Reavivados por Sua Palavra


Levítico 21 – Rosana Barros by Ivan Barros
5 de agosto de 2025, 0:45
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“Santos serão a seu Deus e não profanarão o nome do seu Deus, porque oferecem as ofertas queimadas do Senhor, o pão do seu Deus; portanto, serão santos” (v.6).

As leis para os sacerdotes consistiam não apenas em regulamentos a fim de preservar a honra de sua posição, mas principalmente em conservar a integridade do relacionamento deles para com Deus e de suas obrigações como o “homem principal entre o seu povo” (v.4). Cada sacerdote representava a figura de Cristo, santo, incontaminado e sem defeito. Aos sacerdotes foram dadas instruções a fim de se manterem incontaminados. O sacerdócio era um ministério privilegiado, que exigia um estilo de vida santo e totalmente dependente de Deus. Cabia aos sacerdotes a grande missão de unificar a nação na adoração ao Senhor como o único Deus verdadeiro e de incentivá-la na busca por uma vida cada vez mais santa e consagrada.

O exemplo dos sacerdotes e do sumo sacerdote devia ser para Israel uma visão provisória do plano de Deus para a humanidade: “Ele vos será santo, pois Eu, o Senhor que vos santifico, sou santo” (v.8). Esses líderes espirituais deviam manter uma constante comunhão com Deus, através de um relacionamento pessoal que os fizesse crescer no verdadeiro conhecimento. Reconhecendo a sua falibilidade e exaltando o Senhor como soberano Provedor, seu ministério, impulsionado pelo Espírito Santo, seria o mais eficaz testemunho de que Deus estava guiando o Seu povo. Desta forma, sua eleição jamais seria considerada como uma predileção, mas como um privilégio de superiores responsabilidades, representando o Ministro de uma superior aliança, Cristo Jesus. Para tal encargo, portanto, nada menos do que isto poderia ser exigido: “o sacerdote é santo a seu Deus” (v.7).

Hoje, nossos pastores e líderes correspondem, em certa medida, àquela privilegiada função. Apesar de não ser-lhes mais impostas as mesmas leis, o princípio que as norteava deve prevalecer: “Santos serão a seu Deus e não profanarão o nome do seu Deus” (v.6). Mais do que um eloquente pregador ou um exímio teólogo, o mundo precisa de homens que correspondam ao chamado de Deus: “Sede santos, porque Eu sou santo” (1Pe.1:16). A Bíblia não faz menção a pastoras, assim como não havia sacerdotisas. Não se trata de algum tipo de preconceito, mas do fato do sacerdote simbolizar o próprio Cristo, além da importância do papel da mulher dentro do lar e de sua presença e influência no seio da família. Por negligenciar esta obra, tão sagrada quanto a função sacerdotal, é que muitas famílias têm sofrido as consequências desta inversão de papéis. Deus, em Sua sabedoria, colocou cada membro do lar em seu devido lugar.

Quando Cristo morreu na cruz do Calvário, ressuscitou e subiu aos Céus, tornando-Se uma vez por todas o nosso Sumo Sacerdote, o sacerdócio uniu-se ao discipulado. Hoje, todos nós somos chamados para ser “sacerdócio real, nação santa” e proclamar as virtudes dAquele que nos chamou “das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe.2:9). Todos nós recebemos o sagrado privilégio de sermos testemunhas de Cristo e servos uns dos outros. Cada um em sua esfera de influência pode participar desta obra. Aos pastores cabe a função de pastorear, de cuidar das ovelhinhas do Senhor. Mas é o cuidado que devemos ter de uns para com os outros que mantém o “rebanho” unido e mais forte. Santidade não se limita a padrões humanos de comportamento, e sim a imitar o perfeito padrão, Jesus Cristo.

A vida exemplar cristã começa quando o crente compreende que não é ele mesmo ou as suas obras que devem estar em evidência. Até mesmo Jó, o homem que foi considerado justo e íntegro pelo próprio Deus, reconheceu a sua impotência diante da grandeza do Senhor. Assim como uma lâmpada precisa de uma fonte de energia para iluminar, precisamos de Cristo para que a nossa vida seja luz, a fim de que o Pai seja glorificado (Mt.5:16). Que o nosso sentimento seja como foi o do salmista: “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Teu nome dá glória, por amor da Tua misericórdia e da Tua fidelidade” (Sl.115:1). Se homens e mulheres assumirem cada qual a sua função como o Senhor nos orienta em Sua Palavra, as famílias do Seu povo serão benditas, Sua igreja será fortalecida, o mundo será sacudido pelo último clamor e mais rápido veremos o regresso do nosso Senhor e Salvador, que nos santifica.

Santo Deus e Pai, louvado seja o Teu nome pela sabedoria da Tua Palavra, que é o Teu pão diário, dado a nós como fonte de alimento espiritual sólido! Ó, Senhor, estamos vivendo em tempos difíceis, em que falar de santificação é constantemente mal interpretado. Concede-nos, Pai, a compreensão que precisamos acerca da Tua santidade e de nossa necessidade de sermos santificados pela Tua Palavra! Como Daniel, nós Te oramos: “Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age; não Te retardes, por amor de Ti mesmo, ó Deus meu”, pois somos chamados “pelo Teu nome” (Dn.9:19). Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, sacerdócio real de Cristo!

Rosana Garcia Barros

#Levítico21 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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