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APOCALIPSE 4 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS atualizado by Jeferson Quimelli
29 de março de 2025, 0:50
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1582 palavras

Os capítulos 4 e 5 registram vislumbres da glória de Cristo. Aqui nós vemos dentro da sala do trono do Céu. Deus está no trono e orquestrando todos os eventos que João registrará. O mundo não está girando fora de controle; o Deus da criação levará a cabo Seus planos quando Cristo iniciar a batalha final contra as forças do mal. João nos mostra o Céu antes de nos mostrar a terra para que não nos amedrontemos com os eventos futuros. Life Application Study Bible Kingsway.

1-11 O cap. 4 não retrata um evento; em vez disso, faz uma descrição geral da sala do trono. O trono celestial, símbolo da autoridade real, é uma característica central deste capítulo. Deus é digno de adoração porque criou todas as coisas. Bíblia de Estudo Andrews.

No céu. Não “para dentro do céu”, como se João estivesse do lado de fora, olhando para dentro. Uma vez que, olhando de dentro, ele contemplou o trono de Deus, a porta deveria estar aberta para a sala do trono do universo. A sala do trono é identificada com o lugar santíssimo do santuário celestial. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 848.

aberta. A porta já está aberta quando João a vê. Bíblia de Estudo Andrews.

sobe para aqui. Em visão, João ascende ao Céu. Bíblia de Estudo Andrews.

Em espírito. João entra em visão pela segunda vez. Não se sabe quanto tempo se passou entre esta visão e a primeira. CBASD, vol. 7, p. 848.

Quatro vezes no livro de Apocalipse João diz que estava “no Espírito” (1:10; 4:2; 17:3; 21:10). Esta expressão significa que o Espírito Santo estava conduzindo estava lhe dando uma visão – mostrando a ele situações e eventos que ele não poderia ter visto com a mera visão humana.Todas as profecias verdadeiras vem de Deus através do Espírito Santo (2Pedro 1:20, 21). Life Application Study Bible Kingsway.

Pedra de jaspe. Do gr. iaspis. Não se trata precisamente do jaspe atual, mas de uma pedra descrita, pelo naturalista Plínio, como translúcida (História Natural, xxxvii). João recorre várias vezes às pedras preciosas para descrever cores brilhantes, pois a luz do sol reluzindo nas pedras fazia transparecer algumas das cores mais brilhantes que as pessoas de sua época conheciam. Nesse caso, iaspis provavelmente descreve uma luz intensa e resplandecente, mais notável pelo brilho do que pela cor. CBASD, vol. 7, p. 848.

Sardônio. A cordalina ou outra pedra de cor avermelhada. Plínio observa que esta pedra era encontrada em Sardes e, por isso, recebeu o nome da cidade. Nesta passagem, descreve uma luz vermelha brihante. CBASD, vol. 7, p. 848, 849.

Arco íris semelhante, no aspecto, a esmeralda. Isto é, de cor esverdeada. O brilho da luz irrompendo da presença do trono era temperado pela luz verde e suave de um arco-íris em círculo. Esse arco-íris representa a união de justiça e misericórdia que caracteriza o governo de Deus (ver Ed, 115; cf. PJ, 148)CBASD, vol. 7, p. 849.

Símbolo da misericórdia divina após o dilúvio (Gn 9:8; ver também Ap 10:1; Ez 1:28). Bíblia de Estudo Andrews.

Vinte e quatro anciãos. Prováveis representantes da humanidade redimida (ver Mt 27:51-53). Bíblia de Estudo Andrews.

Uma das interpretações defende que a descrição do trono celestial (Ap 4 e 5) deve ocorrer antes do início dos eventos dos sete selos. Assim, se os 24 anciãos eram seres humanos, conclui-se que são pessoas que já estavam no céu nos dias de João. Com frequência eles são identificados com os santos que saíram das sepulturas por ocasião da ressurreição de Cristo (Mt 27:52, 53; cf. Ef 4:8), uma vez que se trata de um grupo que já ressurgiu. A ressurreição principal ainda é futura (1Ts 4:16). Portanto, a presença de seres humanos no Céu não pode ser considerada evidência de que a ressurreição de todos os remidos precederá os acontecimentos retratados nos selos. Outra interpretação compara os 24 anciãos com os 24 turnos do sacerdócio levita. […] Outra sugestão é que os 24 anciãos simbolizam Israel em seu sentido mais pleno. […] Assim, eles podem ser comparados aos 12 patriarcas e aos 12 apóstolos. […] Outros intérpretes afirmam que os 24 anciãos são anjos, não seres humanos. Eles destacam que os anciãos são retratados ministrando as orações dos santos (Ap 5:8), obra que, segundo acreditam, dificilmente seria confiada a homens. CBASD, vol. 7, p. 849.

Sete Espíritos. Referência simbólica ao Espírito Santo. Bíblia de Estudo Andrews.

Veja também Zacarias 4:2-6, onde as sete lâmpadas [castiçais] são identificados com um Espírito. Life Application Study Bible Kingsway.

A referência aos sete espíritos de Deus denota a plenitude e universalidade da obra do Espírito Santo na igreja (1:4) e no mundo (5:6), pois o sete é um número de plenitude. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 666.

Ver com. de Ap 1:4 [É provável que “sete seja uma expressão simbólica de Sua perfeição e também pode subentender a variedade de dons por meio dos quais ele trabalha nos seres humanos (ver 1Co 12:4-11; cf. Ap 3:1). CBASD, vol. 7, p. 808.].  CBASD, vol. 7, p. 849.

