Reavivados por Sua Palavra


AMÓS 6 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
16 de junho de 2024, 0:40
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AMÓS 6 – Desde Amós 1 até o capítulo 5, a mensagem do profeta evolui de uma denúncia geral das nações vizinhas de Israel para uma repreensão incisiva e detalhada do povo de Deus e seus líderes. No capítulo 6, ele enfatiza que a escolha de Israel como povo de Deus traz uma responsabilidade maior de viver de acordo com a justiça divina.

Desde o início, o profeta de Deus condena a opressão dos pobres, a hipocrisia religiosa e a falsa segurança baseada em riquezas. O mais importante e relevante é que através de suas profecias inspiradas, Amós clama por reavivamento resultante de arrependimento visível no comportamento que preza pela verdadeira justiça e retidão.

Não é pecado ser rico; porém, Amós vem combatendo contundentemente a riqueza, a prosperidade e o luxo nas páginas de seu livro. Entenda:

• Em Amós 2:6, Israel é condenado por vender justos por prata e pobres por um par de sandálias, mostrando que a prosperidade e o lucro obtidos à custa da justiça e da dignidade humana é pecado ofensivo a Deus.
• Em Amós 3:10, o profeta denuncia líderes e ricos de Samaria que acumulam riquezas através da opressão, exploração e roubo. Tal riqueza servirão de testemunho contra seus possuidores, pois foi adquirida por meios corruptos e injustos (Tiago 5:1-6).
• Em Amós 4:1 as mulheres ricas de Samaria estão em foco. Amós as delata por oprimirem os pobres e de exigirem que os senhores deles lhes forneçam luxo e bebidas à custa dos vulneráveis.
• No capítulo 5, Amós faz apelo para que a justiça corra como as águas e a retidão como um ribeiro perene (v. 24), contrastando a verdadeira justiça com a falsa segurança da prosperidade material.
• No capítulo 6, Amós foca os ricos que vivem em luxo, à vontade em Sião e Samaria (vs. 1-7). Ele descreve que a vida de indulgência e complacência, deitando-se inclusive em camas de marfim, comendo cordeiros do rebanho e bebendo vinho em taças não é sinal de verdadeira espiritualidade, nem de prosperidade real. Essa prosperidade é vista como sinal de arrogância e desconsideração pelo sofrimento do outros (vs. 7-14), resultando em terrível destruição!

Ricos orgulhosos, arrogantes e corruptos, mesmo altamente religiosos, precisam saber que riquezas e luxos não os protegerão do julgamento divino! – Heber Toth Armí.


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