Filed under: Sem categoria
1245 palavras (com destaques em azul)
1 Lareira de Deus. Ou “Ariel”([versão] ARC). Um nome simbólico que se aplica a Jerusalém ou a uma parte dela. Não se conhece a etimologia e o significado desta palavra, e pode ter sido cunhada por Isaías. […] Há a possibilidade de o nome significar “altar de Deus” (ver Ez 43:15, 16, em que a palavra é traduzida como “altar”, na ACF) […] Este e os capítulos seguintes parecem se referir à invasão de Senaqueribe a Judá e ao inútil cerco de Jerusalém. Antes da invasão assíria, Deus deu claras advertências dos terrores que sobreviveriam. Os judeus foram repreendidos pela hipocrisia, teimoso e fracasso em não entender a importância dos eventos anunciados. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 218.
Acrescentai ano a ano. O povo continuava com seu afazeres sem se preocupar com o futuro, como se um ano fosse seguir ao outro sem mudança de rotina de vida prazerosa. Celebravam as festas anuais e continuavam adorando no templo, contudo se envolviam em crime que ameaçavam destruir a nação (ver Is 1:4, 10-13, 21-23). CBASD, vol. 4, p. 218.
2 Porei a Lareira de Deus em aperto. O Senhor pronunciou juízo contra Jerusalém, e a cidade será para Ele como “lareira”- talvez como um “altar” (ver com. [CBASD] do v. 1) sobre o qual seus habitantes seriam o sacrifício. CBASD, vol. 4, p. 218.
3 Acamparei em redor de ti. Jerusalém é retratada como sitiada. Cenas como as descritas nesta passagem aparecem com frequência nas esculturas assírias […] Levantavam-se rampas contra os muros da cidade, e se traziam máquinas de guerra para derrubar as defesas (ver Jr 33:4; Ez 4:2). Essa é uma boa descrição do método usado por Senaqueribe para tomar Jerusalém (ver 2Rs 19:32). CBASD, vol. 4, p. 218.
5 Inimigos. Isto é, os exércitos que cercavam a cidade. CBASD, vol. 4, p. 218.
Num instante. Sobre o inesperado livramento de Jerusalém, ver Is 37:36. CBASD, vol. 4, p. 218.
6 Vem o castigo. Jerusalém será “visitada” (ARC) com castigos divinos. […] Aqui, as palavras podem ser uma representação figurada dos terrores da guerra, ou uma descrição literal de alguma terrível convulsão da natureza que açoitou os exércitos assírios (ver com. [CBASD] de 2Rs 19:35).
7 Como sonho. Um sonho vem e vai rapidamente. As forças assírias desapareceriam como um sonho do qual se acorda (Sl 73:19, 20). CBASD, vol. 4, p. 218.
9 Isaías convida o povo de Jerusalém a fazer uma pausa nas suas atividades para considerar a real natureza de sua situação. CBASD, vol. 4, p. 219.
Cegai-vos. Literalmente, “contemplai [com ansiedade] ao redor e olhai”. CBASD, vol. 4, p. 219.
Bêbados estão, mas não de vinho. Isaías desvia o olhar dos exércitos assírios e se dirige mais uma vez para o povo de Jerusalém. Ele lhes havia transmitido uma mensagem que podia tê-los feito tremer, mas estavam como em um estupor, incapazes de perceber a importância solene da advertência. Haviam perdido a sensibilidade e a razão, não por causa da embriaguez, mas porque estavam tão ocupados com as questões terrenas que não podiam compreender a mensagem celestial […]. CBASD, vol. 4, p. 219.
10 Fechou os vossos olhos. Ver com. [CBASD] de Is 6:9, 10. O povo de Judá andava tateando como cegos, como se em letargia (ver com. do v. 9). Os olhos do entendimento estavam fechados. Os líderes, cuja responsabilidade era guiar os assuntos da nação, tinham perdido todo senso de direção. Os videntes, que profetizavam por dinheiro, estavam completamente cegos. Deus tinha lhes enviado mensagem após mensagem, mas a cada rejeição da luz se tornavam mais cegos, e a percepção da verdade ficou embotada. Nesse sentido é que o Senhor “fechou” os olhos deles (ver com. [CBASD] de Êx 4:21). CBASD, vol. 4, p. 219.
