Reavivados por Sua Palavra


Gênesis 32 – Rosana Barros by Ivan Barros
18 de maio de 2025, 0:45
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“Então, disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste” (v.28).

A saída de Labão do acampamento promoveu alívio ao coração de Jacó. Ele, porém, continuava pesaroso ao pensar no que o esperava em seu encontro com Esaú. Foi então que, ao seguir viagem, “anjos de Deus lhe saíram a encontrá-lo” (v.1). E diferente da situação de tensão anterior, desta vez os visitantes eram celestiais e enviados por Deus para fortalecer o coração do aflito viajante. Sobre este acampamento, Jacó declarou: “Este é o acampamento de Deus” (v.2). Encorajado por essa experiência providencial, enviou mensageiros para informar a Esaú de sua chegada.

A resposta, no entanto, não lhe pareceu favorável, de modo que “Jacó teve medo e se perturbou” (v.7). Dividindo seu povo em dois bandos, iniciou sua estratégia de sobrevivência e orou com fervor de alma, dirigindo-se ao Senhor como Deus de seu pai Abraão e Deus de seu pai Isaque. Jacó reivindicou as promessas de Deus, mas não sem antes reconhecer sua indignidade diante da misericórdia e da fidelidade divina. Ele não somente orou, mas também agiu. E, separando entre alguns de seus servos um dos maiores presentes relatados na Bíblia, tentou aplacar a ira de Esaú com o melhor que havia em seus rebanhos. Jacó não sabia, mas estava prestes a enfrentar a maior luta de sua vida, e esta não era contra Esaú.

A luta no “vau de Jaboque” (v.22) não foi simplesmente um acerto de contas de Deus com Seu filho usurpador. Em toda a trajetória de Jacó percebemos como ele era estrategista e parece que tinha sempre um plano para atingir seus objetivos. Sua estratégia é vista em ações como aproveitar-se da fome de Esaú, participar do plano de sua mãe, propor seu trabalho em troca de Raquel, usar as varas verdes no nascimento dos rebanhos, planejar a sua fuga do Oriente, dividir seu povo em dois grupos e enviar presentes a Esaú. Nelas, percebemos que Jacó era um homem de ação, e com isso não estou dizendo que seja errado agir. É importante saber o que fazer, principalmente diante de situações de crise. Mas entre o planejamento e a ação é necessário que sempre tenhamos em mente a vontade de Deus. Devemos sempre perguntar ao Senhor: “O que queres que eu faça?”

A Bíblia diz que Jacó estava só. Aquela luta representava a sua experiência pessoal com Deus. Não havia testemunhas. Isso é tão interessante e importante de se observar, amados! Porque aquela noite dividiu a vida de Jacó em antes e depois. Foi depois daquela experiência que Jacó recebeu um nome novo. O Senhor olha para cada um de nós como se fôssemos Seus filhos únicos. Não me pergunte como isso funciona, pois está além da compreensão humana. É divino! E vale a pena repetirmos e refletirmos novamente no versículo que lemos no início: “Então, disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste” (v.28). Eu acredito que a resposta do Senhor quando Jacó perguntou pelo nome dEle era uma pergunta retórica. Era como se o Senhor o questionasse assim: “Por que perguntas pelo Meu nome? Pois você já o conhece!”.

Ó, meus irmãos, como necessitamos dessa experiência do verdadeiro conhecimento de Deus! Jacó errou muito na vida, mas perseverou em buscar ao Senhor e o Senhor o honrou e o recompensou por isso. Todos nós somos pecadores e indignos da misericórdia e da fidelidade de Deus. Mas Ele nos ama com amor eterno e deseja que cada um de nós tenhamos uma experiência pessoal com Ele. Foi após aquela noite de luta que Jacó declarou: “Vi a Deus face a face, e a minha vida foi salva” (v.30). Lembram de Jó? Foi depois da sua experiência pessoal com o Senhor que ele declarou: “Eu Te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos Te veem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42:5-6).

Sabem, amados, um verdadeiro encontro com Deus que promove um verdadeiro reavivamento, é revelado no manquejar de uma vida quebrantada pelo Espírito Santo. Jacó voltou para o seu povo diferente. E o Senhor deseja nos tornar diferentes. Não no sentido de sermos melhores do que os outros, mas em reconhecermos a nossa grande necessidade da bênção divina, a ponto de como Jacó clamarmos: “Não Te deixarei ir se me não abençoares” (v.26). A culpa que consumia a mente de Jacó foi dissipada naquela noite. Que tal experimentarmos o mesmo? Deus está ansioso por realizar esse milagre em nossa vida.

Logo, estaremos diante da hora mais escura deste mundo, e só poderão contemplar o romper do dia vendo a face do Senhor os que, semelhante a Jacó, perseverarem na oração. Jesus está às portas, amados! Perseveremos em buscá-Lo e em permanecer em Sua presença até que Ele mesmo nos dê “uma pedrinha branca, e sobre esta pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe” (Ap.2:17). O seu nome na eternidade representará a sua experiência pessoal com Deus. Isso é lindo! Isso é maravilhoso! Isso é graça! Que o Deus de Israel seja o seu Deus também!

Pai Santo e Bendito, como a Tua graça se manifestou de maneira tão grandiosa no vau de Jaboque, que ela se manifeste a nós também onde quer que estivermos. Pode ser que não precise ser uma experiência tão impactante como a de Jacó, mas certamente sabemos que o Senhor realizará o suficiente para nos salvar e nos dar um nome novo. Obrigada, nosso Deus, por Tua misericórdia e fidelidade mesmo diante da nossa indignidade! Clamamos por Tua bênção e continuaremos a clamar até que nos abençoes na vinda de nosso amado Salvador. Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Feliz semana, filhos únicos de Deus!

Rosana Garcia Barros

#Gênesis32 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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