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1275 palavras
3 Segundo as próprias paixões. Esses escarnecedores eram semelhantes aos falsos mestres, regidos pelas próprias paixões (cf. 2Pe 2:2, 10). As paixões decidiam a teologia deles. Pessoas de mente sensual não podem desejar o retorno do Santo. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 674.
4 Onde está. Este era um escárnio comum que os justos sofriam no AT (Sl 42:3, 10; 79:10, 115:2). Bíblia de Estudo Andrews.
Vinda. Do gr parousia, palavra comum do NT para o retorno de Cristo (ver com. de Mt 24:3). CBASD, vol. 7, p. 674.
5-10 Pedro responde à quarta objeção (v. 4): de que Jesus não é fiel à promessa e não voltará.O apóstolo o faz se referindo a três ações de Deus por meio de sua palavra: a criação dos céus e da terra (v. 5), o dilúvio (v. 6) e a preservação do mundo até o dia do juízo (v. 7). Isso mostra que “as coisas” não permanecem iguais desde a criação (v. 4) e que a palavra do Senhor tem pode suficiente para cumprir o que promete. Bíblia de Estudo Andrews.
5 isto escapa à sua atenção por sua própria vontade (ARC). Os escarnecedores sabiam do dilúvio, mas deliberadamente escolhiam ignorar a catástrofe e sua mensagem para a humanidade. Assim fazendo, eles fechavam a mente à possibilidade de uma nova intervenção divina, quando Cristo voltar. CBASD, vol. 7, p. 675.
Surgiu da água e através da água. A expressão pode ser traduzida como: “composta de água e por meio de água”. Um dos passos na preparação da Terra como a morada da humanidade foi o ajuntamento das águas em um só lugar (Gn 1:9). Pedro não está tentando descrever a criação em termos científicos modernos, mas explicando o trabalho criativo de Deus para as pessoas de sua época. CBASD, vol. 7, p. 675.
7 Entesourados. Do gr. thesaurizo, “entesourar”, de onde vem thesaurus. O tempo verbal implica que os céus foram e estão sendo preservados. CBASD, vol. 7, p. 675.
Para fogo. […] para que o fogo faça sua destruição, assim como a água fez seu trabalho destrutivo na época do dilúvio (cf. com. de Ml 4:1; 2Ts 1:8). CBASD, vol. 7, p. 675
8, 9 Pedro explica dois motivos para a demora: (1) Deus e os seres humanos têm percepções diferentes acerca do tempo (v. 8), e (2) Deus é paciente conosco, esperando que cheguemos ao arrependimento (v. 9). Bíblia de Estudo Andrews.
8 Um dia. Pedro tem em mente o Salmo 90:4: Deus é eterno, para Ele não há passado nem futuro; todas as coisas são eternamente presentes. Ele não está restrito ao nosso conceito de tempo. Não podemos limitá-Lo à nossa escala de dias e anos. Ao sublinhar esta verdade, Pedro repreende a impaciência e o ceticismo dos escarnecedores, que, ao julgar Deus por seus próprios padrões débeis, duvidam de que Ele cumpra as promessas relacionadas ao fim do mundo. CBASD, vol. 7, p. 677.
10 Virá. No texto grego, o verbo é enfático. O fato de que o dia do Senhor virá é incontestável. CBASD, vol. 7, p. 677.
Ladrão. Do gr. kleptes (vem com. de Jo 10:1). A mesma figura é empregada por Jesus (Mt 24:43), Paulo (1Ts 5:2) e João (Ap 3:3; 16:15) para salientar a imprevisibilidade do retorno do Senhor. Aquele que deseja ser salvo deve estar em paz com Deus antes que chegue o dia do Senhor, pois, naquele grande dia, não haverá oportunidade para arrependimento. CBASD, vol. 7, p. 677.
Elementos. É provável, embora não seja certo, que Pedro fale dos elementos físicos de que o mundo é composto, matéria que vai se “desfazer”, sob os fogos purificadores do último dia. CBASD, vol. 7, p. 677.
11 Visto que. Tendo em vista que todas as coisas ligadas ao pecado devem ser destruídas, cabe àqueles que conhecem a iminência do dia, em que o mundo atual será dissolvido em um holocausto de fogo, ser diligentes em afastar de sua vida todos os vestígios do pecado. CBASD, vol. 7, p. 677.
Tais. Aqui, Pedro revela que sua grande preocupação não é com os eventos, mas com as pessoas, isto é, com a vida de seus leitores. Ele entrou em detalhes sobre os acontecimentos dos últimos dias a fim de lhes mostrar a necessidade imperativa de santidade; então, dedica o restante da epístola para impressioná-los com essa necessidade. CBASD, vol. 7, p. 677.