11 Toda visão. Isto é, tudo o que Isaías tinha falado a eles. CBASD, vol. 4, p. 219.
Um livro selado. Era comum que documentos fossem enrolados e selados […]. As mensagens solenes de Isaías não tinham mais valor para o povo de Jerusalém do que se o profeta as tivesse escrito e selado, a fim de que não pudessem ser lidas. Descrença e desobediência tinha impedido de forma tão eficaz que a luz celestial chegasse até eles, que era como se nunca tivesse sido revelada. Para os que se recusam a estudar a Bíblia e a crer em suas solenes advertências, ela é como um livro selado. Os profetas deram ao mundo mensagens inspiradas de luz e esperança, mas hoje, como outrora, o mundo caminha na escuridão porque se recusa a enxergar (ver com. [CBASD] de Os 4:6). CBASD, vol. 4, p. 219.
12 Ao que não sabe ler. Isto é, que professa não compreender os caminhos de Deus, como os videntes do v. 10. Uma pessoa pode ser sábia nas coisas deste mundo, mas analfabeta para as coisas de Deus. Ao mesmo tempo, alguém pode ser um mero novato nos conhecimentos mundanos e, contudo, sábio nas coisas de Deus. Preconceito e descrença fecham os olhos do entendimento espiritual para o que Deus tem revelado com vistas ao esclarecimento e bênção do mundo. CBASD, vol. 4, p. 219.
13 Com seus lábios. O povo de Jerusalém professava religiosidade, mas no coração sequer conhecia a Deus. Assim também era nos dias de Cristo […]; o povo era hipócrita (ver com. [cbasd] de Mt 6:2). A adoração consistia de um ritual desprovido de verdadeira comunhão com o Céu (ver 2Tm 3:5). Imaginavam que o desempenho exterior cumpria os requerimentos divinos e que mereciam o favor divino (ver com. [CBASD] de Mq 6:6-8). CBASD, vol. 4, p. 219.
14 A sabedoria dos seus lábios. Quando o ser humano não leva Deus em consideração, sua sabedoria se torna tolice. Por não amar a luz, é deixado na escuridão (ver 2Ts 2:12; cf. Os 4:6). Essa foi a experiência dos líderes judeus. Escureceram o conselho com “palavras sem conhecimento” (Jó 38:2), e a luz da nação foi condenada a se transformar em trevas. CBASD, vol. 4, p. 219.
15 Quem nos vê? Buscavam esconder a hipocrisia, as motivações e ações, na esperança de que nem o homem nem Deus detectassem seu verdadeiro caráter. CBASD, vol. 4, p. 220.
16 Que perversidade a vossa! Tentavam fazer com que o oleiro seguisse as ordens do barro. Achavam que sua sabedoria era mais do que a do Criador. Esses líderes espirituais eram ateus que, na prática, se mascaravam sob o disfarce da religião. CBASD, vol. 4, p. 220.
17 Dentro em pouco. Isaías não era só profeta de castigos, mas também de esperança. Ele era um verdadeiro otimista; não via apenas a escuridão do presente, mas também, a luz gloriosa do futuro (ver com [CBASD] de Is 9:2). CBASD, vol. 4, p. 220.
18 Os cegos […] as verão. Isaías previu um tempo quando as condições dos v. 10 a 12 seriam revertidas […]. CBASD, vol. 4, p. 220.
22 Já não será envergonhado. Abraão e Jacó aqui representam o verdadeiro povo de Deus. Assim como o Senhor tinha libertado os pais da nação, também libertaria seus descendentes dos inimigos. CBASD, vol. 4, p. 220.
23 Temerão o Deus de Israel. Revela-se a vitória final da justiça. O “tirano” (v. 20) foi reduzido a nada, Israel não seria mais envergonhado (v. 22), e seus filhos, perdido por muito tempo, seriam reconduzidos ao redil. Quando os fiéis d toda a Terra forem levados ao redil, se juntarão a Jacó em adoração e servirão ao Senhor. CBASD, vol. 4, p. 220.
24 Os murmuradores. No tempo de Isaías, como no deserto (Êx 17:2, 7; Nm 14:22; 20:3; Dt 1:27; 6:16; Sl 95:10, 11; 106:25). Isaías proclama que existe esperança até mesmo no coração mais duro e rebelde. CBASD, vol. 4, p. 220.
Hão de aceitar instrução. Muitos que erraram (ver Is 28:7; 29:10-13), escaparão das trevas (Is 29:18) e aprenderão com s experiências pelas quais passaram. Embora a grande maioria do povo não aproveitasse as mensagens de conselho e advertência repetidamente enviadas por meio do mensageiro de Deus, haveria um pequeno “remanescente” (ver Is 1:9, ARC; 11:11, 16; etc.) cujo coração reagiria e se voltaria para o Senhor. CBASD, vol. 4, p. 220.
Compilação e digitação: Jeferson Quimelli
Deixe um comentário so far
Deixe um comentário