Reavivados por Sua Palavra


Gênesis 25 – Rosana Barros by Ivan Barros
11 de maio de 2025, 0:45
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“Isaque orou ao Senhor por sua mulher, porque ela era estéril; e o Senhor lhe ouviu as orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu” (v.21).

O mistério sobre o segundo casamento de Abraão não fica claro. A expressão “outra mulher” (v.1) dá a entender que Abraão casou-se novamente após a morte de Sara. Mas não temos certeza disso. O fato é que a poligamia, um costume pagão, ainda causaria muito sofrimento ao povo de Deus. Da descendência de Quetura, por exemplo, surgiram os midianitas, que oprimiram a Israel no tempo dos juízes. Sem falar na descendência de Ismael, em constante rivalidade contra a descendência de Isaque. O fato é que a poligamia nunca foi plano de Deus e Israel teria sido poupado de muito sofrimento se tivesse rejeitado essa prática.

Mas apesar da aparente bênção da fertilidade de seus meios-irmãos, “Deus abençoou a Isaque” (v.11). E a paciência desse patriarca em esperar orando por um filho durante vinte anos, e de não tomar outra mulher como esposa, nos diz que Isaque percebeu que tomar caminhos diferentes dos propósitos divinos não vale a pena. Inicialmente podem até parecer um alívio ao fardo ou uma resposta positiva, mas depois se revelam como problemas ainda maiores. Isso nos diz que Isaque não apenas era um filho obediente, mas também um sábio observador. O próprio Paulo nos aconselhou a observarmos os erros de percurso de Israel, que “se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram” (1Co.10:6).

Rebeca finalmente engravidou. Só que não foi uma gestação muito tranquila. Era provável que ela se sentisse muito mal ou até mesmo tivesse que suportar muitas dores devido à luta que acontecia em seu ventre. Eram os gêmeos já competindo pela primazia. Isso parece surreal, mas é a clara revelação da natureza humana, que desde os primeiros momentos se mostra muito aquém do que originalmente foi criada para ser. A profecia sobre os irmãos, porém, não era plano de Deus, mas foi dada pela onisciência divina que sabe o fim desde o princípio. Seria uma profecia condicional, se Esaú tivesse crescido permitindo que o Senhor mudasse o seu coração. Mas o relato a seguir nos diz que isso não aconteceu.

Ao colocar o seu apetite na frente da bênção divina, “desprezou Esaú o seu direito de primogenitura” (v.34). Seu estilo de vida o havia levado a apreciar o prazer imediato e, de forma inconsequente, “jurou e vendeu o seu direito de primogenitura a Jacó” (v.33). O amor preferencial de Isaque por Esaú acabou por favorecer o seu caráter inconstante. E o amor preferencial de Rebeca por Jacó o impulsionou a querer conquistar a bênção da primogenitura através de artifícios que o Senhor jamais aprovaria. E aqui, amados, precisamos dar uma atenção especial. Certamente, Jacó cresceu ouvindo de sua mãe que um dia ele seria maior do que seu irmão. E não pense que a motivação de Jacó era má. Porque Jacó almejava a bênção espiritual. Já Esaú pensava na herança material.

Se buscamos bênçãos espirituais passando os nossos irmãos para trás, tudo o que conseguiremos será frustração e maldição. Jacó descobriria a duras penas quão terrível é agir sem a direção e a aprovação de Deus. No episódio de hoje não vemos um certo e o outro errado. Ambos erraram feio! E quantas vezes Deus precisou arrumar a nossa bagunça e limpar a nossa sujeira! Tem sido assim desde o pecado no Éden. O ser humano quebra e Deus conserta. Mas chega uma hora em que alguns criam uma barreira intransponível, fechando o coração por completo para a obra do Espírito Santo, tornando-se como Esaú, que “não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado” (Hb.12:17).

Amados, que não haja entre nós “algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura” (Hb.12:16). Mas que sejamos guiados pelo Espírito Santo, orando pacientemente no Senhor e confiando em Seus planos ainda que tenhamos que aguardar um pouco mais.

Nosso Deus e Pai, quanta paciência o Senhor tem tido conosco! Somos teimosos, e quantas vezes tentamos resolver as coisas do nosso jeito só para lá na frente levarmos um grande tombo. Ó, Pai, tem misericórdia de nós! Perdoa-nos! E nos concede o Teu Santo e Bom Espírito para que como Teus filhos amados, possamos refletir o caráter do Teu Primogênito! Em nome de Cristo, Amém!

Vigiemos e oremos!

Feliz semana, filhos amados do Senhor!

E um feliz dia das mães a todas as mamães reavivadas!

Rosana Garcia Barros

#Gênesis25 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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