Reavivados por Sua Palavra


Levítico 17 – Rosana Barros by Ivan Barros
1 de agosto de 2025, 0:45
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“Nunca mais oferecerão os seus sacrifícios aos demônios, com os quais eles se prostituem; isso lhes será por estatuto perpétuo nas suas gerações” (v.7).

Há algum tempo, um famoso casal americano expôs na mídia um costume extremamente bizarro: tomar um pouco do sangue um do outro para fins ritualísticos. Em entrevista, a atriz descreveu tal ritual como quem descreve uma ida ao parque para tomar um sorvete, alegando que eles tomavam apenas algumas gotas do sangue um do outro. Essa prática pagã e demoníaca advém de tempos muito remotos, e nos faz compreender melhor por que Deus advertiu o povo com tanta veemência a respeito da proibição quanto ao consumo do sangue; e nos faz pensar além, na questão das leis quanto aos fluidos corporais que estudamos em Levítico 15, pois estes também eram e continuam sendo utilizados para fins de rituais satânicos.

Havia práticas pagãs observadas pelos povos vizinhos que também eram realizadas no Egito. Uma delas era o sacrifício aos deuses pagãos. Deus orientou o Seu povo para abster-se de tais práticas, pois elas, na verdade, não passavam de cultos a demônios. Ou seja, só o Senhor Deus é digno de toda adoração; só o Senhor é Deus, e não há outro. Ele é o nosso Criador e Redentor. Fora disso, a adoração é adulterada. O Senhor mesmo disse: “Eu sou Deus, e não há outro” (Is.45:22). Nos dois primeiros mandamentos do Decálogo, está escrito: “Não terás outros deuses diante de Mim. Não farás para ti imagem de escultura […] não as adorarás, nem lhes darás culto […]” (Êx.20:3-5). Só ao Senhor Deus devemos prestar culto! Não existe divisão e nem neutralidade quando o assunto é adoração. Como foi dito pelo profeta Elias: “Se o Senhor é Deus, segui-O; se é Baal, segui-O” (1Rs.18:21).

Semelhantemente, os pagãos tinham o costume de beber do sangue de seus sacrifícios aos deuses estranhos, inclusive, de sacrifícios humanos. Deus advertiu o Seu povo a não se contaminar com a mesma prática. O derramamento de sangue no santuário prefigurava a Cristo, que verteria o Seu sangue para a remissão de nossos pecados. Os sacrifícios às entidades pagãs eram uma contrafação de Satanás ao plano da redenção prefigurado no santuário. Sobre isso, escreveu Ellen White: “Fazendo os homens violarem o segundo mandamento, visava Satanás rebaixar suas concepções acerca do Ser divino. Pondo de lado o quarto, fá-los-ia esquecer-se completamente de Deus. A reivindicação divina à reverência e culto, acima dos deuses dos gentios, baseia-se no fato de que Ele é o Criador, e que a Ele todos os outros seres devem sua existência” (Patriarcas e Profetas, CPB, p.239).

A ênfase do capítulo de hoje está, portanto, na contrafação à verdadeira adoração e dá início ao chamado “Código de Santidade” que segue até o capítulo 26 deste livro. Um código não somente de conduta, mas que definiria a identidade do povo de Deus, através de um estilo de vida que declarava ao mundo que só o Senhor é Deus, o Senhor é único. A idolatria afasta o povo da verdadeira adoração e, por consequência, o coloca em terreno inimigo. Não era apenas uma proibição quanto ao consumo de sangue de animais, mas uma questão que afetava o relacionamento entre o povo e Deus, que feria a identidade de um povo escolhido para ser santo. Podemos nós afirmar categoricamente que servimos somente ao Senhor? Ellen White também pontuou: “Por meio das tentações de Satanás o gênero humano todo se tornou transgressor da lei de Deus; mas, pelo sacrifício de Seu Filho, abriu-se um caminho por onde podem voltar a Deus. Mediante a graça de Cristo, podem habilitar-se a prestar obediência à lei do Pai. Assim, em todos os séculos, do meio da apostasia e rebelião, Deus reúne um povo que Lhe é fiel, povo em cujo coração está a Sua lei.” (Patriarcas e Profetas, CPB, p.241).

Cuidado com as contrafações atuais, amados! Elas não deixaram de existir, só mudaram de forma. A última batalha universal não será por força ou violência, mas pela diferença entre os verdadeiros e os falsos adoradores, os que conhecem ao Senhor e os que não O conhecem (Leia Jo.17:3; 2Ts.1:8). E Satanás está usando todas as suas armas “para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mt.24:24). Não se engane! Sem santificação “ninguém verá o Senhor” (Hb.12:14). Que Deus nos ajude e continue a nos santificar através de Sua Palavra (Jo.17:17). Portanto: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo” (Ef.6:11).

Pai querido, o Senhor nos deixou um código de conduta na Tua Palavra, mas não somente isto, pois Cristo mesmo Se fez carne e nos deu exemplo de como viver em santidade na Tua presença. Mas é algo que não conseguimos sozinhos, Senhor. Necessitamos do Espírito Santo habitando em nós, nos guiando e colocando em nós o Seu fruto. Por isso, humildemente nós Te pedimos pelo Espírito Santo em nossa vida! Retira de nós tudo o que possa estar impedindo o cumprimento da Tua promessa e nos habilita como um povo santo, um povo preparado para Te encontrar. Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia da preparação, adoradores do Deus vivo!

Rosana Garcia Barros

#Levítico17 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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