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JEREMIAS 51 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS – atualizado às 19h05 by Jeferson Quimelli
19 de março de 2024, 0:50
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1469 + 358 palavras

1 Leme-Camai. Do heb leb qamay, “o coração [ou meio] dos que se levantam contra Mim” (ARC), uma descrição muito apropriada dos babilônios em sua rebelião contra o Senhor. CBASC – Comentário Bíblia Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 579.

2 Padejadores. Ou, “quem joeira”. A imagem é o método oriental de separar o trigo do joio depois que os bois trilhavam o grão. A mistura de trigo e joio era lançada ao ar; o grão, sendo mais pesado, caía ao solo, enquanto o vento dispersava o joio. Assim os babilônios seriam espalhados pelo “vento destruidor” dos persas. CBASD, vol. 4. p. 579.

3 O flecheiro. A passagem  pode ser entendida como indicando a facilidade com que os babilônios foram finalmente derrotados. Parece que os inimigos mal se armaram para a batalha. CBASD, vol. 4. p. 579.

5 O Santo de Israel. Ver com. de Is 1:4 [A expressão favorita de Isaías. Ele a emprega 25 vezes, ao passo que todos os outros escritores do AT a usam apenas seis vezes. Quando Isaías viu a Deus pela primeira vez em visão, sentado em Seu trono, também ouviu o coro angelical cantar “santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos” (Is 6:3). O caráter santo de Deus impressionou o profeta de forma profunda… A expressão favorita de Isaías. Ele a emprega 25 vezes, ao passo que todos os outros escritores do AT a usam apenas seis vezes. Quando Isaías viu a deus pela primeira vez em visão, sentado em Seu trono, também ouviu o coro angelical cantar “santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos” (Is 6:3). O caráter santo de Deus impressionou o profeta de forma profunda. Ele reconheceu a Deus como, acima de tudo, um ser santo, e desejou ser semelhante a Ele. A partir de então, a grande tarefa da vida de Isaías era manter diante de Israel a figura da santidade de Deus e a importância de se abandonar o pecado e do esforço para se alcançar a santidade. CBASD, vol. 4. p. 83, 83]. CBASD, vol. 4. p. 580.

6 Fugi. No livro do Apocalipse, o grande poder do anticristo é descrito na imagem da antiga Babilônia (ver Ap 17; 18; ver com. de Is 13:4; Jr 50:1; ver especialmente Ap 18:4). CBASD, vol. 4. p. 580.

7 Copo. Em Jeremias 25:15 a 29, as várias nações são levadas a beber do vinho da ira de Deus, o que indica sua destruição pelo emergente poder do império babilônico. Esse poder, por sua vez, enfim deve beber do mesmo copo. Sob a imagem da antiga Babilônia, João, o revelador, descreve o intoxicante poder e a queda final da Babilônia espiritual (Ap 14:8, 10; 16:19-21; 17; 18). CBASD, vol. 4. p. 580.

11 Medos. … no tempo de Jeremias, os medos ainda eram os maiores na percepção dos povos vizinhos, e o termo medos foi usado para se referir aos povos unidos da Média e da Pérsia na época de Daniel (ver com. de Dn 6:8). CBASD, vol. 4. p. 580.

19 Porção. Os perversos herdam sua porção ou participam dela nesta vida (ver Sl 17:14), mas o próprio Senhor, que criou todas as coisas, é a herança de Seu povo (ver Sl 119:57; 142:5). CBASD, vol. 4. p. 580.

25 Monte que destróis. A referência é nitidamente a Babilônia, mas visto que a cidade estava situada em uma região plana, a expressão deve ser entendida figuradamente como indicando seu grande poder dominante. CBASD, vol. 4. p. 581.

26 Não se tirarão pedras. Este versículo não deve ser tomado literalmente no sentido de que os materiais de construção das ruínas da cidade de Babilônia nunca seriam usados novamente com a finalidade de edificação. Grande parte deles foi tomada para edificar Selêucia, e alguns foram utilizados nos tempos medievais e modernos pelos árabes na construção de várias vilas, que agora estão dentro das fronteiras externas da antiga Babilônia. Este versículo deve ser entendido como uma afirmação figurada de que o antigo império babilônico nuca seria restabelecido e que a cidade acabaria em ruínas e nunca seria restaurada a sua antiga glória e importância (ver com. de Jr 50:12). CBASD, vol. 4. p. 581

27 Ararate. Isto se refere ao reino conhecido nas inscrições assírias como Uruartu, localizado na Armênia Oriental a noroeste do lago Van. Em 2 Reis 19:37 e em Isaías 37:38, o hebraico é traduzido, literalmente, como “terra de Ararate”. … Ciáxares (c. 625-585 a.C.) anexou Uruartu ao império medo. CBASD, vol. 4. p. 581.

