Reavivados por Sua Palavra


APOCALIPSE 18 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
12 de abril de 2025, 18:04
Filed under: Sem categoria

1431 palavras

1-24 O tema da queda de Babilônia dá continuidade ao cap. 17. Lá, a principal imagem é da execução da meretriz (17:1, 4, 5, 16). Aqui, a metáfora é o saque de uma cidade rica (18:9-19). Bíblia de Estudo Andrews.

1 Autoridade. Este anjo vem da sala do trono do universo, comissionado a proclamar a última mensagem de misericórdia divina e a advertir os habitantes da Terra do destino iminente de “Babilônia, a Grande”. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 954.

E a terra se iluminou. Apesar dos esforços satânicos de envolver a Terra em escuridão, Deus a inflama com a luz gloriosa da verdade salvadora (ver com. [CBASD] de Jo 1:14). CBASD, vol. 7, p. 954.

Antegozo da nova Terra (21:23; 22:5). Bíblia de Estudo Andrews.

2 exclamou com potente voz. Para que todos possam ouvir. CBASD, vol. 7, p. 954.

caiu a grande Babilônia. Não se trata ainda de uma queda física, mas da declaração de sua condição espiritual. Bíblia de Estudo Andrews.

morada de demônios. “Babilônia, a Grande” se encontra totalmente possuída por demônios […] Talvez, em sentido especial, a referência seja ao espiritismo moderno. CBASD, vol. 7, p. 955.

espírito imundo […] ave imunda.

3 mercadores. Do gr. emporoi, literalmente, “aqueles em jornada”, “viajantes”, “mercadores”. CBASD, vol. 7, p. 955.

4 Retirai-vos dela, povo meu. Parece que até bem perto do fim dos tempos, alguns, talvez muitos, do povo de Deus ainda não terão ouvido o chamado para sair da Babilônia mística […] Assim como o povo de Deus se retirou da Babilônia literal a fim de voltar para Jerusalém, Seu povo nos dias de hoje é chamado a sair da Babilônia mística, para ser considerado digno de entrar na Nova Jerusalém. Presume-se que todos aqueles que verdadeiramente fazem parte de Seu povo ouvirão a voz divina e atenderão Seu chamado. CBASD, vol. 7, p. 955.

Deus faz distinção entre uma organização que se opõe a seus propósitos e os indivíduos que fazem parte dela, mas são fiéis a ele. Este é convite final do evangelho para que se unam ao povo remanescente. Bíblia de Estudo Andrews.

seus pecados. No cap. 18, Babilônia é colocada diante do juízo divino por cinco motivos: (1) orgulho e arrogância, (2) materialismo e luxúria, (3) adultério, (4) engano e (5) perseguição (ver v. 2, 3, 5, 7, 23, 24), CBASD, vol. 7, p. 955.

seus flagelos. Isto é, os castigos que ela receberia em cumprimento ao “julgamento” ou à sentença de Apocalipse 17:1. CBASD, vol. 7, p. 955.

5 porque. Os v. 5-7 alistam as ações que provocam a sentença legal sobre Babilônia. Bíblia de Estudo Andrews.

Deus se lembrou. Quando aplicada a Deus, a palavra “lembrou” costuma significar que Ele está prestes a dar aos seres humanos a retribuição por um curso de ação específico, seja ele bom ou mau (ver Gn 8:1; Êx 22:4; Sl 105:53, etc.). CBASD, vol. 7, p. 956.

6 pagai-lhe em dobro. Antiga metáfora para punição completa e final (Jr 17:18). Bíblia de Estudo Andrews.

7 a si mesma se glorificou. A autoconfiança arrogante a tornou confiante do sucesso final em sua trama para eliminar o povo remanescente de Deus e reinar com supremacia sobre a Terra. Ela sente orgulho de sua riqueza, popularidade e poder (comparar com Is 47:6-10; Ez 28:2, 4, 5, 16). CBASD, vol. 7, p. 956.

se glorificou e viveu em luxúria.Sua glória e luxúria ocorreram à custa de outros e, por isso, se tornaram a base para sua sentença legal. Bíblia de Estudo Andrews.

diz consigo mesma. Arrogância desmedida inspirou confiança plena em sua estratégia maligna para dominar o mundo. A tentativa de enganar os outros resultou num absoluto autoengano. Além de embebedar os outros, ela mesma se encontra embriagada (ver com. [CBASD] de Ap 17:2, 6). CBASD, vol. 7, p. 956.

Estou sentada como rainha. A grande meretriz personifica a noiva de Cristo perante os habitantes da Terra, sobre quem ela afirma ter domínio no nome dEle. Mas ela é uma rainha falsa (cf. Is 47:6-10). É uma prostituta que nunca teve marido de verdade, mas, mesmo assim, consegue se gabar de suas conquistas. CBASD, vol. 7, p. 957.

Viúva , não sou. Como “viúva”, não teria posição legal, nem direito à lealdade dos habitantes da Terra (comparar com Is 47:8, 10). CBASD, vol. 7, p. 957.

8 que a julgou. O juízo sobre Babilônia é tão certo que o anjo fala como se ele já tivesse acontecido (ver com. de Ap 16:19; 17:1, 17; 19:2). Aquilo que lhe sobrevêm não é acidental, mas um ato deliberado da parte de Deus. CBASD, vol. 7, p. 957.

9-19 Narra o resultado da sentença pronunciada nos v. 5-8, no estilo de um lamento antigo (ver Lm; Ez 27). Bíblia de Estudo Andrews.

