Reavivados por Sua Palavra


Êxodo 31 – Rosana Barros by Ivan Barros
6 de julho de 2025, 0:45
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“E, tendo acabado de falar com ele no monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus” (v.18).

Moisés já estava para completar quarenta dias no monte Sinai. Este foi o número de dias em que permaneceu ali na presença de Deus, recebendo dEle todas as instruções sobre a construção do santuário e também as Suas leis. Mas antes de descer e retornar ao acampamento, o Senhor lhe falou acerca do artífice e dos homens que Ele capacitaria para a realização de Sua obra, bem como sobre a observância do sábado como um santo dia de descanso. Mesmo a obra da construção do santuário deveria ser interrompida a fim de que pudessem guardar o sábado do Senhor. A obediência ao quarto mandamento do Decálogo foi instituída por Deus como um sinal entre Ele e Seu povo (v.13).

O fato de Bezalel ter sido escolhido para tão nobre e santo ofício revela que era um homem consagrado a Deus e que buscava fazer a Sua vontade. Nenhum trabalho é sem valor quando empreendido segundo a habilitação do Espírito Santo. Nenhuma lida humana é de menor importância quando aplicada para a glória de Deus. O mesmo Senhor que ordenou: “Seis dias se trabalhará” (v.15), é O mesmo que promete capacitar a todos os que O buscam com inteireza de coração. O quarto mandamento, ao contrário do que muitos julgam, é uma lei trabalhista que inclui o dever do serviço e o direito do repouso. É o reconhecimento de que o Legislador é o nosso Criador: “porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, e, ao sétimo dia, descansou, e tomou alento” (v.17).

Da mesma forma que Deus fez separação entre as coisas santas e as comuns, como Criador da semana de sete dias, Ele separou o sábado como um dia santo, separado dos demais com uma finalidade muito especial: para que conheçamos o Senhor que nos santifica (v.13). O sábado é um dia de encontro especial com o nosso Criador. É um dia de bênção e de santificação. É a coroa da semana. Afirmar que outro dia pode receber a mesma honra do sábado é teoria humana e não vem de Deus. Sem contar com os vários textos no Antigo Testamento, existem mais de 50 referências sobre o sábado só no Novo Testamento e nenhuma, repito, nenhuma, autoriza o homem a observar outro dia que não seja aquele que o Senhor chamou de santo e de Seu santo dia (Is.58:13).

Assim como o Espírito Santo capacita os homens ao trabalho, também os chama ao Seu santo alento. E quando aprendemos o significado da expressão “dedo de Deus” (v.18), entendemos melhor a afirmação anterior. Nos evangelhos de Lucas e de Mateus, encontramos o relato da cura de um endemoninhado mudo; e ao Jesus ser acusado pelos fariseus de expulsar demônios pelo poder de Satanás, a Sua resposta esclarece o que estamos tentando compreender: “Se, porém, Eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente, é chegado o reino de Deus sobre vós” (Lc.11:20). Então, no relato de Mateus, encontramos o significado desta expressão: “Se, porém, Eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós” (Mt.12:28). Ou seja, os dez mandamentos foram escritos pelo Espírito Santo em pedras e, hoje, precisamos permitir que Ele os escreva em nosso coração:

“Estando já manifestos como carta de Cristo […] escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações” (2Co.3:3).

Amados, estamos vivendo nos últimos instantes deste planeta de pecado. Logo, seremos libertos do cativeiro de Satanás e levados para a Canaã celestial. O sábado do sétimo dia é um lembrete constante de que o Senhor é o nosso Criador e que Ele nos proveu perfeito livramento e descanso em Cristo, nosso Salvador. Aquele que, no princípio, criou “os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há” (Êx.20:11), prometeu voltar e criar “novo céu e nova terra” (Ap.21:1). E Ele deseja operar em nós o milagre da recriação, nos enchendo “do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de conhecimento” (v.3), para que a nossa vida seja para louvor da Sua glória. E, cada sábado, nos concede a graça de uma comunhão mais íntima com Ele e com o corpo de Cristo, renovando nossa fé e nossas forças, a fim de que sejamos uma bênção à humanidade e apressemos o retorno do nosso Redentor.

Como Jesus mesmo afirmou: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc.2:27). Portanto, o sábado é um presente do Criador à criatura. É a inscrição do Espírito Santo no tempo. E quer você aceite, quer não, permanecerá sendo um sinal entre Deus e Seus verdadeiros adoradores (Ez.20:12 e 20; Ap.14:7), e identificará o remanescente dos últimos dias, “os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap.14:12). O Senhor nos convida a desfrutar de Seu santo dia como um prelúdio do Céu. “Portanto, resta um repouso para o povo de Deus” (Hb.4:9).

Pai Santo e Senhor do sábado, nós Te louvamos porque cada semana o Senhor deseja nos encontrar de forma especial e renovar a nossa comunhão Contigo e com nossos irmãos, para que todos os dias sejamos cheios do Espírito Santo, como povo habilitado, inteligente e conhecedor, proclamando ao mundo com a nossa vida que Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Que a nossa preparação para o sábado em cada semana aponte para a nossa preparação para o nosso descanso eterno, quando estivermos com nosso Salvador para sempre. Pois o Senhor, Justiça Nossa, também é a nossa paz. Obrigado, Pai amado! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Feliz semana, cheios do Espírito Santo!

Rosana Garcia Barros

#Êxodo31 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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