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“Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados” (v.8).
Uma nova vida em Cristo requer abnegação e renúncia do que é mau e dedicação e serviço “na prática do bem” (v.19). Sepultado o velho homem nas águas do batismo, é dado o “start” da vida cristã a fim de que o Espírito Santo conceda doses diárias da pureza de Cristo. O batismo, porém, como um símbolo da morte e ressurreição de Cristo, não é garantia de santidade, mas apenas o início da jornada cristã. Pedro aprendeu esta lição à duras penas. Só compreendeu que não eram as suas obras, mas a perfeita obra do Senhor que o salvaria, quando o cantar do galo o despertou para encontrar o olhar penetrante e perdoador de seu Redentor. Cristo mesmo, após ser batizado, foi levado pelo Espírito ao deserto, de onde saiu vitorioso contra o diabo. Aqueles que entendem o batismo como um fim em si mesmo ou a solução de tudo, geralmente terminam como as sementes lançadas entre pedras ou entre espinhos (Mt.13:20-22), e logo abandonam o evangelho que um dia os cativou.
A exortação de Pedro rompe as barreiras do tempo e chega até nós como uma mensagem tão atual quanto o noticiário de amanhã: “no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus” (v.2). E qual é a vontade de Deus, amados? O apóstolo Paulo nos responde: “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” (1Ts.4:3). Precisamos estudar a Palavra de Deus não para obter informações, mas para sermos por ela transformados. E esta transformação causa estranheza entre aqueles que eram acostumados ao nosso antigo estilo de vida. Alguns compreendem, outros, porém, tornam-se nossos perseguidores. “Por isso, difamando-vos, estranham que não concorrais com eles ao mesmo excesso de devassidão” (v.4). E quer nós, os vivos, quanto aqueles que já morreram, todos tivemos a oportunidade de ser alcançados pelo evangelho (v.6), porque Deus é o mesmo e não muda, desde o princípio (Ml.3:6; Tg.1:17). Só ao Senhor competirá “julgar vivos e mortos [ou seja, aqueles que já morreram e serão ressuscitados]” (v.5) no dia do Seu juízo.
“Ora, o fim de todas as coisas está próximo” (v.7), meus irmãos, e “a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada” (v.17). E o que irá separar os cabritos das ovelhas (Mt.25:32), será justamente o amor e a obediência. Todos aqueles que permitiram que a perfeita obra do Espírito Santo fosse completada, que não a tomaram por mérito próprio, que preferiram se humilhar a revidar, que suspiraram e gemeram “por causa das abominações” que eram cometidas na Terra (Ez.9:4), estes, colocados pelo Rei da Glória à Sua destra, ouvirão: “Vinde, benditos de Meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt.25:34). Estes tiveram “amor intenso uns para com os outros” (v.8), amaram os seus inimigos e, aos seus perseguidores, retribuíram com orações (Mt.5:44). Eis a genuína transformação realizada pela Palavra do Amor!
Amados, “como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (v.10), que nossas palavras e serviço glorifiquem a Deus, “por meio de Jesus Cristo, a Quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!” (v.11). Portanto, não estranhemos “o fogo ardente que surge no meio de [nós]”, dando ênfase a este tipo de coisa (v.12), mas que a alegria que brota de um coração diariamente purificado pelo sangue de Cristo, nos motive a perseverar até alcançarmos a exultante alegria de ver o nosso Salvador regressar e de estarmos com Ele para sempre. “Se, pelo nome de Cristo, [somos] injuriados, bem-aventurados [somos], porque sobre [nós] repousa o Espírito da glória de Deus” (v.14). É melhor sofrermos fazendo a vontade de Deus do que praticando o que não nos convém. Não considere, pois, “sofrer como cristão” (v.16) motivo de vergonha, mas como oportunidade de glorificar “a Deus com esse nome” (v.16).
Nosso Deus e Pai, é inevitável sofrermos quando julgados e perseguidos de forma injusta. A verdade é que o nosso coração se entristece, e sentimos ainda mais saudades de um Deus que nunca vimos e de um Céu que nunca fomos. O nosso Salvador carregou uma cruz que era nossa e morreu a nossa morte para que nEle tenhamos vida, e vida eterna. Então, não Te pedimos que não passemos por aflições, mas Te pedimos que nos conceda a força e a fé necessárias para que possamos perseverar até o fim. Ouve o clamor do Teu povo, Senhor! Pois Te oramos nos méritos e no nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, fieis até o fim!
Rosana Garcia Barros
#1Pedro4 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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