Reavivados por Sua Palavra


AMÓS 3 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
13 de junho de 2024, 0:45
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O castigo iminente contra a maldade de Israel, bem como os juízos contra as demais nações não eram sentenças definitivas, mas alertas proféticos, assim como a trombeta anunciava o conflito e o rugido de um leão contra a sua presa. Quando o profeta Jonas, por exemplo, foi chamado para ir a Nínive, sua mensagem não incluía um apelo ao arrependimento, e sim de juízo: “Ainda em quarenta dias, e Nínive será subvertida” (Jn.3:4). A resposta àquela dura mensagem foi de profundo arrependimento e sincera humilhação diante de Deus. E toda a cidade foi salva de seus pecados. Pessoas que, segundo Deus, não sabiam discernir “entre a mão direita e a mão esquerda” (Jn.4:11). Ou seja, um povo que não tinha o conhecimento de Deus, mas que, ainda assim, O buscou de todo o coração se esforçando por alcançar o Seu perdão e a Sua aprovação.

Uma atitude similar deveria ter acontecido em Israel. Mas diante do castigo vindouro, o povo permanecia em sua letargia espiritual, corrompendo ainda mais suas faculdades e selando o juízo predito. Samaria, capital da nação, havia se tornado a capital da depravação e do luxo. Castelos, casas de verão, casas de inverno e grandes casas ornadas com marfim compunham o cenário de uma sociedade dominada pelos ricos. E nos “altares de Betel” (v.14) eram praticados todos os tipos de rituais detestáveis. Ainda sustentando fazer parte da herança eleita, o coração endurecido do povo permanecia estático e as palavras do profeta uma grave ofensa à sua consciência embotada pelas orgias e estilo de vida depravado.

A triste condição de que “Israel não sabe fazer o que é reto” (v.10) precisa ecoar como uma trombeta em nossos ouvidos, hoje. Temos o velho hábito de estudar os relatos sobre o antigo Israel como se tivessem ficado no passado de um povo rebelde e inconstante. Mas o apóstolo Paulo bem compreendeu a razão desses registros: “Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram” (1Co.10:6). Como Israel de Deus, precisamos dar ouvidos à Palavra do Senhor, revelada a nós através de Seus profetas. A verdade presente para o nosso tempo através das três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12 não é tão fácil de se proclamar quanto os juízos anunciados por Amós. Seu teor inclui um juízo global que está em andamento, um juízo sobre um sistema político-religioso denominado de Babilônia e um juízo final contra todo aquele que “adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão” (Ap.14:9).

Como vemos, não é bem a mensagem de “Deus é amor” que a maioria gostaria de ouvir. Sim, amados, Deus é todo amor! Ele é o próprio Amor (1Jo.4:8)! E é justamente causa desse amor que Ele não pode permitir que o mal se perpetue. É por amor que Ele repreende e disciplina a fim de despertar o Seu povo adormecido (Ap.3:19). Foi por amor que Cristo pagou o preço que jamais poderíamos pagar. E deve ser por amor, a entrega da nossa vida a Ele.

Quando alguém se converte genuinamente e passa a entender a verdadeira natureza do pecado, de como ele entristece o coração de Deus e como também magoa os seus semelhantes, não permanece na prática do pecado. Ainda que na jornada aconteçam momentos de fraqueza, sua alma gemerá as dores de quem enfrenta o grande conflito pessoal: “mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?”. E a maravilhosa resposta vem logo em seguida: “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm.7:23-25).

“O Senhor olha dos céus; vê todos os filhos dos homens; do lugar de Sua morada, observa todos os moradores da Terra” (Sl.33:13-14). O que Ele tem visto ao olhar para a Sua igreja, hoje? Templos bem edificados e ornados com marfim, ou um povo “que vive com integridade, e pratica a justiça, e de coração fala a verdade; que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho; que, a seus olhos, tem por desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao Senhor; que jura com dano próprio e não se retrata; que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente” (Sl.15:2-5)?

Sabem, amados, o que conforta o nosso coração é saber que, através da palavra profética de Ellen White, o Senhor nos revelou de que a Sua igreja pode até parecer que está prestes a cair, mas não cairá. Louvado seja Deus! Que façamos parte, pela graça de Cristo e poder do Espírito Santo, da última igreja que revelará o caráter manso e humilde do Salvador, o único tesouro que Deus leva em conta.

Deus amado, que o Senhor seja o nosso tesouro particular. É certo que temos uma mensagem de juízo para dar ao mundo e não podemos negligenciar tal responsabilidade. Mas também é uma mensagem de esperança a um mundo que Deus amou de tal maneira, com tanta intensidade, que deu o melhor do Céu, Seu Filho amado, para dar vida eterna a todo o que nEle crê. Que essa mensagem primeiro transforme a nossa vida e caráter, então, pelo poder do Espírito, seremos capacitados a dar a mensagem ao mundo como testemunhas de Jesus. Ajuda-nos a darmos ouvidos aos Teus servos, os profetas e batiza-nos com o Espírito Santo! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, mensageiros da esperança!

Rosana Garcia Barros

#Amós3 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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