Reavivados por Sua Palavra


Números 14 – Rosana Barros by Ivan Barros
25 de agosto de 2025, 0:45
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“O Senhor é longânimo e grande em misericórdia, que perdoa a iniquidade e a transgressão, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta gerações” (v.18).

A incredulidade tomou conta de todo o acampamento. Decididos a retornar ao Egito sob as ordens de um novo capitão, os filhos de Israel lançaram mão de pedras com o objetivo de dar fim a Moisés, Arão e aos dois espias que ameaçavam os seus planos. O Senhor, no entanto, Se manifestou em defesa de Seus servos e para declarar o veredicto contra a nação que O afrontou por “dez vezes” (v.22). Foi dito que, a partir de Moisés, Deus suscitaria um “povo maior e mais forte” (v.12), concedendo à sua descendência a herança que Israel havia desprezado. A reação do provado líder, porém, manifestou em seu caráter a misericórdia e o amor do divino Oleiro. Intercedendo pelo povo, ele rogou ao Senhor que o perdoasse mais uma vez.

O perdão não anula a justiça divina, amados. A respeito daquele grande pecado, o Senhor declarou: “Eu lhe perdoei” (v.20), mas não poderia permitir que os filhos de Israel fossem poupados das consequências de sua iniquidade. Os que desprezaram o “assim diz o Senhor” para seguir palavras humanas não entrariam na terra prometida. No entanto, Calebe e Josué entrariam na terra que espiaram, e a sua descendência a possuiria, visto que neles houve outro espírito, e perseveraram em seguir ao Senhor. E ao povo foi dada a ordem de mudar de rumo e caminhar “para o deserto, pelo caminho do mar Vermelho” (v.25). Ou seja, em vez de avançar, Israel deveria retroceder. Iniciava ali a jornada de quarenta anos que deixaria para trás uma geração rebelde e obstinada, suscitando uma geração que tomaria posse da promessa: “Mas os vossos filhos”, disse o Senhor, “[…] farei entrar nela; e eles conhecerão a terra que vós desprezastes” (v.31).

Uma grande confusão se instalou em Israel ao contemplarem a morte dos dez espias “que infamaram a terra” (v.37). Percebendo a gravidade da situação e a seriedade das palavras divinas pronunciadas por Moisés, “levantaram-se pela manhã cedo e subiram ao alto do monte, dizendo: Eis-nos aqui e subiremos ao lugar que o Senhor tem prometido, porquanto havemos pecado” (v.40). A esse despertar tardio, contudo, veio a perturbadora resposta: “Não subais, pois o Senhor não estará no meio de vós, para que não sejais feridos diante dos vossos inimigos” (v.42). Mais uma vez, Israel não deu ouvidos ao profeta de Deus. E com que angústia de alma sofreu Moisés ao ver a teimosia de um povo retornando ferido e derrotado! Com que agonia viveu o restante de sua peregrinação, sabendo que todo aquele povo, exceto Calebe e Josué, seria consumido no deserto e ali seria sepultado!

Amados, cada cena da jornada de Israel é um chamado de Deus para que o Seu povo do tempo do fim desperte para o tempo de sua peregrinação. À semelhança de Israel, estamos às portas do cumprimento da última promessa. Como Josué e Calebe, Deus tem um remanescente fiel sendo enviado ao mundo, tendo nos lábios e no coração o último clamor. Homens e mulheres que têm sido desprezados e até mesmo ameaçados pelos impenitentes, mas acolhidos e levados a sério pelos humildes de coração. Em tom de maior urgência, o Senhor declara, hoje: “Até quando Me provocará este povo e até quando não crerá em Mim, a despeito de todos os sinais que fiz no meio dele?” (v.11).

Prestes a cruzar a linha de chegada, às vésperas de encerrar a nossa carreira, em tempo de solene advertência, precisamos de olhos e ouvidos espirituais para, como Josué e Calebe, mantermos firme a nossa fé nAqueleque jamais deixa de cumprir as Suas promessas. Milhares têm aderido à mesma ideia do antigo Israel: “Levantemos um capitão e voltemos para o Egito” (v.4), e, sob a loucura da bandeira humana, desprezam a bandeira vitoriosa do Príncipe Emanuel. Mas o período de graça, que se apressa para o seu limite, não postergará o tempo determinado para o seu fim e, amedrontados pela ruína daqueles que antes seguiram como seus mentores em lugar do que está escrito, os rebeldes passarão por um falso despertar que resultará em frustração e completa derrota. A Palavra do Senhor é bem clara, amados, e precisamos dar ouvidos a fim de permanecermos firmes como Calebe e Josué: “Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais” (1Co.5:11).

Se Israel houvesse aceitado a disciplina e a correção do Senhor como oportunidades de crescimento e aperfeiçoamento do caráter, jamais teria escolhido o lado pessimista dos dez espias. Como temos encarado as provas que enfrentamos? Não pense ninguém que o Senhor poupará alguma iniquidade em Seu juízo final. Ele está separando a escória do ouro e o joio do trigo. Despertemos para “o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação” (2Co.6:2)! A igreja de Deus está sendo sacudida, meus irmãos! E o Espírito Santo está selando os últimos “Josués” e “Calebes”, “que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela” (Ez.9:4). Enquanto isso, como Israel subiu ao monte a fim de tentar reaver o tempo de oportunidade desperdiçado, se apressa o tempo em que os que rejeitaram a verdade “andarão de mar a mar e do Norte até ao Oriente; correrão por toda parte, procurando a Palavra do Senhor, e não a acharão” (Am.8:12).

Prepara-te, Israel de Deus! “Está perto o grande Dia do Senhor; está perto e muito se apressa. Atenção!” (Sf.1:14).

Ó, Pai Eterno, o mundo tem conhecido como desde os primórdios o Senhor tem Se levantado em favor do Teu povo. Como em cada geração, tens conservado filhos fiéis a Ti. Agora que estamos no tempo da última igreja, da última trombeta e do último clamor, rogamos que a Tua força Se engrandeça, pois o Senhor é longânimo e grande em misericórdia, e perdoa a iniquidade e a transgressão, ainda que não inocenta o culpado. Santo Deus, perdoa, pois, a nossa iniquidade, segundo a grandeza da Tua misericórdia e como também tens nos perdoado até hoje! Não queremos passar mais quarenta anos no deserto deste mundo! Não, Pai! Ó, Senhor, queremos ir para o Lar! Faz-nos a geração de Josués e Calebes que estarão vivos para entrar na Canaã celestial! Pelos méritos do nosso amado Redentor, Jesus Cristo, nós clamamos a Ti, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, “Josués” e “Calebes” dos últimos dias!

Rosana Garcia Barros

#Números14 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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