 de dezembro de 2025, 0:45
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“Disse Jônatas a Davi: Vai-te em paz, porquanto juramos ambos em nome do Senhor, dizendo: O Senhor seja para sempre entre mim e ti e entre a minha descendência e a tua” (v.42).

Com a presença de Saul, Davi foi obrigado a fugir “da casa dos profetas” (v.1). Ele não entendia o porquê de tanto ódio e, encontrando-se com Jônatas, questionou: “Que fiz eu? Qual é a minha culpa? E qual é o meu pecado diante de teu pai, que procura tirar-me a vida?” (v.1). A resposta de Jônatas revela que este ainda não havia percebido a malícia de seu pai nem seu ódio homicida. Mas Davi não ousou colocar o filho contra o pai; antes, sugeriu uma estratégia a fim de provar a real intenção de Saul. Firmando uma aliança, ambos se uniram em um plano que salvaria a vida de Davi e abriria os olhos de Jônatas para a triste realidade da maldade no coração de seu pai.

Foi no segundo dia “da Festa da Lua Nova” (v.27) que Saul questionou a cadeira vazia de Davi. A explicação de Jônatas foi o estopim para a queda da máscara de “bom rei” de seu pai. Sua reação descontrolada quase tirou a vida do próprio filho que, por sua vez, “todo encolerizado, se levantou da mesa e […] não comeu pão, pois ficara muito sentido por causa de Davi, a quem seu pai havia ultrajado” (v.34). O que vemos em seguida é o relato de uma cena comovente entre dois amigos obrigados a se despedir. Quando “se levantou Davi e se foi; e Jônatas entrou na cidade” (v.43), antes, confirmaram a aliança estabelecida, pois haviam jurado “ambos em nome do Senhor” (v.42).

Jesus deixou um conselho a Seus discípulos que bem se aplica ao contexto do capítulo de hoje: “Sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas. E acautelai-vos dos homens” (Mt.10:16-17). A atitude precavida de Davi revelou a prudência em investigar as intenções de Saul através de um plano o mais simples possível. Em nossos relacionamentos, necessitamos dessas virtudes a fim de evitar conflitos desnecessários ou suspeitas indevidas. Não é da vontade de Deus que fiquemos alimentando ou cogitando ruins suspeitas contra o próximo. O Espírito Santo é o fiel ajudador de todos os que, de todo o coração, buscam a Deus. A eles é prometido: “nada há encoberto, que não venha a ser revelado; nem oculto, que não venha a ser conhecido” (Mt.10:26).

Nossa confiança precisa estar no Senhor, mas Ele não fará o que nos capacitou a fazer. Diante da sepultura de Lázaro, Ele declarou aos que ali estavam: “Tirai a pedra” (Jo.11:39). Ou seja: façam o que vocês podem fazer. Davi e Jônatas fizeram o que estava ao alcance deles naquela situação desafiadora. A nós também foi confiada a capacidade de agirmos e reagirmos segundo nos é lícito realizar. Observar atentamente o comportamento daqueles que nos cercam não é uma questão de julgamento precipitado, é bíblico: “Rogo-vos, pois, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles” (Rm.16:17). Outra vez, o apóstolo nos adverte com relação aos falsos religiosos: “Foge também destes” (2Tm.3:5).

Que o Espírito do Senhor nos conceda a prudência e a simplicidade de Davi para que não sejamos enganados pela astúcia de homens maus. Uma coisa é certa, amados: o Deus de Davi também é o nosso Deus. E, como cuidou de Davi, cuidará de mim e de você.

Santo de Israel, nossos olhos estão postos em Ti para que, iluminados, tenham discernimento nos relacionamentos e sabedoria em cada circunstância. Muitas vezes somos perseguidos sem causa e não entendemos o porquê. Mas queremos andar com fé, na certeza do Teu cuidado e proteção. Nós Te amamos e oramos em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Feliz semana, homens e mulheres prudentes!

Rosana Garcia Barros

#1SAMUEL20 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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