Reavivados por Sua Palavra


Deuteronômio 14 — Rosana Barros by Ivan Barros
30 de setembro de 2025, 0:45
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“Porque sois povo santo ao Senhor, vosso Deus, e o Senhor vos escolheu de todos os povos que há sobre a face da Terra, para Lhe serdes Seu povo próprio” (v.2).

A expressão “Filhos sois do Senhor” (v.1) revela o grau de relacionamento que Deus deseja manter com Seu povo. Como um Pai amoroso e justo, Deus ama e zela por Seus filhos ensinando-lhes os princípios inegociáveis de Sua Palavra e como mantê-los no coração como regra de fé e prática. Algumas leis dadas a Israel exigiam-lhes abnegação e separação quanto aos costumes pagãos. A mutilação, ou autoflagelo, era comumente praticada pelos moradores de Canaã, principalmente em rituais fúnebres. Como povo santo ao Senhor, a nação eleita deveria se abster de tais costumes.

Outro ponto que era totalmente ignorado pelos cananeus era o da alimentação. O consumo de carnes imundas era comum. Portanto, Israel deveria abster-se de ter uma dieta igual às demais nações, e seguir as orientações deixadas por Deus quanto ao consumo de animais. O Senhor foi muito claro: “Não comereis coisa alguma abominável” (v.3). Como Criador, Ele bem sabe as implicações decorrentes à saúde humana pelo consumo da carne de certos animais e o quanto a dieta está intimamente relacionada à saúde mental e espiritual. Eis um assunto que requer uma reflexão mais séria de nossa parte, tendo em consideração de que somos “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus” (1Pe.2:9), e que nosso corpo “é santuário do Espírito Santo” (1Co.6:19).

Já o dízimo foi incluído pelo Senhor como fazendo parte da adoração. Quando o adorador levava ao tabernáculo a décima parte de suas rendas, reconhecendo a Deus como seu Senhor e Mantenedor, também estava a aprender a valiosa lição do temor do Senhor e do altruísmo. Temer a Deus, prestar-Lhe reverência e profundo respeito deve ser o jornadear de todo cristão. Quando devolvemos o que é de Deus, através de nossos dízimos e ofertas, visando adorá-Lo e também a fim de ajudar nosso próximo, declaramos a Quem pertencemos. Não se trata de uma barganha, amados, mas de uma resposta de amor Àquele que deu a própria vida para nos salvar.

Este capítulo é uma explícita declaração de que o povo de Deus é um povo com costumes diferentes, com uma alimentação diferente e com uma visão de dinheiro diferente da visão mundial capitalista e consumista. Não podemos e não devemos nos conformar “com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm.12:2). Nossa vida é um dom de Deus e é preciosíssima aos Seus olhos. Portanto, o que fazemos, o que comemos e como adoramos é sim do interesse divino e declara para onde estamos indo.

Apesar da permissão e da tolerância divina com relação ao “vinho” e à “bebida forte”, isso não nos autoriza, hoje, a fazer uso de bebidas fermentadas. Em Sua longanimidade, o Senhor tolerou muitas práticas no meio do Seu povo, ainda que não as aprovasse. Isso, no entanto, não os impediu de sofrer as consequências de seus atos. Percebam o que diz o comentário a seguir: “Deus tolerou que os israelitas tivessem escravos, mas os protegia contra injustiças (Êx.21:16, 20). [¼] Do mesmo modo, Deus nunca aprovou o divórcio e a poligamia. [¼] Deus, porém, tolerou isso por certo tempo e deu instruções designadas a salvaguardar os direitos das mulheres. [¼] O mesmo pode ser dito sobre o vinho e a bebida forte. [¼] Não há desculpa para o argumento de que não há nada de errado em usar bebida alcoólica, alegando-se que Deus uma vez permitiu isso. Como observado, Ele também permitiu práticas como a escravidão e a poligamia. A Bíblia adverte que os ‘bêbados’ não ‘herdarão o reino de Deus’ (1Co.6:10)” (CBASD, v.1, CPB, p.1101).

“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co.10:31). Como testemunhas de Jesus, filhos do Pai Celestial, que cheios do poder do Espírito Santo possamos escolher, “todos os dias” (v.23), viver aqui “em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus” (2Pe.3:11 e 12). Para tanto, vigiemos e oremos!

Nosso amado Deus, como nosso Pai e Criador, Tu bem sabes o que é melhor para nós. O Senhor nos deixou escrito tudo que precisamos saber para obter o Teu conhecimento, que liberta, que cura e que salva. Ó, Senhor, mas como pecadores nós somos teimosos e quantas vezes damos as costas às Tuas orientações, apenas para colhermos os resultados danosos de nossas más escolhas. Paizinho, estende sobre nós as Tuas mãos de graça, ainda que sejam para nos corrigir, mas não nos deixes à sorte de nosso coração enganoso. Por favor, Pai, opera em nós o milagre da genuína conversão! Em nome de Jesus, Amém!

Bom dia, filhos do Senhor!

Rosana Garcia Barros

#Deuteronômio14 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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