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“[Pois] o Senhor, vosso Deus, é quem vai convosco a pelejar por vós contra os vossos inimigos, para vos salvar” (v.4).
Um período sucessivo de guerras estava à frente de Israel. O Senhor precisava instruir a nação acerca do que teria de enfrentar e como se portar diante da batalha. Até mesmo em estado de guerra, Deus ensinou Seus filhos que nem em uma situação tão extrema as questões familiares devem ser ignoradas. O Originador da família admitiu exceções no alistamento militar a fim de manter a harmonia e preservação do lar de cada filho de Seu povo. Assim, os que haviam edificado casa nova, os recém-casados, e mesmo os medrosos eram liberados da guerra.
De igual forma, o Senhor também manifestou Seu desejo pela paz entre as nações, ao declarar: “Quando te aproximares de alguma cidade para pelejar contra ela, oferecer-lhe-ás a paz” (v.10). A guerra, portanto, era a última opção. E mesmo a servidão da nação que aceitasse o acordo de paz seria beneficiada pelas leis criadas para o bem-estar dos servos, oportunizando a Israel tratá-los da forma como gostariam de ter sido tratados quando estavam sob cativeiro egípcio. Essa oportunidade de paz, no entanto, não incluía as cidades cananeias, pois estas já estavam condenadas à destruição (v.17), e sim as cidades que estavam “mui longe” (v.15), ou seja, fora das fronteiras de Canaã.
O primeiro porta-voz de guerra seria o sacerdote, que dirigiria ao povo palavras de ânimo, de incentivo e de bênção. Logo após, falariam ao povo os oficiais da nação, declarando as exceções quanto ao alistamento dos exércitos de Israel e designando “os capitães dos exércitos para a dianteira do povo” (v.9). O motivo da total destruição dos povos que habitavam em Canaã, era para que não corrompessem Israel com “todas as suas abominações” (v.18). Infelizmente, como Sodoma e Gomorra, as nações de Canaã rejeitaram os apelos divinos que por tantos anos de graça haviam se estendido. E, semelhante ao tempo de Ló, desde o menor até ao maior haviam sido maculados pelas abominações “que fizeram a seus deuses” (v.18). Ou Israel destruía por completo aqueles povos, ou seria ensinado a imitá-los. A influência maligna da idolatria precisava ser detestada e erradicada pela raiz, a fim de preservar a nação eleita de semelhante punição.
Estamos todos envolvidos em uma grande guerra espiritual, amados. O campo de batalha? A Terra. Os inimigos? Satanás e seus anjos. O exército do Deus vivo? Aqueles que se revestem de Sua armadura. O sacerdote e capitão que está a dianteira do povo de Deus? Jesus Cristo. O Representante de Cristo que guia Seu povo por caminho seguro? O Espírito Santo. E assim como houve “peleja no Céu” (Ap.12:7) e Cristo e Seus anjos venceram a batalha contra o diabo e seus anjos, “o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com Ele” (Ap.17:14).
“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis” (Ef.6:13).
Senhor Deus, sabendo que a nossa luta tende a se intensificar cada dia mais, pedimos que nos conceda o Espírito Santo, para que Tua armadura nunca se aparte de nós! Pai amado, que nesse conflito final nossos olhos estejam postos em Ti, para que não desfaleça nosso coração! Fortalece-nos até que voltes! E volta logo, Senhor! Em nome de Cristo Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, exército do Deus vivo!
Rosana Garcia Barros
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
1 Comentário so far
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Benção demais este estudo. Deus te abençoe grandemente Rosana Barros, você é uma mulher de consagração, suas palavras demonstram um encontro verdadeiro com Deus. Que Ele seja para sempre louvado!
Comentário por Huanderson Ornelas 6 de outubro de 2025 @ 8:01