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“Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os Seus mandamentos” (v.2).
Estamos vivendo nos últimos dias do grande conflito e, como última igreja de Cristo, somos chamados para fazer parte do Seu remanescente: “os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap.14:12). “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos; ora, os Seus mandamentos não são penosos” (v.3). E “a vitória que vence o mundo” (v.4) é a nossa fé em Jesus, pois Ele mesmo venceu o mundo (Jo.16:33). O batismo de Jesus, representado pela água, e a Sua morte, representada pelo sangue, significam a confirmação da nova aliança entre Deus e Seu povo. Todo aquele que deseja seguir o exemplo do Mestre, e ser batizado seguindo a Sua ordem, encontrará resistência como Ele mesmo encontrou. E a menos que esteja munido da armadura de Deus (Ef.6:10), revelará uma fé frágil que sucumbirá à primeira prova.
Assim como “o Pai, a Palavra”, que é Cristo, “e o Espírito Santo” são um (v.7), fomos chamados a sermos um com o Senhor como Suas testemunhas na Terra. Gosto de pensar que “o Espírito, a água e o sangue” (v.8), representam as três atuações de Deus na vida do cristão:
1. O sangue, quando aceitamos a Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas;
2. A água, com o batismo, o lavar regenerador de Deus no coração e início da carreira cristã;
3. O Espírito, que nos guia a toda a verdade, nos convence do pecado, da justiça e do juízo, levando-nos a uma vida de santificação em Cristo Jesus (Jo.16:8-13).
Estes três “são unânimes num só propósito” (v.8), o propósito de preparar um povo para reencontrar o seu Deus. Todo aquele, pois, que nisto crê, “tem, em si, o testemunho” (v.10). “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no Seu Filho” (v.11). Portanto, se temos o Filho, temos a vida; se, porém, não temos o Filho, não temos a vida (v.12). Quando o apóstolo Paulo declarou: “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl.2:20), ele não declarou ter alcançado o estágio final da perfeição, mas a sua entrega, unida à constante obra do Espírito Santo, inculcava em sua mente a fé firme na fiel promessa: “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt.28:20). Por isso que ele denominou a batalha espiritual de “bom combate” (2Tm.4:7), porque todo aquele que é nascido de Deus e “não vive pecando”, tem como seu fiel guarda Jesus, o Senhor dos Exércitos, “e o Maligno não lhe toca” (v.18).
A oração intercessora terá um papel decisivo nesses últimos dias. Quando um servo ou uma serva de Deus ergue suas súplicas altruístas e empenha-se diariamente a abençoar seus irmãos através de suas orações, sua própria vida recebe um novo fôlego, o Espírito Santo imprime em sua mente o verdadeiro senso de missão e derrama em seu coração o amor de Deus em generosas porções. Não podemos desistir daqueles que Cristo adquiriu com Seu precioso sangue. O “pecado para morte” (v.16) é aquele em que o pecador se recusa a ouvir a voz de Deus e repele o Espírito Santo de sua vida. Aquele que sonda os corações e conhece as intenções nos chama a fazer parte de Seu grande exército, “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef.6:18).
Se “sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno” (v.19), tanto mais precisamos nos firmar nas verdades eternas e perseverar em uma vida de oração. Certamente, somos alvo das orações de alguém, ou de alguns, assim como podemos ser instrumentos de Deus para conduzir pessoas a Cristo por este ministério tão grandioso. O silêncio do suplicante diante dos homens é transformado pelo Espírito em “gemidos inexprimíveis” diante do trono de Deus (Rm.8:26). Façamos uso deste recurso tão grandioso em benefícios! Só a eternidade revelará o seu real alcance. Imitemos o sublime Exemplo: “Tendo-Se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava” (Mc.1:35).
“Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (v.20). Sigamos, pois, os Seus passos.
Pai Celestial, estamos quase chegando ao fim de mais um estudo completo da Tua Palavra. E quão insondáveis são os Teus pensamentos, quão vasta a Tua sabedoria! Não podemos alcançar o real entendimento das Tuas Escrituras se o Teu Espírito não for o nosso instrutor. Concede-nos, ó Deus, por Tua graça e misericórdia, a iluminação do Espírito Santo para que a nossa mente seja dirigida todos os dias para onde Jesus está e ali, no mais Santo lugar, nos unirmos a Ele em Sua obra de purificação. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, exército de oração!
Rosana Garcia Barros
#1João5 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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