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“Assim, dos milhares de Israel foram dados mil de cada tribo: doze mil ao todo, armados para a guerra” (v.5).
Orientados “por conselho de Balaão” (v.16), os midianitas conseguiram enfraquecer muitos de Israel através dos encantos de suas mulheres. Fatal e irreversível foi a consequência para os que se deixaram contaminar pela idolatria e imoralidade disseminadas por elas. Grande clamor ascendeu no arraial de Deus até que chegou o tempo da “vingança do Senhor” (v.3). Foram convocados mil homens de cada uma das tribos de Israel, totalizando doze mil homens “armados para a guerra” (v.5). Este exército matou “todo homem feito”, além dos “reis dos midianitas”, e inclusive “Balaão, filho de Beor, mataram à espada” (v.8).
Vitoriosos, os filhos de Israel regressaram da batalha com as recompensas da guerra: “as mulheres dos midianitas e as suas crianças; também levaram todos os seus animais, e todo o seu gado, e todos os seus bens” (v.9). Contudo, ao Moisés deparar-se com aquelas que foram os instrumentos de maldição, indignou-se e ordenou que fossem mortas todas as que “fizeram prevaricar os filhos de Israel contra o Senhor” (v.16), mas que deixassem vivas as mulheres virgens. Também mandou exterminar as crianças do sexo masculino a fim de que não suscitassem descendência no futuro. E um período de purificação foi observado antes que o exército e os cativos pudessem entrar no arraial; as presas foram divididas e ofertas estabelecidas para serem dedicadas ao Senhor.
Em número de doze mil, ao todo, aquele pequeno exército, comparado às grandes forças bélicas dos povos pagãos, retornou ao acampamento incólume. “Teus servos fizeram a conta dos homens de guerra que estiveram sob as nossas ordens, e nenhum falta dentre eles e nós” (v.49) – declararam os capitães dos milhares do exército. Visto o Senhor ter-lhes concedido tão grande bênção e livramento, apresentaram uma oferta voluntária, “cada um o que achou” (v.50); tesouros que foram levados “à tenda da congregação, como memorial para os filhos de Israel perante o Senhor” (v.54).
Temos um vislumbre muito aquém do que realmente acontecia nestas guerras sangrentas. Para alguns povos, porém, esta destruição era inevitável dado o grau de corrupção de seus habitantes. E a ira de Deus é muitas vezes questionada frente aos relatos do Antigo Testamento. Fica evidente que o Senhor não admitia a união do puro com o imundo e nem da justiça com a injustiça. A fim de evitar tal mistura, tanto os pagãos quanto os filhos de Israel que se rebelassem contra o Senhor deveriam ser punidos, e servirem de exemplo para as futuras gerações, como pontuou o apóstolo Paulo: “Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram” (1Co.10:6).
Como último exército do Deus vivo, somos convocados a nos apresentar “armados para a guerra” (v.5). A nossa luta, no entanto, não consiste mais no uso de lanças e espadas, e nem de uns contra os outros, mas em estarmos revestidos da armadura de Deus. Cingidos “com a verdade”, vestidos “da couraça da justiça”, calçados “com a preparação do evangelho da paz”; embraçando sempre o escudo da fé, tomando “o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus”; com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos (Ef.6:14-18). Então, estaremos aptos para a batalha e permaneceremos inabaláveis até a vinda de nosso Senhor e Salvador Cristo Jesus.
Não esqueçamos que nossa luta é contra Satanás e as potestades que estão a seu serviço. E até em nossas vitórias ele tenta incluir recompensas que não fazem parte do plano divino para nossa vida. As mulheres midianitas podem representar tudo aquilo que julgamos ser uma bênção, mas que não passam de estratégias malignas para nos destruir. Apegue-se ao Senhor e à sabedoria de Sua Palavra, e, certamente, o Espírito Santo lhe mostrará a diferença entre o puro e o imundo, entre a justiça e a injustiça. Precioso foi o sangue derramado para que sejamos purificados! Que nosso coração seja sempre uma oferta voluntária dedicada ao Senhor e que isso se reflita em nossa vida.
Senhor, nosso Deus, o que aconteceu com Israel no passado tem se repetido por meio das inúmeras distrações e maldições que o inimigo das almas tem infiltrado no meio do Teu povo. Não permite, Pai, que sejamos enganados ou seduzidos, mas que a nossa vida esteja alicerçada na Tua Palavra. Batiza-nos com Teu Espírito e nos reveste da Tua armadura! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, exército do Senhor!
Rosana Garcia Barros
#Números31 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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