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“Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (v.8).
O amor revelado em Jesus Cristo é a chave que abre o coração humano para compreender o amor com que Ele deseja que nos amemos uns aos outros. Confessar “que Jesus Cristo veio em carne” (v.2), possui um significado muito maior do que simplesmente professar nEle crer. Confessar o nome de Jesus envolve um compromisso de vida ou morte. E, na época em que João escreveu, a acentuada perseguição provava quem realmente era uma testemunha de Cristo. Dar ouvidos a esta mensagem, portanto, não era apenas uma questão de aceitar o evangelho, mas de vivê-lo conforme as verdades reveladas. Decisão esta que exigia fé, coragem e abnegação da própria vida.
O maior dos dons, aumentado e aperfeiçoado na vida cristã, promove o sublime e indispensável conhecimento de Deus, o conhecimento que supera todos os demais e blinda a mente contra “o espírito do erro” (v.6). Podemos dizer que o amor é a fé em ação, como bem escreveu o apóstolo Paulo: “a fé que atua pelo amor” (Gl.5:6). Entretanto, esse amor produzido pela fé em Cristo, é manifestado em nós através de um ato que antecedeu a nossa fé: “em haver Deus enviado o Seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dEle” (v.9). Ou seja, é um amor que não vem de nós; um amor que está além do nosso alcance produzir; um amor extravagante em graça; “é dom de Deus” (Ef.2:8).
E “se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros” (v.11). O fato de jamais termos visto a Deus e, ainda assim, declarar amá-Lo, só se torna uma verdade quando permitimos que o Espírito Santo derrame em nosso coração o amor divino e este amor seja revertido, por preceito e por exemplo, na vida de outros. Há no mundo um equivocado conceito de amor que acaba por confundir a muitos. Amor não se resume a gracejos e atitudes isoladas de simpatia. “Deus é amor” (v.16), e esta verdade, por si só, deveria despertar em nós um senso urgente de meditarmos na vida de Cristo e nela buscarmos a essência do evangelho. Porque se o amor é divino, não há outra fonte segura senão o próprio Deus.
Os profetas foram escolhidos pelo Senhor para transmitir as Suas palavras à humanidade. Jesus foi enviado à Terra como a própria Palavra, o Verbo que “Se fez carne e habitou entre nós” (Jo.1:14). Mas Jesus não nos deixou órfãos, e “nisto conhecemos que permanecemos nEle, e Ele, em nós: em que nos deu do Seu Espírito” (v.13). Confessar “que Jesus é o Filho de Deus” (v.15) é ser Sua testemunha a todas as nações pelo poder do Espírito Santo (Leia At.1:8). É o Espírito que aperfeiçoa o perfeito amor em nosso coração, “para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança” (v.17) e não medo, porque “o perfeito amor lança fora o medo” (v.18).
Portanto, amados irmãos, “nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (v.19). Simples assim. O amor de Deus na vida promove o amor altruísta; amor que regenera, cura, perdoa e salva. Que pela comunhão diária, perseveremos em ser aperfeiçoados no amor pela oração e pelo estudo das Escrituras. Sejamos, pois, vasos de honra cheios e transbordantes do amor divino!
“Que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão” (v.21).
Nosso Pai amado, que grande estrago tem feito o pecado no coração humano! De modo que todas as virtudes para as quais o Senhor nos criou têm sido deterioradas, e muitos se tornam completamente destituídos de amor e misericórdia. Por mais que tenhamos sido avisados quanto a isso, ainda assim é triste ver os resultados da falta de amor e como isso tem atingido inclusive o Teu povo. Não permite, Senhor, que o nosso coração endureça! Cura o nosso coração da doença maligna da maldade, e cria em nós um coração puro! Derrama o Teu amor em nosso coração pelo Espírito Santo e nos eleva a cada dia à atmosfera pura e santa do lugar Santíssimo! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia da preparação, nascidos de Deus!
Rosana Garcia Barros
#1João4 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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