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“Ah! Que grande é aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será livre dela” (v.7).
Como diligente estudante das Escrituras, o profeta Daniel entendeu “que o número de anos, de que falara o profeta Jeremias, que haviam de durar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos” (Dn.9:2). Já em idade avançada, Daniel percebeu que chegado era o momento do cumprimento da promessa divina e, com jejum e oração, suplicou a fim de que o Senhor perdoasse os pecados de Seu povo e o levasse de volta a Canaã.
Ainda orava Daniel quando lhe apareceu o anjo Gabriel com revelações de Deus a respeito de eventos futuros. A ele foi revelada a profecia das setenta semanas, ou quatrocentos e noventa anos. Da mesma forma, enquanto Jeremias era inspirado a escrever profecias para curto prazo, também nos deixou revelações que seriam compreendidas “nos últimos dias” (v.24).
Sobre este “tempo de angústia para Jacó” (v.7), comenta o pastor Rafael Rossi: “No auge da perseguição, os fiéis viverão essa angústia que tem suas razões:
1. Medo de serem mortos.
2. Medo de que seus pecados não foram perdoados. Assim como Satanás acusou Jacó, acusará o povo de Deus.
3. Estarão perfeitamente conscientes de sua fraqueza e indignidade. Satanás se esforçará por aterrorizá-los com o pensamento de que seus casos não dão margem à esperança.
4. Medo de não terem se arrependido de todos os pecados.
5. Medo de desonrar o nome de Deus” (Você pode ler o artigo “O tempo de angústia”, na íntegra, no site adventistas.org).
Mas a mensagem de Deus para o Seu remanescente é: “Não temas, pois, servo Meu […] diz o Senhor, nem te espantes […] Porque Eu sou contigo, diz o Senhor, para salvar-te” (v.10 e 11). Os tempos turbulentos em que estamos vivendo e toda a pressão mental exercida, certamente tem sido um período preparatório para o que ainda há de vir. Diante da ameaça de ser morto pelo próprio irmão e de uma mente perturbada pela culpa, Jacó não reconheceu que estava lutando com o próprio Senhor e que seu refúgio estava nAquele com quem mediu forças uma noite inteira. Essa noite será reproduzida quando o povo de Deus, ameaçado de morte e afligido pelas constantes acusações de Satanás, passar por este momento de trevas lutando com Deus em perseverante súplica.
Esse último período de angústia será seguido pelo segundo advento de Cristo, que virá para livramento eterno de Seu povo. Como descreveu Ellen White: “Foi uma hora de angústia assustadora, terrível, para os santos. Dia e noite clamavam a Deus, pedindo livramento […] Como Jacó, estavam lutando com Deus […] Aqueles que haviam zombado da ideia de os santos ascenderem para o Céu, serão testemunhas do cuidado de Deus para com o Seu povo, e contemplarão seu glorioso libertamento” (História da Redenção, CPB, p.407, 408).
“Eis a tempestade do Senhor!” (v.23). Eis que se aproxima o tempo em que serão derramadas “pela Terra as sete taças da cólera de Deus” (Ap.16:1); quando, do Céu, será declarado: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se” (Ap.22:11). Aceitemos o chamado de Deus enquanto há tempo: “eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação” (2Co.6:2).
Pai que está nos Céus, que semelhante a Daniel, examinemos as profecias com diligente cuidado, com oração e jejum, pois aproxima-se o tempo de nossa redenção. Pode ser que muitos de nós tenhamos que dormir o sono da morte antes que venha o fim, mas também podemos a qualquer momento nos deparar com a última grande crise da Terra. Quer vivamos, quer morramos, só queremos estar preparados, Senhor! Ajuda-nos! Concede-nos Teu Santo e Bom Espírito! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, cheios do Espírito Santo!
Rosana Garcia Barros
#Jeremias30 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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