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“Andarei entre vós e serei o vosso Deus, e vós sereis o Meu povo” (v.12).
Nestes últimos anos, o mundo tem passado por grandes mudanças e uma acelerada queda no que diz respeito aos antigos costumes. A casa da vovó não tem mais graça se não tiver Wi-Fi. Dar lugar a um idoso no ônibus é coisa do passado. Uma criança que não fala palavrões tornou-se esquisita. Um homem que não trai a esposa é artigo de luxo. Estudar em uma escola onde todos estejam satisfeitos com o seu próprio gênero (masculino ou feminino) é praticamente impossível. Estamos presenciando os últimos dias, os dias decisivos deste planeta, onde cada um terá de responder pelas escolhas que fez em vida. Ignorar os avisos de Deus em Sua Palavra certamente não é a melhor nem a mais inteligente escolha a ser feita, mas professar segui-la enquanto as atitudes não são coerentes com o discurso, creio, é bem pior.
Israel só tinha dois caminhos a seguir: o da maldição e desobediência para a morte ou o da bênção e obediência para a vida. “Se” permanecessem fiéis ao Senhor em obedecer às Suas leis, receberiam as mais ricas bênçãos. “Mas”, rejeitando ao “assim diz o Senhor”, seriam “consumidos pela sua iniquidade” (v.39). Muitos têm trocado a obediência pela conveniência. Negando a luz que têm recebido, folgam-se em assumir uma postura semelhante à maioria, tornando-se mais amantes dos frívolos métodos do mundo do que do eficaz e simples método de Cristo. Unicamente a obediência por fé faria de Israel uma nação diferente de todas as demais, e os habilitaria a viver pequenos vislumbres do Éden, quando o Senhor andava pessoalmente com nossos primeiros pais.
Todas as punições listadas neste capítulo refletem o estado deplorável e desesperador do homem sem Deus. Doenças, fome e guerras são consequências diretas do pecado. Isto não significa que os justos não passam por momentos difíceis nesta Terra, mas que, mesmo sob duras provas, sua fé os faz “andar eretos” (v.13). Nada é mais valioso para Deus do que um coração disposto a conhecê-Lo e a servi-Lo. Há uma sebe especial reservada para todo aquele cujo coração é qual barro nas mãos do Oleiro. Mas há um juízo específico reservado para todo o que não ouve nem cumpre os mandamentos do Senhor. Isto não se trata de uma visão legalista, amados, e sim de uma mensagem que aponta para o breve e inevitável desfecho: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se” (Ap.22:11).
Onde há amor não há medo (1Jo.4:18). Não precisamos temer os juízos de Deus se permanecermos em Seu amor. Também não se trata de uma barganha: eu obedeço e Ele me abençoa; e sim de uma resposta de amor ao Deus que me salvou. Eu obedeço ao Senhor porque o Espírito Santo habita em mim e não consigo fazer diferente frente ao grande amor que Ele me tem. Se desrespeitar as leis dos homens já produz resultados ruins, que dirá desobedecer às leis estabelecidas pelo Rei do Universo! Acerca disto, Ellen White pontuou: “A fim de se prepararem para o juízo, é necessário que os homens guardem a lei de Deus. Esta lei será a norma de caráter no juízo. Declara o apóstolo Paulo: ‘Todos os que sob a lei pecaram pela lei serão julgados[…] No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens por Jesus Cristo’. E ele diz que ‘os que praticam a lei hão de ser justificados’ (Rm.2:12-16). A fé é essencial a fim de se guardar a lei de Deus; pois ‘sem fé é impossível agradar-Lhe’” (O Grande Conflito, CPB, p.435).
Para todos os que têm andado “contrariamente para com” Deus (v.21), há um chamado de misericórdia sendo realizado com o interesse de todo o Céu, para que pecadores se arrependam e confessem seus pecados Àquele que “é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo.1:9). O Senhor, por amor de todos nós, tem lembrado da aliança que fez com o Seu povo e que assinou com o sangue de Seu Filho unigênito. A um povo obediente o Senhor dará as “chuvas a seu tempo” (v.4). Que vindo a última chuva, estejamos prontos para recebê-la, pois:
“Caso alguém não seja purificado pela obediência à verdade, e vença o egoísmo, o orgulho e as más paixões, os anjos de Deus têm a recomendação: ‘Estão entregues a seus ídolos; deixai-os’, e eles passarão adiante à sua obra, deixando esses com seus pecaminosos traços não subjugados, à direção dos anjos maus. Os que satisfazem em todos os pontos e resistem a toda prova, e vencem, seja qual for o preço, atenderam ao conselho da Testemunha Verdadeira, e receberão a chuva serôdia, estando assim aptos para a trasladação” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, CPB, v.1, p.64).
Amados, percebam que mesmo que Israel cometesse todos aqueles pecados, dando as costas ao Senhor e negligenciando a obediência às Suas leis, as consequências disto não deveriam ser para a morte, e sim instrumentos divinos para conduzir Seu povo de volta para Ele: “Mas, se confessarem a sua iniquidade e a iniquidade de seus pais, […] se o seu coração incircunciso se humilhar, e tomarem eles por bem o castigo da sua iniquidade, então, Me lembrarei da Minha aliança com Jacó, e também da Minha aliança com Isaque, e também da Minha aliança com Abraão, e da terra Me lembrarei” (v.40-42). Foi exatamente isso que fez Daniel ao perceber que se aproximavam o fim dos setenta anos de cativeiro babilônico. Em uma das mais lindas e tocantes orações da Bíblia, ele confessou seus pecados e os pecados de seu povo, motivado pela fidelidade do Senhor em Sua Palavra (Leia Dn.9:2-19).
Ah, meus irmãos, sabendo que se aproxima o tempo do fim de nosso cativeiro nesta Terra, não deveríamos nós fazer o mesmo que fez o amado Daniel? Sabendo que o Senhor não faz “coisa alguma, sem primeiro revelar o Seu segredo aos Seus servos, os profetas” (Am.3:7), não deveríamos ser mais diligentes em buscar o devido preparo para que o Senhor nos faça “andar eretos” (v.13), mesmo diante do período mais difícil deste mundo? Eis aqui ainda à nossa disposição as Escrituras e o Espírito Santo. Não negligenciemos hoje o que amanhã pode ser procurado e não se consiga ser encontrado. Porque também nos foi revelado por boca do profeta do Senhor que “vêm dias” em que “andarão de mar a mar e do Norte até ao Oriente; correrão por toda parte, procurando a Palavra do Senhor, e não a acharão” (Am.8:11-12). Hoje é tempo de arrependimento, confissão e conversão. Hoje, é o tempo de atender ao convite do Senhor: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Lc.14:35).
“Ah! Senhor! Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com os que Te amam e guardam os Teus mandamentos; temos pecado e cometido iniquidades, procedemos perversamente e fomos rebeldes, apartando-nos dos Teus mandamentos e dos Teus juízos; e não demos ouvidos aos Teus servos, os profetas, que em Teu nome falaram […] A Ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós, o corar de vergonha, como hoje se vê […] Inclina, ó Deus meu, os ouvidos e ouve; abre os olhos e olha para a nossa desolação […] porque não lançamos as nossas súplicas perante a Tua face fiados em nossas justiças, mas em Tuas muitas misericórdias. Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age; não Te retardes, por amor de Ti mesmo, ó Deus meu” (Dn.9:4-7, 18-19). Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, filhos da obediência!
Rosana Garcia Barros
#Levítico26 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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