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ISAÍAS 13 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
6 de dezembro de 2023, 0:50
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646 palavras

1 Sentença. Ou “carga”. Em sentido técnico, como aqui, “oráculo”, “mensagem solene”. […] Depois de ter transmitido uma série de mensagens contra Judá e Jerusalém, Isaías dirige a atenção a outras nações. Esta seção inclui os cap. 13 a 23. As mensagens não eram destinadas primeiramente às nações às quais fazem referência, mas ao povo de Deus, Israel, a fim de que pudesse entender como Deus lida com as nações. […] No período patriarcal, Babilônia era a grande potência do Oriente. Mas, cerca de 800 anos antes do tempo de Isaías, Babilônia foi ofuscada por nações como Egito, Assíria e o império heteu que ocuparam posições dominantes no antigo Oriente Médio. Embora, nos dias de Isaías, Babilônia fosse um reino vassalo do império assírio, ela começava a recuperar seu poder perdido, e dentro de mais um século se tornaria outra vez a nação principal da Ásia Ocidental. […] Durante os reinados de Sargão e Senaqueribe, Merodaque-Baladã, de Babilônia, se tornou uma série ameaça ao poder assírio. Ele foi expulso de Babilônia várias vezes, mas sempre regressava. […] Enfurecido pelas frequentes revoltas de Babilônia, Senaqueribe, em 689, destruiu a cidade, que foi reconstruída mais tarde naquele século […]. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 160, 161.

2 Alçai um estandarte […] acenai-lhes com a mão. Deus daria um sinal para a destruição da Babilônia. […] Mover as mãos ou acenar era um gesto de ira e ameaçava juízo contra a cidade […]. CBASD, vol. 4, p. 161.

3 Meus consagrados. Ou, “meus dedicados”, pessoas separadas para uma tarefa específica. Os assírios (Is 10:5), os babilônios (Jr 25:9; Hc 1:6) e, mais tarde, os medos e persas (Is 13:17; 45:1-4; cf. Dn 5:30,31) tiveram que desempenhar seus papéis divinamente designados na história. CBASD, vol. 4, p. 161.

Os que com exaltação se orgulham. A Assíria (ver Is 10:7-14) e Babilônia (ver Dn 4:30; 5:20-28) foram orgulhosas e arrogantes ao exercerem o poder dado a elas pelo Céu. CBASD, vol. 4, p. 161.

4 Passa revista às tropas. O exército é revistado para a batalha contra a Babilônia. Deve-se notar que Isaías 13 é intitulado “profecia contra Babilônia” (v. 1), e que em sua totalidade o capítulo é uma previsão literal da queda e desolação d Babilônia histórica. Mas os escritores do NT apresentaram a queda da Babilônia histórica como um tipo da queda da Babilônia simbólica (ver Ap 14:8; 17:16; 18:4; 19:2). Portanto, a descrição dada neste versículo da queda da Babilônia histórica pode também ser considerada uma descrição da queda da Babilônia simbólica com todos os os detalhes aplicados à queda da Babilônia simbólica (sobre o duplo cumprimento de algumas previsões, ver com. [CBASD] de Dt 18:15; e também p. 21, 22). CBASD, vol. 4, p. 161.

5 Os instrumentos. Isto é, os meios usados por Deus para levar juízo sobre Babilônia. CBASD, vol. 4, p. 161.

6 O Dia do SENHOR. Esta expressão ocorre pelo menos 20 vezes nos escritos dos profetas do AT. É sempre empregada com referência ao tempo do juízo divino sobre uma cidade ou nação (em vez de indivíduos), ou ao castigo final dos habitantes de todo o mundo. […] Por outro lado, “o Dia do Senhor” é quando, historicamente, se encerra o tempo de graça de uma cidade ou nação, e, por fim, o destino de todos é fixado para sempre. Durante o “dia da salvação”, pessoas e nações estão livres para exercer o poder que Deus dá para escolher entre o bem e o mal, mas com a chegada do “Dia do Senhor”, a vontade de Deus se torna suprema, não sendo mais limitada pelo exercício da vontade humana. CBASD, vol. 4, p. 161, 162.

Como assolação. Nas Escrituras, “o Dia do Senhor” jamais é mencionado como um tempo quando os seres humanos terão uma segunda chance, outra oportunidade de aceitar a salvação. “O Dia do Senhor” é sempre um dia de juízo, destruição e trevas (ver Jl 1:15 2:1, 2; Am 5:18-20; etc. CBASD, vol. 4, p. 162.

21 Sátiros. Do heb. se’irim, plural de sa’ir, literalmente, “peludo” ou “desgrenhado”. Viso que os bodes são peludos, a expressão “peludo” passou a significar “bode”. […] Conforme usada aqui, sa’ir significa simplesmente “bode [selvagem]”. CBASD, vol. 4, p. 162, 163.

 

Compilação e digitação: Jeferson Quimelli


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