Reavivados por Sua Palavra


JUÍZES 20 — Rosana Barros by Ivan Barros
3 de dezembro de 2025, 0:45
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“Tornaremos a sair ainda a pelejar contra os filhos de Benjamim, nosso irmão, ou desistiremos? Respondeu o Senhor: Subi, que amanhã Eu os entregarei nas vossas mãos” (v.28).

Ao espalhar entre as tribos de Israel as partes do corpo de sua concubina, o levita provocou grande revolta. De maneira que “todo o povo se levantou como um só homem” (v.8). De início, foi pedido que os filhos de Benjamim entregassem apenas os “filhos de Belial” para que estes fossem mortos, mas “Benjamim não quis ouvir a voz de seus irmãos, os filhos de Israel” (v.13). Estava, portanto, instalado o cenário de guerra entre irmãos. Tudo por causa de um levita que foi conivente com a brutalidade cometida contra a sua concubina e que omitido dos seus irmãos a sua própria covardia e culpa. Como chefe de família e líder espiritual, seria sua obrigação defender a mulher com a própria vida (Ef.5:25), o que não aconteceu.

A sequência foi a seguinte: primeiro Israel se reuniu como um só homem, ou seja, com um só propósito: vingar a atrocidade cometida pelos benjamitas, confiando apenas na palavra do levita. Antes de consultarem a Deus, consultaram ao homem. Logo após, novamente sem consultar ao Senhor, enviaram mensageiros a Benjamim. Prosseguindo em seus desígnios, declararam guerra. De novo, Deus não foi consultado sobre se deveriam guerrear, mas apenas sobre quem iria à frente (v.18). Era como se dissessem mais ou menos assim: “Senhor, já decidimos que vamos para a guerra, só queremos que nos diga quem vai à frente”. Era só isso que eles queriam saber. Então, Deus deu a resposta que eles pediram (Judá iria), mas a guerra resultou na perda de vinte e dois mil homens de Israel (v.21).

Após voltarem, choraram perante o Senhor, mas a pergunta ainda refletia pouca entrega: “Então, Senhor, podemos voltar à guerra contra nosso irmão Benjamim?” “Vão”, respondeu o Senhor (v.23). O resultado foi ainda mais trágico: mais dezoito mil mortos dos exércitos de Israel (v.25). Apenas na terceira vez, Israel fez o que deveria ter feito desde o início: “Então, todos os filhos de Israel, todo o povo, subiram, e vieram a Betel, e choraram, e estiveram ali perante o Senhor, e jejuaram aquele dia até à tarde; e, perante o Senhor, ofereceram holocaustos e ofertas pacíficas” (v.26). E, finalmente, fizeram a pergunta certa: “Tornaremos a sair ainda a pelejar contra os filhos de Benjamim, nosso irmão, ou desistiremos?” E para uma pergunta certa, Deus tem a resposta certa: “Subi, que amanhã Eu os entregarei nas vossas mãos” (v.28).

O mesmo orgulho e espírito competitivo que percebemos naquelas doze tribos, também foi perceptível na vida dos doze discípulos de Jesus. Por vezes indagavam entre si quem seria o maior no Reino dos Céus. Não haviam compreendido a real missão de Cristo na Terra. Mas quando em atitude de humilhação, oraram juntos e ofereceram a Deus a oferta pacífica de um coração entregue à Sua vontade, foi que receberam a promessa do Espírito Santo e passaram a viver a verdadeira piedade: “Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (At.2:46-47). O Senhor deseja realizar esta mesma obra em nossos dias, amados. Há poder reservado para a Sua última igreja que sobrepuja o poder dado à igreja primitiva. A pergunta é: Temos verdadeiramente buscado e desejado esse poder?

Unanimidade na oração, eis o segredo da vitória! Foi quando Israel compreendeu isso, que o Senhor venceu por eles. Não permita que seus impulsos o dominem. A vingança, o orgulho e o rancor são armas que matam o próprio agressor. O amor, a paz e a bondade proporcionam cura e libertação. Mas tanto o livramento do que é mau quanto a recepção do que é bom, deve ser resultado de uma vida consagrada a Deus em oração. Foi quando o povo se humilhou e orou que veio a vitória. Foi quando os discípulos oraram e se humilharam que veio o Espírito Santo. Se estivermos unidos a Cristo, num mesmo propósito, Ele trará a nossa justiça à luz (Jr.51:10) e seremos Suas testemunhas (At.1:8), anunciando entre as nações a Sua glória (Is.66:19). Assim, “será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mt.24:14).

Santo Deus e Pai, a tônica da Tua última igreja é desanimadora, pois somos miseráveis, infelizes, pobres, cegos e nus. Mas as armas da vitória estão à nossa disposição: o ouro refinado, as vestes brancas e o colírio. Jesus nos convida a comprar dEle de graça, pois Ele já pagou o preço. Ó, Senhor, que o Espírito Santo nos conduza ao genuíno arrependimento para que Jesus não esteja mais do lado de fora batendo para entrar, mas que Ele entre em nossa casa e desfrutemos juntos do banquete da salvação. Que unidos no mesmo espírito, como um só homem, busquemos ao Senhor de todo o nosso coração e, por Teu poder, terminemos a obra que o Senhor nos confiou. Em Cristo nós Te oramos. Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, meus amados irmãos em Cristo Jesus!

Rosana Garcia Barros

#JUÍZES20 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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