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1 Sétimo selo. Apocalipse 6 relata a abertura dos seis primeiros selos, de um total de sete. O cap. 7 é um parêntese, pois interrompe a abertura dos selos para mostrar que Deus tem um povo verdadeiro, que conseguiria resistir aos terrores retratados (ver com. de Ap 6:17). Então, a visão volta para a abertura dos selos. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 871.
Silêncio. Uma vez que o sétimo selo será aberto após a segunda vinda, como indicado pelo fato de o texto de Apocalipse 6:12-17 ser uma descrição desse evento, sugerimos que o silêncio no Céu ocorrerá no contexto do juízo final e da conclusão do grande conflito. “Meia hora” refere-se aqui a um período relativamente curto de tempo. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 679.
2-6 Introdução às sete trombetas, que representam juízos sobre os ímpios em resposta às orações dos santos em 6:9, 10 (ver 9:4, 20, 21). Bíblia de Estudo Andrews.
2 Nos dias do AT, a trombeta servia para anunciar acontecimentos importantes e dar sinais em tempo de guerra. Bíblia de Estudo Arqueológica NVI.
3, 4 O texto se baseia no serviço diário do santuário antigo, que ocorria no átrio e no lugar santo (Êx 29:38-42; 30:1-8).
incensário. Braseiro usado para queimar incenso. Bíblia de Estudo Andrews.
6 Sete trombetas. A perspectiva favorecida pelos adventistas do sétimo dia é de que as trombetas retomam, em grande medida, o período da história cristã abrangido pelas sete igrejas (Ap 2-3) e pelos sete selos (Ap 6; 8:1), enfatizando os acontecimentos políticos e militares mais marcantes desse período. CBASD, vol. 7, p. 872.
7 Terra. O flagelo é visto como representativo da invasão do império romano pelos visigodos, sob a liderança de Alarico. Essa foi a primeira das incursões teutônicas ao império romano, as quais desempenharam um importante papel em sua queda final. A partir de 396 d.C., os visigodos dominaram a Trácia, Macedônia e Grécia, na parte oriental do império. Posteriormente, atravessaram os Alpes e saquearam a cidade de Roma, em 410 d.C. Também saquearam boa parte do território que hoje é a França até se estabelecerem na Espanha. CBASD, vol. 7, p. 872, 873.
Terça parte. É provável que signifique uma parte substancial, mas não a maioria. CBASD, vol. 7, p. 873.
8 Mar. A catástrofe anunciada pela segunda trombeta é vista como sendo as depredações dos vândalos. Expulsos de suas moradas na Trácia, por ataque dos hunos, da Ásia central, os vândalos migraram pela Gália (a atual França) e Espanha até a parte romana do norte da África, onde estabeleceram um reino em torno de Cartago. De lá, dominaram o Mediterrâneo ocidental, com uma frota de piratas que saqueavam as costas da Espanha, Itália e até mesmo a Grécia, e atacando navios romanos. O auge de suas depredações ocorreu em 455 d.C., quando pilharam a cidade de Roma por duas semanas. CBASD, vol. 7, p. 873.
10 caiu […] uma grande estrela. Esta declaração é interpretada como uma descrição da invasão e das pilhagens dos hunos, sob a liderança do rei Átila, durante o 5º século. Entrando na Europa, pela Ásia Central, por volta de 370 d.C., os hunos se estabeleceram primeiro no baixo Danúbio [na Romênia, na foz do rio Danúbio]. Três quartos de século depois se mudaram mais uma vez e, por um breve período, devastaram várias regiões do cambaleante império romano. Eles atravessaram o Reno, em 451 d.C., mas foram detidos por uma aliança de tropas romanas e germânicas, em Chalons, no norte da Gália. Após uma curta temporada de saques na Itália, Átila morreu em 453 d.C., e os hunos desapareceram da história. A despeito da breve duração de seu domínio, os hunos foram tão vorazes em suas destruições que o nome deles entrou para a história como sinônimo de extermínio e destruição da pior natureza. CBASD, vol. 7, p. 873.
11 Absinto. Do gr. apsinthos, uma erva bastante amarga, a Artemisia absinthium. Nesta passagem, as próprias águas se transformam em absinto.CBASD, vol. 7, p. 874.
Planta de sabor amargo, uma metáfora para a idolatria (Dt 29:17, 18). Pode significar a apostasia da igreja na Idade Média. Bíblia de Estudo Andrews.
12 Sol. Os corpos celestes são interpretados como representantes dos grandes luminares do governo romano ocidental: seus imperadores, senadores e cônsules. Com a morte do último imperador, em 476, começou a extinção de Roma ocidental […]. Posteriormente, o senado e o consulado também chegaram ao fim. CBASD, vol. 7, p. 874.
12, 13 A quarta trombeta pode descrever a condição do mundo no período pós-Idade Média. A Reforma do século 16 restaurou a Bíblia como regra de fé e ensino. No entanto, a vibrante geração de reformadores foi sucedida por uma escolástica protestante sem vida, caracterizada por polêmicas e controvérsias teológicas. A revolução intelectual europeia dos séculos 17 e 18 levou ao surgimento do racionalismo, do ceticismo, do humanismo e do liberalismo, que, por fim, deram origem ao secularismo. Apesar de seu impacto positivo na ciência, na política, na liberdade religiosa, nas artes e na educação, com sua orientação materialista e negação do sobrenatural, o secularismo gradualmente erodiu a fé cristã e roubou de milhões de pessoas a esperança de salvação. A cena da quarta trombeta descreve assim as terríveis consequências do escurecimento da fonte espiritual da verdadeira luz sob a influência predominante do secularismo. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 684.
13 Águia. Pode-se conceber a águia como um presságio de destruição (ver Mt 24:28; cf Dt 28:49; Os 8:1; Hc 1:8). CBASD, vol. 7, p. 874.
Na Bíblia, águia, ou abutre, é símbolo de juízos iminentes (Dt 28:49; Os 8:1). Isso nos lembra a fala de Jesus, de que, no contexto de Sua vinda escatológica, as águias (ou abutres) se ajuntarão sobre os vadáveres (Mt 24:28). O pior ainda está por vir sobre os habitantes da Terra. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 684.
Meio do céu. Isto é, no zênite, para que todos possam ouvir sua mensagem. CBASD, vol. 7, p. 874.
Ai! Ai! Ai! O ai é repetido três vezes por causa dos juízos que ainda sobreviriam com o toque das três trombetas restantes. CBASD, vol. 7, p. 874.
Dos que moram. Isto é, os ímpios. CBASD, vol. 7, p. 874
[Para uma visão complementar do estudo de Apocalipse 8 à luz do serviço do santuário no AT e outras interpretações quanto às trombetas entre os historicistas adventistas, veja Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 680 – 684.]
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