Chefes. Do heb. tifsar, possivelmente, do assírio tupsarru, “um escrito em tábuas”, “um escriba”. Em todo o antigo Oriente Médio, o “escriba” indicava muito mais que simplesmente alguém habilidoso na arte da escrita. Os escribas mantinham posições de importância relativamente grande, e o termo utilizado neste versículo significa um oficial militar de alto escalão. CBASD, vol. 4. p. 581, 582.

30 Cessaram de pelejar. Os dois registros cuneiformes da queda de Babilônia não fizeram decididos esforços para se opor à conquista medo-persa. CBASD, vol. 4. p. 582.

31 Um correio. Os v. 31 e 32 retratam a confusão entre os servos do rei quando eles perceberam que os invasores tiveram acesso à cidade supostamente invencível. CBASD, vol. 4. p. 582.

32 Os vaus estão ocupados. Heródoto e Xenofonte … afirmam que os invasores conseguiram acesso ao desviar a água do rio, que cortava a cidade, o suficiente para permitir que as tropas entrassem caminhando pelo leito do rio. CBASD, vol. 4. p. 582.

34 Monstro marinho. Do heb. tannin. Pode haver uma alusão aqui ao sirrush babilônico, uma criatura imaginária numa combinação parecida com um dragão, consagrada ao deus Marduque. Centenas de relevos deste animal em blocos de vidro adornavam a grande Porta de Ishtar, em Babilônia. CBASD, vol. 4. p. 582.

36 Mar. A referência de Jeremias, neste versículo, pode ser ao desvio das águas do Eufrates, meio pelo qual as tropas medo-persas conseguiram entrar em Babilônia (ver com. do v. 32). CBASD, vol. 4. p. 582.

39 Embriagá-los-ei. Heródoto (i.191) declara que “em vista de sua [da cidade] grande extensão, quando foram tomados os que estavam nas fronteiras, os babilônicos que moravam no centro não souberam de nada da captura (pois aconteceu que era uma festa); mas eles estavam dançando na época, e se alegrando, até que receberam alguma informação sobre a verdade. E assim, Babilônia foi tomada” (trad. Henry Cary). CBASD, vol. 4. p. 583.

Eterno. Do heb ‘olam, uma palavra que denota duração tanto para a eternidade quanto para períodos limitados de tempo (ver com. de Êx 21:6). Durante seu estupor alcoólico, os babilônios seriam assassinados e, assim, dormiriam o “sono eterno” da morte. A frase “não acordem” significa que eles não acordariam como fazem os bêbados depois que desaparece o efeito de sua intoxicação. Visto que todos os ímpios levantarão no fim do milênio (Ap 20:5), é necessário atribuir o significado de duração limitada ao ‘olam, neste versículo. CBASD, vol. 4. p. 583.

44 O que havia tragado. Isto é, as nações e despojos que foram reunidos em Babilônia. Quando os persas assumiram o governo, eles permitiram o retorno dos povos cativos e seus ídolos. CBASD, vol. 4. p. 583.

46 Dominador contra dominador. Há evidências de que, não muito depois do tempo de Jeremias, da morte de Nabucodonosor em diante, houve considerável instabilidade, tanto interna quanto externa, antes da queda do império babilônico. O v. 46 reflete o estado de temerosa expectativa que muitos dos babilônios devem ter sentido quando viam seu próprio governo dilacerado por conflitos numa época em que um novo poder vigoroso se erguia para a liderança e domínio internacional (ver vol. 3, p. 30-35). Ao longo da história, é o povo simples que tem sofrido mais severamente com as intrigas e guerras de governantes perversos. O povo de Deus é encorajado a não desfalecer nem temer diante dessas calamidades. CBASD, vol. 4. p. 583, 584.