13 Novos. Do gr. kainos, “novos”, no sentido de diferente, novos em espécie, em vez de neos, que geralmente significa “recente” ou novo no sentido de idade. Pedro antecipa que os céus e a Terra renovados serão purificados de toda imundícia (cf. com. de Ap 21:1). CBASD, vol. 7, p. 678
14 Paz. Ver com. de Rm 5:1. Sem mácula e irrepreensíveis. Comparar com com. de Ef 1:4; Fp 2:15; Ap 14:5. Aquele a quem Cristo encontrar assim certamente estará “em paz”, isto é, imbuído da calma interior que provém da ausência de culpa. Essa pessoa vive em paz com Deus e com os semelhantes. Os falsos mestres vivem numa situação oposta a isso (ver 2Pe 2:13; comparar com o remorso dos ímpios, no com. de Jr 8:20). CBASD, vol. 7, p. 678.
15 tende por salvação a longanimidade. Não que a longanimidade de Cristo seja a salvação, mas que possibilita a salvação. CBASD, vol. 7, p. 678.
Nosso amado irmão Paulo. […] suas palavras demonstram o carinho dele por Paulo a despeito de qualquer diferença de opinião passada (ver com. de Gl 2:11-14). CBASD, vol. 7, p. 678.
A sabedoria que lhe foi dada. Pedro sugere que a sabedoria espiritual de Paulo não lhe era inerente, mas dependia do dom divino, como em todos os crentes. CBASD, vol. 7, p. 679.
16 Certas coisas. Não fica claro a que temas Pedro se refere. No entanto, se a referência for ao tema geral da segunda vinda, esse assunto encontra lugar em todas as principais cartas de Paulo e não há necessidade de uma identificação mais específica. CBASD, vol. 7, p. 679.
Difíceis de entender. Embora estas questões difíceis não sejam identificadas, a maioria dos comentaristas concorda que dizem respeito à frouxidão moral decorrente de má interpretação dos ensinos de Paulo sobre a segunda vinda e sobre a relação do cristão para com a lei, assuntos de destaque em 1 Tessalonicenses e Gálatas. CBASD, vol. 7, p. 679.
Ignorantes. Eles seriam ignorantes em relação aos escritos de Paulo, ou talvez, simplesmente sem instrução e ignorantes nos assuntos espirituais em geral. A religião de Jesus Cristo, quando levada ao coração, refina e cultiva a mente, mas aqueles que rejeitam seus preceitos caem presa de tentações, como aquelas defendidas pelos escarnecedores e falsos mestres. CBASD, vol. 7, p. 679.
as demais Escrituras. Pedro classificou os escritos de Paulo como parte da Bíblia (sobre a inspiração e o escopo da Bíblia, ver 2Pe 1:20, 21; 2Tm 3:15-17). Bíblia de Estudo Andrews.
17 Firmeza. O verdadeiro cristão tem seu próprio fundamento seguro (cf. 1Co 3:10-14) e não deve abandoná-lo por qualquer tipo de liberdade que os mestres licenciosos procurem lhe oferecer. CBASD, vol. 7, p. 680.
18 crescei. Neste texto, Pedro nos lembra da exortação inicial em 1:5-7. O crescimento espiritual é a melhor defesa contra a apostasia. No entanto, para ser eficaz, ele precisa ter duas dimensões: o conhecimento e a experiência da graça. Bíblia de Estudo Andrews.
O crescimento é uma característica do verdadeiro filho de Deus, que deve ocorrer naturalmente, visto que encontrou uma nova vida em Cristo Jesus (cf. 1Co 4:15). Seu objetivo é a semelhança com o caráter perfeito do Senhor e uma mente capaz de reproduzir a mente de Cristo. CBASD, vol. 7, p. 680.
Conhecimento. Pedro se refere a um conhecimento particular, aquele que nos familiariza totalmente com a pessoa, o ofício, o trabalho e o poder de Jesus Cristo. Esse é um conhecimento que pode e deve crescer. A cada dia, o cristão deve crescer na compreensão da missão do Mestre para o mundo e para si mesmo. CBASD, vol. 7, p. 680.
A Ele seja a glória […] eterno. Isto é a Cristo. Ao longo desta epístola, Pedro reafirma de diversas maneiras a divindade de Cristo (cf. 2Pe 1:11, 17; 2:20) e, aqui, no mesmo espírito, faz sua doxologia (cf. com. de Jd 24, 25). CBASD, vol. 7, p. 680.
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