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“O Espírito do Senhor se apossará de ti, e profetizarás com eles e tu serás mudado em outro homem” (v.6).
Saul foi ungido por Samuel para ser o primeiro rei de Israel. O povo rejeitou o governo de Deus, iniciando uma monarquia que traria mais sofrimento do que vitórias. Samuel deu instruções a Saul acerca de seu retorno para casa. Que, por sinal, seria uma viagem nada comum. Uma série de sinais daria provas a Saul que Deus o estava guiando. E o Espírito Santo o mudou em outro homem, “e ele profetizou no meio [dos profetas]” (v.10). Mas ao ser interrogado por seu tio quanto ao que o profeta lhe tinha dito, Saul omitiu a unção que havia recebido como príncipe de seu povo. E diante da expectativa de Israel em conhecer seu primeiro rei, escondeu-se entre as bagagens, até que o Senhor o revelasse. Ao ser colocado no meio dos filhos de Israel, logo a sua imponente altura e beleza fizeram brilhar os olhos do povo, que prontamente rompeu em gritos: “Viva o rei!” (v.24). Apenas alguns filhos de Belial se insurgiram contra o reinado de Saul. “Porém Saul se fez de surdo” (v.27).
A decisão de Israel, em ter um rei que pudesse ver e conduzir o povo, levou a nação a rejeitar a Deus, o Rei Eterno. E essa necessidade de contemplação ia além de ter um rei terreno; Israel desejava um governante que estivesse acima dos padrões dos monarcas das demais nações. Após ser ungido por Samuel, Saul permitiu que o Espírito Santo tomasse conta de seu coração e lhe tornasse um novo homem. Essa mudança foi real porque ele permitiu. Saul entrou em novidade de vida. Foi contemplado com a Guia divina, que estaria com ele se ele continuasse a fazer tudo conforme o Senhor lhe orientasse.
Saul teve medo diante da tremenda responsabilidade de liderar Israel. Seu temor, na verdade, também o mantinha dependente de Deus, e mesmo diante do desprezo de alguns, com prudência ignorou-lhes os insultos. No decorrer da história, Deus tem manifestado sinais incontestáveis de Seu cuidado e amor pela raça caída. Foi-nos dado o Seu Unigênito, que por Sua vida, morte e ressurreição, assinou com Seu sangue a aliança eterna com os filhos da luz. Agora está conosco o Consolador, que, com gemidos inexprimíveis, intercede por nós (Rm.8:26). O Espírito Santo deseja nos transformar em novas criaturas segundo à imagem de Cristo: “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na Sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Co.3:18).
Eis o chamado do Senhor para nós, hoje: “Agora, pois, ponde-vos perante o Senhor” (v.19). Se tão somente permitirmos que o Espírito Santo nos conduza, mesmo que, por vezes, como Saul, tenhamos medo, o Senhor mesmo nos tirará de nosso esconderijo falível para nos colocar em pé diante do único refúgio seguro: “O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em Quem confio” (Sl.91:1-2). Nós podemos encontrar esse esconderijo divino todos os dias em nossa comunhão com Deus. Se quisermos perseverar até o fim e permitir que o Espírito Santo termine a obra que um dia começou, nada é mais poderoso em seus efeitos do que o relacionamento pessoal com Deus através do estudo das Escrituras e da oração. Não precisamos ser tão belos ou altos quanto Saul. Precisamos de um coração submisso à vontade de Deus e disposto a amá-Lo e servi-Lo. Vamos pedir ao Senhor, agora, que realize esse milagre em nós?
Pai querido, não vimos à Tua presença para Te pedir os bens desta Terra, mas o maior dos presentes celestiais que o Senhor tem alegria em nos dar: o Espírito Santo. Só teremos um coração semelhante ao de Jesus se o Teu Espírito habitar em nós. Habita em mim e habita nos meus amados irmãos, Espírito Santo! E que jamais percamos o Senhor de vista. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, habitação do Espírito Santo!
Rosana Garcia Barros
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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