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“Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: As festas fixas do Senhor, que proclamareis, serão santas convocações; são estas as Minhas festas” (v.2).
O Senhor estabeleceu um calendário de festas solenes para o Seu povo. Não eram meras convocações, mas “santas convocações”, assembleias separadas para propósitos especiais. Novamente o Senhor reforçou a festa semanal estabelecida na criação, o Seu santo sábado: “E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera” (Gn.2:3). A primeira coisa que os filhos de Israel precisavam ter em mente era que, toda semana, havia um memorial que os fazia lembrar de que desde o princípio ele foi estabelecido pelo Criador como uma bênção à humanidade (Mc.2:27). Em todas as suas moradas, onde quer que colocasse a planta de seus pés, Israel seria o modelo de Deus para o mundo, e o descanso semanal de seu labor despertaria a curiosidade dos demais povos, ao perceberem o seu zelo e apreço em observar o sábado como um dia santo.
No decorrer de cada ano, também havia as festas cerimoniais, na seguinte ordem: Páscoa, Festa dos Pães Asmos, Festa das Primícias, Pentecostes, Festa das Trombetas, Dia da Expiação e Festa dos Tabernáculos. O que muitos ignoram é o fato de que estas festas representam a cronologia do ministério de Cristo, do plano da redenção. Foi na Páscoa que o Cordeiro de Deus derramou o Seu sangue para resgatar a humanidade. Seu corpo sem pecado foi entregue à morte (pão asmo). Mas, ao terceiro dia, Ele ressuscitou como “as primícias dos que dormem” (1Co. 15:20). Exatamente no Pentecostes, a Sua promessa de enviar-nos o outro Consolador foi cumprida. Estamos no tempo do toque da sétima trombeta. E, conforme as profecias de Daniel, desde 22 de outubro de 1844 estamos vivendo no período profético do Dia da Expiação, quando Jesus passou do lugar Santo para o lugar Santíssimo do santuário celeste (Dn.7:13-14). Aguardamos, portanto, a última festa, a gloriosa convocação, quando o Senhor nos levará não mais para habitar em cabanas, mas em moradas eternas (Jo.14:1-3).
Não havia uma semana sequer sem que Deus celebrasse com o Seu povo a certeza da futura restauração e nem um ano sequer de que a glória futura seria garantida no “ano aceitável do Senhor” (Is.61:2). Cristo veio e nos garantiu a festa da vitória final. Estamos vivendo em tempo de solene advertência: “afligireis a vossa alma” (v.27). Quantos têm andado trôpegos e errantes na Terra por falta de conhecimento! O Senhor do Céu deseja derramar sobre nós nada menos do que o Seu Espírito, “Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor” (Is.11:2). Mais do que vitórias transitórias, necessitamos clamar pela vitória espiritual em Cristo, pedindo a constante guia do Espírito Santo. “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedirem?” (Lc.11:13).
Olhem para o mundo, amados. Existem motivos suficientes para gemermos diante das abominações que têm sido cometidas. Há quase dois mil anos, o apóstolo Paulo fez uma lista de nossa condição atual: “Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se também destes.” (2Tm.3:1-5 NVI). Mas sabem o que é mais assustador, amados? O final deste texto, quando diz: “tendo forma de piedade”. Ou seja, em sua maioria, são religiosos, mas assemelham-se à mesma classe que condenou o próprio Jesus à morte.
Arde em meu coração o desejo de que, assim como o foi com o servo do profeta Eliseu (2Rs.6:17), os nossos olhos sejam abertos para contemplar o posto do dever dos anjos ministradores de Deus que são “enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb.1:14). Há um grande conflito com forças espirituais invisíveis, e Satanás e seus agentes têm lançado grande medo e dúvida em muitos corações. Oh, meu irmão e minha irmã em Cristo Jesus, “não temas, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles” (2Rs.6:16)! Se hoje estamos em vestes de saco e parece que a nossa angústia está a ponto de nos sufocar, creia, em nome de Jesus, que “em seu dia próprio” (v.37), o Senhor Se levantará para nos vestir com as vestes festivais da eternidade.
Que hoje você celebre a vitória do nosso Senhor e Salvador e a esperança real de que, muito em breve, “de um sábado a outro” (Is.66:23), adoraremos ao Senhor na eternidade!
Nosso Deus, Maravilhoso Senhor, Tu és um Deus de alegria! O Senhor estabeleceu festas especiais para celebrar com o Teu povo. Mas dentre elas também havia dias solenes. Estamos vivendo no grande e solene dia da expiação profético. É tempo de nos convertermos ao Senhor de todo o nosso coração; “e isso com jejuns, com choro e com pranto” (Jl.2:12). Então, estaremos prontos para o aguaceiro da chuva serôdia, para o refrigério do Espírito Santo. Ó, Pai, ajuda-nos! Perdoa-nos! E prepara-nos para o breve encontro Contigo! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, herdeiros da vida eterna!
Rosana Garcia Barros
#Levítico23 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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