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“Assim, tomou Josué toda esta terra, segundo tudo o que o Senhor tinha dito a Moisés; e Josué a deu em herança aos filhos de Israel, conforme as suas divisões e tribos; e a terra repousou da guerra” (v.23).
Finalmente, chegamos ao momento mais aguardado: o desfecho das guerras de Israel. Era humanamente impossível vencer as tropas dos reis de Canaã, pois se tratava de “muito povo, em multidão como a areia que está na praia do mar” (v.4). O que era o inexperiente e pequeno exército de Israel comparado àquela gente de guerra “com muitíssimos cavalos e carros” (v.4)? Mas “o Senhor os entregou nas mãos de Israel” (v.8), de sorte que Israel os feriu “sem deixar nem sequer um” (v.8), “ninguém sobreviveu” (v.11). “Fez-lhes Josué como o Senhor lhes dissera” (v.9), “como ordenara Moisés, servo do Senhor” (v.12), “nem uma só palavra deixou de cumprir de tudo o que o Senhor ordenara a Moisés” (v.15). Apenas os gibeonitas fizeram “paz com os filhos de Israel” (v.19). Quanto às demais nações, porém, “do Senhor vinha o endurecimento do seu coração” (v.20), pois, como Faraó, rejeitaram o tempo de oportunidade, e foram destruídos “totalmente com as suas cidades” (v.21).
O exemplo de Josué revela a razão do seu chamado. Como servo de Moisés, antes de liderar, Josué aprendeu a nobreza do serviço. As palavras de seu líder permaneciam em seu coração como a palavra revelada do Senhor. Sua prosperidade em tudo o que empregava realizar era nada menos do que o fiel cumprimento das promessas divinas, mediante sua vida de fé e obediência. Como Moisés, Josué aprendeu a ouvir a voz de Deus e essa comunhão pessoal com o Eterno lhe assegurou uma mente sã, um coração submisso e uma liderança abençoada e bem-sucedida. É por isso, amados, que necessitamos, hoje, de líderes semelhantes a Josué, que deem ouvidos à palavra profética e que sejam, antes de tudo, amigos de Deus. Líderes que guiem o povo de Deus para o Céu, pois têm o Céu no coração.
O que aconteceu àqueles povos pagãos é um símbolo do que acontecerá no juízo final com “os que não conhecem a Deus e […] que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus” (2Ts.1:8). Porque não tem como conhecer a Deus e Lhe ser desobediente, amados. A genuína obediência é uma dádiva de amor. É a resposta de um coração que desfalece de saudades de seu Senhor e que não suporta a ideia de entristecê-Lo. O Senhor conhece a nossa constituição, que somos pó e tendenciosos para o mal. Por isso que a comunhão pessoal e diária é inegociável quando o assunto é santificação. Porque a justificação pela fé no que Cristo fez por nós, isso nos é garantido pelos méritos do nosso Redentor. Mas a santificação diária é a garantia de não perdermos o presente da salvação. Da mesma forma que precisamos tomar banho todos os dias, necessitamos diariamente do “lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” (Tt.3:5), a fim de que não aconteça termos um coração “sobrecarregado com as consequências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo” (Lc.21:34).
Como os inimigos de Israel eram “como a areia que está na praia do mar” (v.4), infelizmente, assim será no juízo final com as nações e povos que deram as costas ao Senhor, pois o seu número será “como a areia do mar” (Ap.20:8). Mas Deus também terá um povo mui numeroso, “grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap.7:9). Estes estarão lá porque “lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap.7:14). Ó, amados, necessitamos desse lavar purificador sendo renovado em nossa vida todos os dias! O Espírito Santo nos apela, agora mesmo, para que o altar do Senhor esteja erguido em nossa casa e assim permaneça até que Cristo volte! Necessitaremos nestes dias finais, como nunca antes, da mansidão de Moisés, da coragem de Josué e da comunhão que eles mantinham com Deus, para que tenhamos nossa mente protegida e selada pelo Espírito Santo.
Estamos vivendo os dias finais desta Terra. Não sou eu quem afirma isso, meus irmãos. É a Palavra de Deus. Breve Jesus voltará! Que esta certeza seja nosso brado de vitória diário e, muito em breve, estaremos livres do grande conflito e entraremos no descanso do Senhor. “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim Se levantará sobre a Terra” (Jó 19:25).
Pai Querido, bendito seja o Senhor que prometeu que os nossos sofrimentos e lutas são passageiros! O Senhor tem um lugar de paz eterna preparado para nós e nós queremos estar lá! Ajuda-nos, Pai de amor! Concede-nos o batismo diário do Espírito Santo, nos lavando, regenerando a cada dia! Por Tua graça e misericórdia, prepara-nos para fazermos parte da multidão que, muito em breve, subirá para Te encontrar! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia da preparação, salvos pela graça!
Rosana Garcia Barros
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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