Reavivados por Sua Palavra


Números 17 – Rosana Barros by Ivan Barros
28 de agosto de 2025, 0:45
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“O bordão do homem que Eu escolher, esse florescerá; assim, farei cessar de sobre Mim as murmurações que os filhos de Israel proferem contra vós” (v.5).

Além da liderança de Moisés, o sacerdócio de Arão também foi posto em dúvida pelos filhos de Israel. Cada tribo reivindicava como seu o direito da eleição divina. Fomentando inveja, discórdia e más suspeitas, alegavam não haver democracia. A notícia de que tal geração não entraria na terra prometida provocou-lhes grande tensão e anseio por um líder que os conduzisse para onde desejavam ir. A liderança de Moisés já havia sido confirmada. Precisavam também de uma prova inequívoca do chamado dado a Arão e sua linhagem como detentores do ofício sacerdotal.

Aos filhos de Israel foi dada a ordem de separar um bordão sobre o qual estaria o nome do chefe de cada tribo, ao todo, “doze bordões” (v.2). Esses bordões seriam colocados no santuário, diante do Testemunho, ou seja, diante da arca da aliança. A vara de madeira sem vida, do homem a quem Deus havia escolhido como líder de Seu tabernáculo, floresceria, cessando então as murmurações quanto à eleição sacerdotal. Assim aconteceu, e “Moisés pôs estes bordões perante o Senhor, na tenda do Testemunho” (v.7). “No dia seguinte, Moisés entrou na tenda do Testemunho, e eis que o bordão de Arão, pela casa de Levi, brotara, e, tendo inchado os gomos, produzira flores e dava amêndoas” (v.8).

A eleição divina não é regida pelos padrões humanos, amados. Deus não escolhe por partidarismo ou por grau de excelência, por berço ou por posses. O Pai do Céu olha para aqueles cujo coração anseia por uma experiência real com Ele. Aqueles pelos quais Cristo orou: “É por eles que Eu rogo; não pelo mundo, mas por aqueles que são Teus” (Jo.17:9). Estes são “o bom perfume de Cristo” (2Co.2:15), produzindo muito fruto. Em sua vida e obras, não procuram revelar justiça própria, mas, cheios do Espírito Santo, são verdadeiras testemunhas do poder transformador do evangelho eterno. São líderes não por desejo próprio ou por conveniência humana, mas pela onisciência divina que vê o coração (1Sm.16:7).

Deus apela ao Seu povo, um povo peculiar — separado para uma obra que excede em poder e luz a todas que já foram dadas ao homem realizar — que desperte para a solenidade do tempo que se chama hoje. Hoje, e não amanhã; hoje, e não em datas especiais ou imaginárias, somos chamados a perfumar o mundo com as boas-novas da salvação e recolher os frutos de nossa lida nesta terra. Muitos têm questionado: “Acaso expiraremos todos?” (v.13). Cristo voltará em nossa geração, ou ainda haverá outra? Creio que não seja esta a indagação correta a ser feita, e sim: Acaso estamos prontos? Faremos o que estiver ao nosso alcance para que esta seja a última geração da Terra?

A atenção de Deus está voltada para todo aquele que O tem buscado com inteireza de coração. De todas as nações da Terra, o Senhor ouve corações a suplicar por auxílio e a humilhar-se perante Ele em genuíno arrependimento. Há uma obra a ser realizada com urgência, e poucos são os que têm estendido suas mãos em clamor por mais poder. A porção adicional de azeite (Mt.25:4) aguarda somente o pedido daqueles que farão dela o combustível eficiente para o avanço da última grande obra. Não desanimemos, amados! Mas também não abandonemos nossa torre de vigia. Vigiai e orai! Eis qual deve ser nosso constante esforço. Olhemos para além do véu, de onde Cristo ministra a nosso favor. Avancemos confiantes de que Ele estará conosco “todos os dias, até à consumação do século” (Mt.28:20).

Eu sei que estamos vivendo momentos difíceis. Sei que, por vezes, nosso coração nem tem palavras para expressar ao Senhor. Vivemos em meio a uma geração corrupta, semelhante aos dias de Noé e aos dias de Ló (Lc.17:26-32). Muitos podem até estar pensando, neste instante, como os filhos de Israel: “Eis que expiramos, perecemos, perecemos todos” (v.12). Mas lembremos, meus irmãos, que o dilúvio veio quando as pessoas menos imaginavam; que Sodoma e Gomorra foram atingidas pelo fogo em um dia em que seus habitantes julgavam ser como outro qualquer. Perseveremos, portanto, em clamar pelo Espírito Santo, e Ele continuará convertendo nossos caminhos em trajeto santo e agradável a Deus, cheio de flores e frutos para Sua eterna glória.

Santo Deus, temos tanto ainda a aprender com a Tua Palavra. Mesmo com nossas limitações humanas, o Senhor nos deixou a Tua vontade escrita em linguagem que podemos compreender. E não há desculpas para nenhum de nós se negligenciarmos tamanho privilégio de manusear e estudar as Escrituras todos os dias. O Senhor tem planos e propósitos para cada um de nós dentro do cenário final do grande conflito. Que o nosso coração e a nossa mente se abram para ouvir com atenção a voz do Espírito Santo, para que a nossa vida floresça e dê muito fruto, para revelar ao mundo que só o Senhor é Deus. Em nome do nosso amado Redentor, nós Te pedimos, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, bom perfume de Cristo!

Rosana Garcia Barros

#Números17 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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