49 Traspassados os de Israel. Ou, “os mortos de Israel” (NVI). O hebraico aqui permite diversas traduções, dependendo do entendimento de como as frases estejam inter-relacionadas. Além da tradução da NVI, a tradução da NTLH é possível: “Babilônia matou gente em todo o mundo e agora ela cairá porque matou tantos israelitas. CBASD, vol. 4. p. 584.

53 Subisse aos céus. A referência é, possivelmente, aos muros extremamente altos de Babilônia e ao grande templo-torre que ficava no centro da cidade. … O zigurate, ou torre templo de Babilônia, de acordo com uma inscrição cuneiforme contemporânea, se erguia a cerca de 90 metros [altura aprox. de um prédio de 30 andares]. CBASD, vol. 4. p. 584.

59 Indo com Zedequias. Em vista da agitação na parte ocidental que ameaçava romper em ativa revolta contra Babilônia, não seria insensato crer que Nabucodonosor houvesse chamado seu vassalo para a capital para renovar seu juramento de fidelidade (ver PR, 447). CBASD, vol. 4. p. 585.

60 Num livro. Literalmente, “em um livro”. Esta não foi a única cópia da mensagem contra Babilônia. Isto fica evidente pelo fato de o registro não ter sido perdido quando o livro foi atirado ao Eufrates (v. 63). O profeta ou seu secretário Baruque fez uma cópia em um rolo separado de parte das profecias pertinentes a Babilônia e a deu a Seraías quando surgiu a oportunidade de enviá-la a Babilônia. CBASD, vol. 4. p. 584.

63 E o lançarás. Jeremias frequentemente dramatizava suas profecias (ver Jer 13:1-11; 19:1-13; 27:2,3; 43:9, 10). CBASD, vol. 4. p. 584.

64 Até aqui. Com este versículo, termina a profecia de Jeremias. O capítulo final é um epílogo histórico (ver com. de Jer 52:1). CBASD, vol. 4. p. 584.

358 palavras

Jeremias 51 (v. 3-4) diz: ” Não poupem os seus [de Babilônia] jovens guerreiros, destruam completamente o seu exército” (NVI). Ciro conquistou a Babilônia e matou o rei Belsazar, mas não destruiu a cidade de Babilônia e não matou o soldados.

A profecia de Deus é sempre condicional. Se o exército babilônico tivesse resistido e não se rendido aos medos, Ciro teria destruído todos os soldados babilônicos. A cidade da Babilônia continuou existindo até o tempo de Seleuco Nicator. Depois que ele construiu a cidade de Selêucia perto de Babilônia, seus habitantes se mudaram para Selêucia e a cidade de Babilônia se tornou afinal uma ruína como predito por Jeremias (v. 26, 29).

Uma das razões para a punição divina do reino da Babilônia foram as atrocidades desnecessárias cometidas contra Judá e a cidade de Jerusalém (v. 35). Deus usou os reis dos medos para lutar contra a Babilônia (v. 11). Esta mensagem é a repetição de Isaías 13:7. Deus permitiu que Babilônia punisse Judá, mas Babilônia não deveria cometer tamanha crueldade contra Judá, que continuava a ser o povo de Deus e seria perdoado por Ele (Jer 50:20). Eles oprimiram o povo de Judá e não os deixaram voltar à sua terra natal por 70 anos (Jer 50:33).

Outra razão foi o pecado cometido contra o Santo de Israel (v. 5). Os soldados babilônicos – que obviamente não eram sacerdotes – entraram nos lugares sagrados do templo de Deus em Jerusalém, e levaram muitos dos utensílios.

Nos versos 59 a 64 encerra-se a longa profecia contra Babilônia. No quarto ano do rei Zedequias, Jeremias confiou o livro (rolo) desta profecia contra a Babilônia ao sumo sacerdote (Jer 52:24) Seraías, pedindo-lhe que a lesse em voz alta quando todos estivessem na Babilônia, amarrasse nele uma pedra e o jogasse no rio Eufrates. Isso significava que Babilônia afundaria “para não mais se erguer” (v. 64 NVI).

Mesmo para Babilônia, a destruição da cidade foi adiada, pois o aviso era condicional. Da mesma forma Deus é clemente e misericordioso para conosco, esperando por nosso arrependimento para nos salvar de nossa condição pecaminosa.

Deus está sempre desejoso de nos conceder as Suas bênçãos. Existe algo em nós que O impeça de agir assim? Yoshitaka Kobayashi, Japão. Publicado em: https://reavivadosporsuapalavra.org/2014/06/21/


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