9 chorarão […] os reis da terra. Os governantes políticos do mundo causam a destruição de Babilônia (17:16), mas então lamentam as consequências de seus atos. Bíblia de Estudo Andrews.

Prevendo o próprio destino iminente, os infelizes “reis” e “mercadores” (v. 11) da Terra se unem em melodia fúnebre dedicada à altiva Babilônia, atormentada em sua pira funeral em chamas. […] Em Apocalipse 17:16, são os reis da Terra (cf. com. [CBASD] do v. 12) que ateiam fogo em Babilônia. Aqui eles são retratados se lamentando dos resultados desse ato, talvez ao lhes sobrevir a triste percepção de que eles logo teriam o mesmo destino (cf. Is 47:13-15). CBASD, vol. 7, p. 957, 958.

uma só hora. Expressa a rapidez da destruição final (comparar com 18:17, 19). Bíblia de Estudo Andrews.

10 Poderosa cidade. O vazio de suas pretensões então é percebido, pois “poderoso é o Senhor Deus , que a julgou” (v. 8). CBASD, vol. 7, p. 958.

Juízo. Ao passo que Apocalipse 17 aborda, em primeiro lugar, a sentença contra Babilônia, o cap. 18 trata da execução desse veredito. CBASD, vol. 7, p. 958.

11 Mercadores. Em Apocalipse 18:23, afirma-se que estes “mercadores” são os “grandes da terra” (comparar com Is 23:14; Ez 26:15-18). CBASD, vol. 7, p. 958.

Ninguém compra. Os reis e habitantes da Terra ficam desiludidos e se recusam a ter qualquer coisa em comum com Babilônia (comparar com Is 23:14; Ez 26:15-18). CBASD, vol. 7, p. 958.

12 Mercadoria de ouro. Não há valor exegético em tentar classificar os 28 itens de comércio listados nos v. 12 e 13, nem em extrair algum sentido oculto deles. O caráter prolixo e poético de Apocalipse 18 sugere que o propósito da lista é destacar os amplos interesses comerciais de Babilônia, […] ou, […] ressaltar a abrangência de suas doutrinas e políticas corruptas. CBASD, vol. 7, p. 959.

13 Carros. Do gr. rhedai, palavra emprestada do gaulês ou do celta, introduzida na Ásia Menor pelos gauleses que se tornaram os gálatas. Rhedai se refere, de maneira específica, a vagões de viagem com quatro rodas. CBASD, vol. 7, p. 959.

16 linho finíssimo. A veste dos justos (18:8, 14). Babilônia usa uma face cristã para enganar o mundo (16:14). Bíblia de Estudo Andrews.

19 lançaram pó. Expressão de grande tristeza (ver Ez 27:30). Bíblia de Estudo Andrews.

20 Exultai sobre ela. A queda da Babilônia narrada da perspectiva de suas vítimas. Bíblia de Estudo Andrews.

A desolação sumária de Babilônia leva vitória e alegria a todos os justos do universo. O hino da vitória de Babilônia é registrado em Apocalipse 19:1 a 6. Os v. 7 a 9 aludem à celebração do livramento do povo de Deus. CBASD, vol. 7, p. 960.

Céus. Os habitantes do Céu são os primeiros a se alegrar com o triunfo de Cristo e Sua igreja. CBASD, vol. 7, p. 961.

Julgou a vossa causa. Literalmente, “julgou seu juízo”, com o sentido de “executou sua sentença”. Ela havia decretado a morte do povo de Deus (ver Ap 13:15; ver com. [CBASD] de Ap 17:6), mas agora sofre do mesmo destino que havia reservado para os fiéis (comparar com o destino de Hamã, em Et 10; sobre o meio de execução da sentença divina contra babilônia, ver Ap 17:1, 16, 17). Este evento ocorre durante a sétima praga (Ap 16:19; cf. Ap 19:2). CBASD, vol. 7, p. 961.

21 grande pedra de moinho e arrojou-a para dentro do mar […] com ímpeto. Com um arremesso tremendo, a pedra de moinho é lançada nas profundezas do mar. Logo, Babilônia afundará no esquecimento ou “destruição” (Ap 17:8) de maneira definitiva. CBASD, vol. 7, p. 961.

22, 23 A queda de Babilônia é completa: não há mais música, trabalho de artífices, produção de alimentos nem celebração de matrimônios. Bíblia de Estudo Andrews.

23 feitiçaria. Isto é, os enganos praticados por Babilônia para garantir a lealdade dos habitantes da Terra (ver Ap 13:14; 16:14; 19:20; ver com. [CBASD] de Ap 17:2; cf. Is 47:9, 12, 13). CBASD, vol. 7, p. 961.

24 sangue […] de todos os que foram mortos. O principal motivo para a punição de Babilônia é sua agressão ao povo de Deus. Bíblia de Estudo Andrews.

A Babilônia mística representa as religiões apóstatas desde o início dos tempos (ver com. [CBASD] de Ap. 14:8; 17:5, 13). Todavia, os capítulos 13 a 18 abordam, de maneira mais específica, o auge da apostasia no fim dos tempos. Por isso, em um sentido mais geral, a frase”todos os que foram mortos” pode incluir os mártires de todos os tempo. Sem dúvida, a ênfase recai sobre aqueles que deram a vida na batalha final do grande conflito entre o bem e o mal, e provavelmente também sobre as pessoas que Babilônia pretendia matar, mas foi impedida por intervenção divina (ver com. [CBASD] de Ap 17:6; cf. Is 47:6; Jr 51:47-49). CBASD, vol. 7, p. 961, 962.


Deixe um comentário so far
Deixe um comentário



Comente:

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.