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“Tão somente, pois, temei ao Senhor e servi-O fielmente de todo o vosso coração; pois vede quão grandiosas coisas vos fez” (v.24).
Samuel serviu a Israel desde sua infância até a velhice. Em seus últimos dias como líder, declarou o fim de sua liderança sob o estandarte da fidelidade. O profeta iniciou sua jornada como uma criança que “crescia diante do Senhor” (1Sm 2:21) e a encerrou como um idoso que permanecia fiel diante de Deus: “o meu procedimento esteve diante de vós desde a minha mocidade até ao dia de hoje” (v.2). “Eis-me aqui” (v.3) foi a sua atitude diante de todos os filhos de Israel, desafiando-os a provar se algum mal lhes tinha causado. Com Deus por Testemunha, todo o povo confirmou o caráter íntegro do profeta.
Em suas palavras, Samuel traçou um claro contraste entre a fidelidade de Deus e a infidelidade de Israel. Como um filho rebelde, o povo exigia ver cumpridos todos os seus caprichos, a ponto de rejeitar a teocracia e, insolentemente, exigir a monarquia. Mas, apesar dessa rejeição ao plano divino, se fossem obedientes ao conselho do profeta, seriam bem-sucedidos: “Se temerdes ao Senhor, e O servirdes, e Lhe atenderdes à voz, e não Lhe fordes rebeldes ao mandado, e seguirdes o Senhor, vosso Deus, tanto vós como o vosso rei que governa sobre vós, bem será” (v.14).
A exortação do profeta, porém, precisava ser acompanhada de algo visível que desse ao povo um vislumbre das consequências de suas más escolhas. E “o Senhor deu trovões e chuva naquele dia; pelo que todo o povo temeu em grande maneira ao Senhor e a Samuel” (v.18). Os filhos de Israel haviam aprendido a temer a Deus da forma errada; seus pecados os acusavam. Diante da manifestação do poder divino, em vez de O adorarem, dEle se escondiam. Rogaram, então, que o profeta intercedesse por eles. A resposta de Samuel foi: “Não temais”, reforçando que deveriam seguir a Deus de todo o coração (v.20).
Samuel foi dedicado a Deus por sua mãe, mas também decidiu entregar-se a Ele voluntariamente. Sua vida foi uma demonstração de humildade, fidelidade e confiança no poder de Deus. Não havia nada de que o povo pudesse acusá-lo. Todavia, não se tratava apenas de reputação, mas de comunhão. Antes de ser amigo do povo, Samuel era amigo de Deus. Da mesma forma que o Pai do Céu o orientava, ele cuidava de Israel como um pai. Não que fosse perfeito em si mesmo, mas era perfeitamente habilitado pelo Senhor, a quem conhecia pessoalmente.
Quanto necessitamos reviver os princípios que outrora moveram os grandes homens e mulheres de Deus! Humildade, fidelidade, dependência e confiança que, somadas ao poder de Deus, iluminaram o mundo. Se tivéssemos mais intercessores e menos críticos, certamente poderíamos proclamar com o poder que abala a Terra: “Eis o Noivo! Saí ao Seu encontro!” (Mt.25:6). Samuel não deixou de advertir os filhos de Israel, mas também não ousou deixá-los à própria sorte; antes, ensinou-lhes “o caminho bom e direito” (v.23), intercedendo ao Senhor por eles. Você deseja aprender esse caminho? Então persevere em examinar as Escrituras e não negligencie o privilégio da oração. “Tão-somente, pois, temei ao Senhor e servi-O fielmente de todo o vosso coração” (v.24).
Pai querido e santo, precisamos Te conhecer e perseverar nesse propósito, para que os nossos sentidos sejam governados pelo Espírito Santo. Ajuda-nos, Senhor, a Te conhecer pessoalmente, pois esta é uma obra individual que transborda para o coletivo de um povo preparado para o Teu encontro. Enche-nos do Teu Espírito! Em nome de Jesus, amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, homens e mulheres de oração!
Rosana Garcia Barros
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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