5-6 O trono de Deus. O trono é central para tudo o que acontece na cena contemplada por João; ele é mencionado 17 vezes nos capítulos 4-5, e tudo na sala do trono é retratado em relação com o referido trono; […] A centralidade do trono na visão é fundamental para a teologia de toda a cena. O trono de Deus representa Sua autoridade governante sobre o Universo, uma autoridade que é desafiada por um poder inimigo usurpador (Ap 13:2; 16:10). A questão central no conflito contínuo entre Deus e Satanás é sobre quem tem o direito de governar. Apocalipse 4-5 retrata um evento decisivo nesse conflito: a exaltação de Cristo ao trono celestial com resultado de Sua morte sacrificial na cruz do Calvário. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 666.

Mar de vidro. Nos tempos antigos, o vidro era muito mais valioso do que hoje. Aqui, ele representa a aparência transparente e cristalina sobre a qual fica o trono. CBASD, vol. 7, p. 849.

Seres viventes. Do gr. zoa. A palavra zoa não sugere a que espécie de criatura esses quatro pertenciam. No entanto, eles se parecem muito com os que Ezequiel viu (ver com. de Ez 1:5-26) e chama de querubins (Ez 10:20-22). CBASD, vol. 7, p. 850.

Cheios de olhos. Ver Ez Ez 1:18; 10:12. Pode-se compreendê-los como um símbolo da inteligência e vigilância constante dos seres celestiais. Uma vez que o símbolo dos olhos é extraído de Ezequiel, é possível interpretá-lo também com base no pensamento hebraico. Nove vezes no AT, a palavra ‘ayin, “olho”, é usada com o sentido de “cor”ou “brilho”(Pv 23:31; Ez 1:4, 7, 16, 22, 27, 8:2; 10:9; Dn 10:6). Isso sugere que, ao dizer que os quatro seres viventes eram “cheios de olhos”, João estava afirmando que eles tinham um brilho reluzente. CBASD, vol. 7, p. 850.

Os quatro seres viventes são […] os anjos exaltados que servem a Deus como Seus agentes e guardiões de Seu trono, como fica evidente pela forma como a Bíblia muitas vezes retrata Deus sentado no trono entre os querubins (2Rs 19:15; Sl 80:1; 99:1; Is 37:16). A descrição desses seres no Apocalipse é simbólica. Suas asas (Ap 4:8) apontam para sua rapidez em cumprir as ordens de Deus, e seus olhos representam sua inteligência e discernimento. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 667.

Leão, … novilho, … homem, … águia. Aqui, cada um dos quatro seres vivente apresenta uma das quatro faces características de cada querubim da visão de Ezequiel (ver Ez 1:10; 10:14; sobre o significado dos símbolos, ver com. de Ez 1:10). CBASD, vol. 7, p. 850.

Seis asas. Os querubins da visão de Ezequiel tinham quatro asas (Ez 1:6; 10:21), ao passo que os serafins de Isaías contavam com seis (Is 6:2). É possível compreender as asas como indicadoras de velocidade com que as criaturas celestiais executam suas tarefas (cf. Hb 1:14). CBASD, vol. 7, p. 850.

Não têm descanso. Em geral, as pessoas trabalham durante o dia e descansam à noite, mas “não dormita, nem dorme o guarda de Israel” (Sl 121:4). O poder divino que sustenta o universo nunca dorme. CBASD, vol. 7, p. 850.

Nem de dia nem de noite. A noite interrompe a maioria das atividades humanas, mas ela não interfere no preito de louvor incessante a Deus que provém dos seres celestiais. CBASD, vol. 7, p. 850.

Santo, Santo, Santo. Este também é o brado dos serafins na visão de Isaías (ver com. de Is 6:3). Não há motivo válido para considerar que esse louvor triplo subentende uma referência à Trindade, pois é dirigido à presença que se encontra no trono, o Pai. A segunda e  terceira pessoas da Trindade são representadas por outros símbolos (ver Ap 4:5; 5:6). CBASD, vol. 7, p. 850.

A repetição tripla do termo “santo” enfatiza a santidade e onipotência de Deus como manifestada no passado, no presente e no futuro. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 667.

11 Digno. Deus é “digno”de receber louvor de Suas criaturas porque lhes deu vida e tudo o mais que possuem. Ele as fez serem o que são. CBASD, vol. 7, p. 851.

Por causa da Tua vontade. Agradou a Deus criar o universo e dar vida a suas criatura. Ele percebeu que era bom fazê-lo. De Seu ponto de vista, não havia nada de desejável em permanecer sozinho em um universo vazio. Foi de Seu agrado que o universo fosse povoado por seres inteligentes, capazes de apreciar e refletir Seu amor infinito e caráter perfeito. Esse foi o propósito de Deus ao criá-los. CBASD, vol. 7, p. 851.

[…] a essência da verdadeira adoração consiste em recontar e celebrar os poderosos atos de criação e redenção da parte de Deus. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 667.

Deus é adorado por ser o criador. Bíblia de Estudo Andrews.

O ponto central deste capítulo é resumido neste verso: todas as criaturas no Céu e terra louvarão e honrarão a Deus porque Ele é o criador e Sustentador de tudo. Life Application Study Bible Kingsway.

No entanto, a cena do capítulo 4 é apenas uma preparação para a esplêndida ocasião descrita no capítulo seguinte. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 667.


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